Desde os tempos mais remotos, o homem sempre usou vários materiais sobre os quais escrevia. Entre eles, destacamos:
PEDRA
TABUINHA DE BARRO/ARGILA
MADEIRA
PAPIRO
VELINO/PERGAMINHO/COURO
Foi empregado no Egito, Síria, Mesopotâmia, Israel e em outros países. Os caracteres (cuneiformes ou hieróglifos) eram gravados.
Material usado, desde tempos imemoriais, na região da Mesopotâmia.
Era bastante usada pelos antigos para escrever.
Era feito de folhas de uma planta, a cyperus papyrus, cujo talo cilíndrico alcança dois metros ou mais.
São termos que designam os vários estágios de produção de um material de escrita feito de peles de animais, que eram curtidas, raspadas e polidas.
Por exemplo, temos o Código de Hamurabi, os textos da Pedra Roseta e da Pedra Moabita.
Os profetas Jeremias (17.13) e Ezequiel (4.1) lançaram mão desse tipo de material.
Dois tipos de cerâmica têm sido encontrados pelos arqueólogos: a seca ao sol e a seca ao forno.
Alguns acreditam que esse tipo de material de escrita foi usado pelos profetas Isaías (30.8) e Habacuque (2.) e por Zacarias, pai de João Batista (Lc 1.63).
Esse talo era descascado e estendido em sentido cruzado, prensado, raspado e polido.
Foi justamente esse material que o apóstolo João usou para escrever o livro de Apocalipse (Ap 5.1) e suas cartas (2Jo 12).
E, até hoje, esse material continua sendo usado largamente no Egito.
Todavia, os termos eram usados intercambiavelmente.
O velino era preparado originalmente com pele de bezerros e antílopes, enquanto o pergaminho de pele de ovelhas e cabras.
Foi usado pela primeira vez na cidade de Pérgamo, na Ásia Menor, no tempo do rei Eumenes II (197-158 a.C.).
Devido à falta de papiro, que recebia do Egito, para formar sua biblioteca, foi-lhe necessário obter um novo material de escrita. O resultado é conhecido como velino ou pergaminho.