Um fato muito comum é a existência de núcleos com mesmo número atômico, Z, e diferentes
números de massa. Tais núcleos são conhecidos pela denominação isótopo
decaimento radioativo: ocorre em núcleos pesados
a densidade da matéria nuclear é constante, núcleos contendo números pares de prótons e de
nêutrons são mais abundantes e mais estáveis do que núcleos contendo números ímpares de
prótons ou nêutrons.
A instabilidade nuclear aumenta na mesma proporção do crescimento do número de núcleons, e
pode originar decaimento radioativo e fissão nuclear. O decaimento radioativo é seguido pela
emissão de três tipos de radiação:
partículas alfa, que são núcleos de hélio, 2He4; partículas beta, que são elétrons raios gama,
radiação eletromagnética tipo raios-X.
Os núcleos que apresentam este fenômeno foram denominados, por Marie Curie, radioativos.
Curiosamente, não se tem notícia de decaimento com a emissão de prótons ou nêutrons.
meia-vida do processo: o tempo necessário para que a quantidade de material radioativo
reduza-se à metade
O curie é a quantidade de radiação emitida por 1 g de rádio, o elemento químico descoberto por
Marie Curie.
Rutherford
fez a radiação passar por uma região onde havia um campo magnético e descobriu que
uma parte era desviada para um lado, outra parte era desviada para o lado oposto, e uma
terceira parte não sofria qualquer desvio.
uma parte do feixe era
constituída por
partículas positivas
outra parte era
constituída por partículas
negativas
e a parte que não sofria desvio pela
ação do campo magnético era algo
do tipo raios-X, ou radiação
eletromagnética
explicação
Quando um núcleo emite uma partícula alfa, seu número atômico diminui em duas unidades. Por
outro lado, no decaimento beta o número atômico cresce uma unidade. Portanto, o decaimento faz
desaparecer um tipo de núcleo e surgir outro tipo. Ao final tem-se uma cadeia, iniciando com um
núcleo radioativo e terminando em um núcleo estável (não radioativo).