Frequentemente acompanhada de angioedema,
especialmente em crianças e adultos jovens
Causas:
Mediada por IgE
Reação de hipersensibilidade
tipo I: mais comum
Mediada por complemento
Reação de hipersensibilidade tipo III
Atopia não imunológica
Crônica
Duração maior que 6 semanas
Mais comum em mulheres de meia idade
Angioedema em 50% dos casos
Prurido pior a noite
Diagnóstico diferencial
inclui doenças que têm lesões que simulam
urticária mas com algumas características
atípicas, como duração superior a 24 horas,
relativa fulta de prurido ou alteraçõs
epiteliais (p. ex., hiperpigmentação,
hipopigmentação, vesículas ou bolhas, ou
descamação
É um diagnóstico de exclusão
Definição
Lesão circunscrita, eritematosa ou pálida,
nao depressível, geralmente pruriginoso
A área central edemaciada (urtica)
Resulta de vasodilatação e transudação
Edema superficial
Angioedema: edema na derma profunda ou
subcutâneo/submucosa, normalmente nao
pruriginoso que pode ser doloroso ou com sensação de queimação
Podem acometer qualquer parte do
corpo, mas são mais comuns em mucosa
Causas
Imunológicas
Não imunológicas
Físicas
Dermografismo é o tipo mais comum de urticária
física; ele começa de repente após uma terapia
mentosa ou uma doença virai, dura por meses ou anos
e é resolvido espontaneamente.
Placas que aparecem depois de um atrito sobre o
braço do paciente provam o diagnóstico.
Vasculites
Histamina
Avaliação inicial
1. Diferenciar urticária
de picada de inseto
2. Excluir urticária física
3. Definir de aguda ou crônica
4. Analisar possíveis causas
TTO
Primeira linha
Anti-histamínicos H1 (85% dos
receptores da pele) não sedativos
Cetirizina, loratadina ou fexofenadina
Doses altas podem ser necessárias
São estruturalmente semelhantes a atropina, efeitos adversos
anticolinérgicos, boca seca, constipação, tontura e visão turva
A eficácia nao é reduzida com uso prolongado
Metabolismo citocromo P450
Antihistamínicos H1 sedativos
De primeira geração são lipoficos,
tltrapassam barreira hematoencefalica e
causam sonolência
São mais eficazes, utilizados em casos graves
Antidepressivo tricíclico
Doxepina
Metabolismo citocromo P450
Segunda linha
Corticoesteroides orais
Antagonistas dos leucotrienos
Resposta lenta, dias a semanas
Dapsona
Inibidores da calcineurina
Terceira linha
Imunoglobulinas
Metotrexato
Cuidados locais
o prurido é controlado com banhos momos, com
aveia, loções refrescantes que contêm mentol.
Evitar fatores que aumentam o prurido.
TRATAMENTO AGUDO: Nos casos com risco de vida, com angiedema, edema da laringe e da glote, broncoespasmo,
náuseas, vômitos e hipotensão, é indicada a epinefrina solução a 1:1.000 (1 mg/mL), injetando-se via subcutânea de
0,5 a 1 mL, a cada 2 a 3 horas, até melhora dos sintomas. Em casos extremamente graves, usar a via intravenosa,
diluindo 1 mL da solução de epinefrina em 10 mL de solução fisio lógica e aplicando-a lentamente, gota a gota
Após a terapia de urgência, usar corticoides e anti-histamínicos. Administrar corticoide injetável a cada 2 a 3 horas e, mais tarde, corticoide via oral,
como a prednisona, dose inicial de 0,5 a 1 mg/kg, gradualmente reduzida. Si- multaneamente, administra-se anti-histamínico. Com a melhora do quadro,
a dose diária do corticoide é reduzida, porém o anti-histamínico deve ser mantido até uma ou duas semanas após o desaparecimento das urticas.