A religião
permanece viva,
pois o avanço da
ciência não fez a
religião
desaparecer
Não é difícil identificar, isolar e
estudar a religião como o
comportamento exótico de
grupos sociais
Os Símbolos
da Ausência
Comparação entre Animal e Homem
Diz que animais conseguiram
sobreviver ao longo dos
milhares de anos, adaptando
ao meio ambiente, e,
diferentemente dos homens,
eles transmitem sabedoria
para a sobrevivência, sem a
necessidade de palavras e
mestres
O homem para sobreviver necessita
produzir o meio, criar os elementos
culturais e valorizar os símbolos criados,
dando-lhes um valor sagrado.
No fracasso dessa cultura criada pelo homem,
surgiram os símbolos e a religião.
A Aposta
A religião continua seu
caminho, convivendo
entre acusações e
defesas.
Uns, ao lado da acusação,
nos asseguraram que a
religião é uma louca que
balbucia coisas sem nexo,
distribuindo ilusões, fazendo
alianças com os poderosos e
narcotizando os pobres
essas atitudes só ocorrem
no plano científico, onde
normalmente não são
considerados os fatores
relacionados às
experiências com o
sagrado
É justamente com esse
símbolo sagrado que os
oprimidos constroem
suas esperanças e se
lançam à luta
A experiência religiosa, assim,
depende de um futuro.
Outros, pela defesa,
afirmaram que sem
religião o mundo humano
não pode existir
O Exílio
Sagrado
Diferença entre as coisas
do mundo humano e as
coisas da natureza
As coisas da
natureza
independem do
homem
a importância dos
símbolos sagrados
vitoriosos na Idade
Média
Riqueza, Economia e Religião
A Coisa que
Nunca
Mente
Cpmo coisas podem se
transformar em símbolos
filósofos da Idade Média
e os filósofos
empiristas/positivistas
Para os empiristas/positivistas,
o homem não necessita de
religião e ela desapareceria
Revolução Sociológica
“considere os fatos sociais
como se fossem coisas”
Durkheim instaura um novo conceito
de religião enquanto estava
procurava investigar e chegar a
conclusões sobre as próprias
condições para a sobrevivência da
vida social.
As Flores Sobre
as Correntes
Durkhein e Marx
Durkhein fascinado com
o Sagrado
Durkheim mergulha no
passado em busca de respostas
do mundo sacral
Preocupado na
exploração do universo
religioso
Marx desconhecia o mundo
sacral. Desconhecia os valores
morais e espirituais e somente
conhecia a ética do lucro e da
riqueza.
preocupado com as mazelas
sociais, mas relacionando-as ao
lucro obtido pela burguesia em
detrimento do operariado.
A Voz do
Desejo
Os filósofos do
movimento
empiristas/positivistas
acreditavam que a
religião não ia além de
um discurso sem
sentido.
Marx e Durkheim,
achavam que podiam
analisar a religião
através de um ângulo
sociológico
Segundo Feuerback, “a
religião é um sonho da
mente humana” e
deveríamos
compreendê-la da
mesma forma como
analisamos os sonhos
Os sonhos estão
relacionados com
os desejos de
todos nós
As religiões são ilusões que
tornam a vida mais
esperançosa, mais suave, mais
prazerosa, os mais fortes e
urgentes desejos da
humanidade.
A religião
afirma a
divindade do
homem.
O Deus dos Oprimidos
É provável que os
profetas tenham sido os
primeiros a compreender
a ambivalência da
religião
ela se presta a
objetivos opostos,
tudo dependendo
daqueles que
manipulam os
símbolos sagrados
resgatou-se a religião
como instrumento de
libertação dos
oprimidos
O desenvolvimento da ciência das
religiões possibilitou a recuperação
dos fragmentos do passado,
permitindo visualizar a cortina de
interpretações que os vitoriosos
haviam erigido
O desenvolvimento da arte da
interpretação permitiu enxergar,
através do discurso dos vitoriosos,
a verdade acerca dos vencidos
alguns profetas perceberam que até
mesmo os nomes de Deus e os
símbolos sagrados poderiam ser
usados pelos interesses da opressão