Ensino de Geografia na era digital: Uma experiência em sala de aula. ANTONIO GREGÓRIO DA SILVA Área de concentração: Ensino de Geografia e Letramento digital 2014

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Mapa Mental da Leitura da dissertação de mestrado: Ensino de Geografia na era digital: Uma experiência em sala de aula. Autor: ANTONIO GREGÓRIO DA SILVA Área de concentração: Ensino de Geografia e Letramento digital Ano: 2014
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Ensino de Geografia na era digital: Uma experiência em sala de aula. ANTONIO GREGÓRIO DA SILVA Área de concentração: Ensino de Geografia e Letramento digital 2014
  1. Referencial Teórico
    1. Linguagens e códigos Dificuldade/desinteresse pela Leitura
        1. Interpretação textual.
          1. Leitura de Mapas
            1. Pouco interessa aos alunos estudar sobre os Alpes Apeninos ou da Cordilheira do Himalaia, se eles não compreenderem a importância do Planalto da Borborema para a formação do Brejo paraibano. Além de uma boa contextualização, para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem cartográfica, poderemos lançar mão de métodos inovadores de ensino, incluindo a utilização das ferramentas cartográficas digitais a exemplo dos trabalhos realizados por Almeida (2011), Bueno e Colavite (2011), Gonçalves, et al. (2007) e Pereira; Silva (2012).
              1. Análise Geográfica
                1. Revolução Técnica-Científica-informacional
                  1. O espaço se define como um conjunto de formas representativas de relações sociais do passado e do presente e por uma estrutura representada por relações que estão acontecendo diante dos nossos olhos e que se manifestam através de processos e funções. (SANTOS, 1994, p. 43).
                2. Alfabetização cartográfica digital
                  1. É importante que a linguagem cartográfica seja valorizada, estudada e conhecida pelos estudantes. Através dela o aluno interpreta os mapas, orienta-se e estabelece-se a correspondência entre a representação cartográfica e a realidade. (SIMIELLI, 2010, p. 88)
                    1. O “poder” de alterar as fronteiras traçadas pela geografia tradicional, construindo seus próprios mapas, inclusive em 3D, usando a liberdade de imaginação. Acreditamos que nessa “geografia dos poderes”, a leitura do mundo digital através das ferramentas do Google Earth exige maior domínio da linguagem cartográfica.
                      1. A utilização dos recursos disponibilizados pelo Google Earth, apresenta um incremento significativo no ensino de geografia, por meio da inclusão da visão tridimensional que permite o desenvolvimento da percepção espacial do aluno.
                        1. Não apenas o aluno tem dificuldades
                          1. Em cursos ministrados em diferentes cidades do Estado [São Paulo], percebeu-se que boa parte o professorado não domina noções elementares de Cartografia, como: escalas, leitura de legenda, métodos cartográficos, projeções, etc. Consequentemente, esse professor não terá condições de trabalhar amplamente com o mapa, usando-o apenas como recurso visual. (SIMIELLI, 2010, p. 87)
                            1. Alerta aos pais e professores
                              1. Os pais e professores estão na linha de frente. Eles têm a maior responsabilidade e o papel mais importante a desempenhar [...] Em vez de banir as tecnologias ou deixar suas crianças as usarem sozinhos em seus quartos – as duas abordagens mais comuns propostas – pais e professores precisam deixar os Nativos Digitais serem seus guias nesta maneira de viver, nova e conectada. (PALFREY; GASSER, 2011, pp.20-21).
                      2. Caminhos Metodológicos
                        1. Para atender ao objetivo específico do trabalho:
                          1. Compreender a eficácia do uso das TICs no ensino de Geografia, em comparação com o método de ensino usualmente utilizado numa unidade escolar da rede municipal situada na mesorregião do Agreste paraibano.
                          2. Como forma a organizar a aplicação da pesquisa, foram criados dois grupos com 24 alunos em duas turmas para cada turno. Por sorteio, definiu-se que os alunos do turno matutino usariam os computadores (Grupo com Google Earth), enquanto que no vesperal ficaram os alunos usando cópias de mapas impressas em papel (Grupo com mapas).
                            1. Como a pesquisa foi realizada na unidade escolar onde este pesquisador é lotado, o estudo configurou-se como uma pesquisa-ação.
                            2. A coleta de dados realizou-se por meio de uma pesquisa de cunho qualitativo.
                              1. Segundo Mattos (2011, p.34), na pesquisa qualitativa, geralmente utiliza-se de recursos como: “entrevistas (com perguntas aberta e fechadas), história de vida, entrevista oral, estudo pessoal, mapas mentais, estudos observacionais, observação participante ou não”.
                                1. Para a realização desta pesquisa foi escolhida uma escola de médio porte da rede pública municipal do Ensino Fundamental na cidade de Arara(PB).
                                  1. A estrutura física do prédio que abriga a escola dispõe de 12 salas de aulas, além de uma sala de multimídias, uma de leitura e um tele centro de inclusão digital que serve de laboratório de informática.
                                    1. Além das entrevistas informais com os dois professores das turmas, também foram aplicados dois tipos de questionários (Apêndices A e B), ambos com questões fechadas, sendo o primeiro para avaliar o nível de conhecimento e utilização das ferramentas digitais pelos alunos nas aulas de geografia
                              2. Resultados e Discussões
                                    1. No decorrer do ano letivo, o uso das TICs depende da vontade do professor, da disciplina que cada um leciona, da disponibilidade do laboratório, do apoio do monitor de informática e até de fatores externos, como (falta de) manutenção dos equipamentos e da rede elétrica.
                                1. Considerações Finais
                                  1. Durante o transcorrer das aulas práticas na escola, foi possível observar que o grupo de alunos que se utilizou dos mapas em papel estava menos motivado em comparação ao grupo que se utilizou do Google Earth
                                    1. O acesso às redes sociais a partir dos equipamentos de telefonia móvel no espaço interno da unidade escolar, é uma realidade que já perdura há mais de cinco anos. Inicialmente de forma tímida, porém avolumando-se a cada dia numa escala impressionante
                                      1. Constatamos ainda, que no decorrer das aulas práticas para o desenvolvimento deste trabalho, algumas limitações devem ser citadas, para que se possa evitá-las em trabalhos futuros.
                                        1. A primeira refere-se ao número de alunos envolvidos para a realização do projeto. O total de 48 alunos, divididos em dois 93 grupos, sendo um de controle e o outro para experimento, não corresponde à uma amostra ideal para caracterizar, a forma como as TICs poderiam ser implementadas em todas as escolas da rede pública do Estado da Paraíba.
                                          1. Deficiência dos equipamentos no tele centro de inclusão digital, devido à falta de manutenção e oscilação do sinal de internet na escola objeto da pesquisa constituiu também um grande obstáculo que levou a reduzir o número de alunos envolvidos na pesquisa para apenas 12 por turma, quando a ideia inicial era trabalhar com a totalidade dos alunos das turmas.
                                          2. O acesso muito restrito dos alunos ao laboratório de informática, mesmo que este esteja instalado no interior da escola e as constantes ausências dos monitores de informática, responsáveis pelo funcionamento do ambiente
                                            1. Retornando a questão inicial sobre o ensino de Geografia na era digital, partindo de uma experiência na sala de aula, acredito ter cumprido a proposta inicialmente apresentada, entretanto, muito ainda há a ser feito.
                                              1. Nesse sentido, a escola não pode se dar ao luxo de ignorar a existência desses novos espaços de leitura e escrita, bem como as características e especificidades que surgem desse novo cenário.
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