A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática.
Pensar historicamente é nunca deixar de lado que
todo produto de uma ação tem um ou mais sujeito em
sua origem, e é decisivo saber quem são esses
sujeitos, pois isso condiciona o sentido da mensagem.
As formas de pensar determinantes, destoam do pensamento histórico.
Exemplo
à visão do escravo como um ser coisificado, incapaz de pensamentos
e ações próprios:
a liberdade teria de ser “doada ou concedida” aos negros
a escravidão caracterizava-se pela “moderação e doçura de que se tem
revestido sempre, e ainda mais nos últimos tempos”
romper com a associação entre subordinação e paralisia ou
passividade.
Uma leitura crítica ou funcional da 10.639
Retirar os jovens do presente continuo é abrir as portas
para a sensibilidade em relação ao passado e a
compreensão da dinâmica do tempo.
Não se lê criticamente como se fazê-lo fosse a mesma coisa que comprar
mercadoria por atacado. Ler vinte livros, trinta livros. A leitura verdadeira me
compromete de imediato com o texto que a mim se dá e a que me dou e de cuja
compreensão fundamental me vou tornando também sujeito.
Quem escreve o que eu leio? O que
eu escolho ler?
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino
Saber que não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades
para a sua própria produção ou a sua construção.
Educar demanda compreender que somos
condicionados, mas não determinados