TEORIA DA DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL

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TEORIA DA DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL
  1. PRECISA DE REVISÃO, POIS:
    1. EXPLICAÇÕES SOCIOLÓGICAS
      1. ELABORAÇÕES UM TANTO SIMPLISTAS, QUE NÃO PROGREDIRAM MUITO ALÉM DO QUESTIONAMENTO DE QUE:
        1. PESSOAS SEMELHANTES:
          1. GOSTAM DE VIVER PRÓXIMAS UMAS ÀS OUTRAS
            1. OU SIMPLESMENTE VIVEM PRÓXIMAS UMAS ÀS OUTRAS?
          2. A COMPLEXIDADE DAS SUAS CONSIDERAÇÕES DERIVAM DA DIFICULDADE DE::
            1. DEFINIÇÃO DE "SEMELHANTE"
              1. E DE DEMONSTRAR SE AS PESSOAS SÃO SIMILARES PORQUE ELAS VIVEM PRÓXIMAS UMAS ÀS OUTRAS OU SE VIVEM PRÓXIMAS PORQUE SÃO SEMELHANTES
            2. EXPLICAÇÕES CONSTRUÍDAS FORA DA TEORIA ECONÔMICA NEOCLÁSSICA NÃO SÃO MENOS SIMPLISTAS NISSO, POIS BASEAM-SE:
              1. E NO COMPORTAMENTO DE MAXIMIZAÇÃO DA UTILIDADE POR PARTE DE INDIVÍDUOS QUE, QUANDO EXPRESSOS NO CONTEXTO DO MERCADO, PRODUZEM DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL
                1. NA SOBERANIA DO CONSUMIDOR
              2. O PROBLEMA RESIDE EM ESPECIFICAR AS RELAÇÕES NECESSÁRIAS ENTRE:
                1. ESTRUTURA SOCIAL, EM GERAL
                  1. E AS DIFERENCIAÇÕES RESIDENCIAIS, EM PARTICULAR
                  2. A MAIORIA DAS TENTATIVAS PARA INTEGRAR A TEORIA SOCIAL E A TEORIA DA DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL TÊM PRODUZIDO, DE FATO, "NÃO UMA ÚNICA TEORIA INTEGRADA, CONECTANDO A DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL AO DESENVOLVIMENTO SOCIAL, MAS SIM, DUAS TEORIAS BEM DIFERENTES, QUE SÃO ACIDENTALMENTE ARTICULADAS NA MEDIDA EM QUE COMPARTILHAM OS MESMOS MÉTODOS OPERACIONAIS."
                    1. A TEORIA DA DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL RARAMENTE FOI SUBMETIDA A UMA ANÁLISE DA PERSPECTIVA MARXISTA
                      1. O MÉTODO MARXISTA, NO ENTANTO, FUNDADO NA FILOSOFIA DAS RELAÇÕES INTERNAS (OLLMAN 1971), É MODELADO PRECISAMENTE PARA FORNECER UMA METODOLOGIA COERENTE PARA RELACIONAR PARTES AOS TODOS E OS TODOS ÀS PARTES (...) ENXERGAR AS COISAS DE MANEIRA RELACIONAL, SOB A FINALIDADE DE QUE A INTEGRIDADE DA RELAÇÃO ENTRE O TODO E A PARTE SEMPRE FOSSE MANTIDA.
                        1. RELAÇÃO ENTRE DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL & ESTRUTURA SOCIAL
                          1. ANÁLISE DAS FORÇAS CRIADORAS DA ESTRUTURA DE CLASSES NA SOCIEDADE CAPITALISTA AVANÇADA
                            1. CLASSES E ESTRUTURA DE CLASSES
                              1. UM PRINCÍPIO CENTRAL DO MÉTODO HISTÓRICO E MATERIALISTA DE MARX É QUE UM CONCEITO COMO "CLASSE" PODE TER UM SIGNIFICADO APENAS EM RELAÇÃO AO CONTEXTO HISTÓRICO EM QUE DEVE SER APLICADO. A TEORIA DAS CLASSES NÃO É, PORTANTO, UMA QUESTÃO DE IDENTIFICAR UM CONJUNTO FIXO DE CATEGORIAS QUE DEVERIAM SE APLICAR A TODOS OS TEMPOS E LUGARES. A VISÃO RELACIONAL DE CLASSE ADOTADA POR MARX CONCENTRA NOSSA ATENÇÃO NAS FORÇAS DA "ESTRUTURAÇÃO DE CLASSE" QUE MOLDAM AS CONFIGURAÇÕES REAIS DE CLASSE
                                1. MARX ARGUMENTA QUE A RELAÇÃO SOCIAL BÁSICA DENTRO DO CAPITALISMO É UMA RELAÇÃO DE PODER ENTRE CAPITAL E TRABALHO. ESSA RELAÇÃO DE PODER É EXPRESSA DIRETAMENTE ATRAVÉS DE UM MODO DE MERCADO DE INTEGRAÇÃO ECONÔMICA. (...) A FORÇA DE TRABALHO DEVE ASSUMIR UM CARÁTER DE MERCADORIA, O QUE SIGNIFICA QUE PODE SER "LIVREMENTE" COMPRADA E VENDIDA NO MERCADO E QUE O TRABALHADOR TEM DIREITOS LEGAIS SOBRE A DISPOSIÇÃO DE SEU TRABALHO. A PROPRIEDADE E O CONTROLE SOBRE OS MEIOS DE PRODUÇÃO CONFEREM AO CAPITAL SEU PODER SOBRE O TRABALHO, UMA VEZ QUE O TRABALHADOR PRECISA TRABALHAR PARA VIVER E O EMPREGADOR DETÉM O CONTROLE SOBRE OS MEIOS DE TRABALHO.
                                2. FORÇA PRIMÁRIA DA ESTRUTURAÇÃO DE CLASSES: A RELAÇÃO DE PODER ENTRE CAPITAL E TRABALHO
                                  1. FORÇAS SECUNDÁRIAS DA ESTRUTURAÇÃO DE CLASSES:: FORÇAS RESIDUAIS E FORÇAS DERIVADAS
                                    1. FORÇAS RESIDUAIS: DERIVAM DE ALGUM MODO HISTORICAMENTE ANTERIOR DE PRODUÇÃO OU A PARTIR DO CONTATO GEOGRÁFICO ENTRE UM MODO DE PRODUÇÃO DOMINANTE E UM SUBORDINADO. ELEMENTOS RESIDUAIS PODEM DESAPARECER COM O TEMPO OU SER TÃO TRANSFORMADOS QUE SE TORNAM QUASE IRRECONHECÍVEIS. MAS ELES TAMBÉM PODEM PERSISTIR. E, NA MEDIDA EM QUE OS RESÍDUOS TRANSFORMADOS SE INCORPORAM À ESTRUTURA SOCIAL DAS SOCIEDADES CAPITALISTAS AVANÇADAS, AJUDAM A EXPLICAR A EXISTÊNCIA DE CLASSES DE TRANSIÇÃO
                                      1. FORÇAS DERIVADAS: AS OUTRAS FORÇAS DA ESTRUTURAÇÃO DE CLASSE DERIVAM DA DINÂMICA DA SOCIEDADE CAPITALISTA. SURGEM DEVIDO ÀS NECESSIDADES GERADAS PELA NECESSIDADE DE PRESERVAR OS PROCESSOS DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL POR MEIO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E MUDANÇAS NA ORGANIZAÇÃO SOCIAL, CONSUMO E SIMILARES. PODEMOS IDENTIFICAR CINCO DESSAS FORÇAS:
                                        1. A) A DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DE FUNÇÃO
                                          1. A EXPANSÃO DA PRODUÇÃO REQUER MELHORIAS NA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO E NAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL, COMUNICAÇÃO, TROCA E DISTRIBUIÇÃO. ESSAS MELHORIAS GERALMENTE SIGNIFICAM UMA CRESCENTE DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DA FUNÇÃO. À MEDIDA QUE A BASE TÉCNICA E ORGANIZACIONAL DA SOCIEDADE MUDA, TAMBÉM DEVE HAVER MUDANÇAS CONCOMITANTES NAS RELAÇÕES SOCIAIS QUE CRIAM O POTENCIAL DE DIFERENCIAÇÃO SOCIAL. A DIVISÃO DO TRABALHO E A ESPECIALIZAÇÃO DA FUNÇÃO PODEM FRAGMENTAR O PROLETARIADO E A CLASSE CAPITALISTA EM ESTRATOS DISTINTOS.
                                          2. B) CLASSES DE CONSUMO OU AGRUPAMENTOS DISTRIBUTIVOS
                                            1. O PROGRESSO DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA PODE SER INIBIDO PELA FALTA DE UMA DEMANDA EFETIVA POR SEUS PRODUTOS MATERIAIS. MARX (GRUNDNSSE, 401-23) ARGUMENTA QUE A CRIAÇÃO DE NOVOS MODOS DE CONSUMO E DE NOVOS DESEJOS E NECESSIDADES SOCIAIS É ESSENCIAL PARA A SOBREVIVÊNCIA DO CAPITALISMO - CASO CONTRÁRIO, A ACUMULAÇÃO DE CAPITAL ENFRENTA UMA BARREIRA INPENETRÁVEL DA DEMANDA FIXA, O QUE SIGNIFICA SUPERPRODUÇÃO E CRISE. MALTHUS NÃO APENAS SUGERE QUE MECANISMOS ESPECÍFICOS PRECISAM SER EMPREGADOS PARA ESTIMULAR O CONSUMO, MAS QUE CERTAS CLASSES DE CONSUMO DEVEM EXISTIR PARA GARANTIR O CONSUMO SUSTENTADO. NESSE CASO, A DIFERENCIAÇÃO SOCIAL SURGE NA ESFERA DO CONSUMO.
                                            2. C) RELAÇÕES DE AUTORIDADE
                                              1. AS INSTITUIÇÕES NÃO MERCADOLÓGICAS DA SOCIEDADE DEVEM SER ORDENADAS DE MODO A SUSTENTAR A RELAÇÃO DE PODER ENTRE CAPITAL E TRABALHO E SERVIR PARA ORGANIZAR A PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO. MARX ARGUMENTA, POR EXEMPLO, QUE A ATIVIDADE COOPERATIVA NA PRODUÇÃO REQUER UMA "AUTORIDADE DIRETIVA". PARA A ECONOMIA COMO UM TODO, ESSAS FUNÇÕES GERENCIAIS ESTÃO EM GRANDE PARTE NA ESFERA DA ATIVIDADE ESTATAL. EM GERAL, A ESTRUTURA DAS RELAÇÕES DE AUTORIDADE É COERENTE COM AS NECESSIDADES IMPOSTAS PELA DINÂMICA DE ACUMULAÇÃO DENTRO DE UM SISTEMA SOCIAL ORGANIZADO AO LONGO DAS LINHAS CAPITALISTAS. A ESTRUTURA DAS RELAÇÕES DE AUTORIDADE PODE, PORTANTO, FORNECER UMA BASE PARA DIFERENCIAÇÃO SOCIAL DENTRO DA POPULAÇÃO.
                                              2. D) CONSCIÊNCIA DE CLASSE E IDEOLOGIA
                                                1. MARX ARGUMENTA QUE UMA CLASSE SÓ SE TORNARÁ UM AGREGADO OBSERVÁVEL DE INDIVÍDUOS QUANDO ENTERRAR TODAS AS DIFERENÇAS DENTRO DELA E TORNAR-SE CONSCIENTE DE SUA IDENTIDADE DE CLASSE NA LUTA ENTRE CAPITAL E TRABALHO. CRIADA. HÁ, POR ASSIM DIZER, UMA LUTA PELA MENTE DO TRABALHO ENTRE, POR UM LADO, UMA CONSCIÊNCIA DE CLASSE POLÍTICA VOLTADA PARA A TRANSCENDÊNCIA DA RELAÇÃO CAPITAL-TRABALHO E, POR OUTRO LADO, SUSTOS DE CONSCIÊNCIA SOCIAL QUE PERMITEM DIFERENCIAÇÕES SOCIAIS CONSISTENTES COM A ACUMULAÇÃO DE CAPITAL E A PERPETUAÇÃO DA RELAÇÃO CAPITAL-TRABALHO. A CULTURA DE MASSA, OU O QUE MARCUSE CHAMA DE "CULTURA AFIRMATIVA", TEM A FUNÇÃO DE DESPOLITIZAR AS MASSAS, EM VEZ DE ESCLARECÊ-LAS QUANTO À VERDADEIRA FONTE DE ALIENAÇÃO NA SOCIEDADE
                                                2. E) CHANCES DE MOBILIDADE
                                                  1. RESTRIÇÕES E BARREIRAS ÀS CHANCES DE MOBILIDADE DÃO ORIGEM A DIFERENÇAS SOCIAIS. NA MEDIDA EM QUE GRUPOS PROFISSIONAIS, POR EXEMPLO, TENHAM MELHOR ACESSO À AQUISIÇÃO DE CAPACIDADE DE MERCADO PARA SEUS FILHOS, UMA "CLASSE" PROFISSIONAL PODE TORNAR-SE AUTOPERPETUADA. UMA VEZ QUE A MOBILIDADE INTERGERACIONAL É LIMITADA, AS DISTINÇÕES SOCIAIS TORNAM-SE CARACTERÍSTICAS RELATIVAMENTE FIXAS NO CENÁRIO SOCIAL E FORNECEM A POSSIBILIDADE DE CRISTALIZAÇÃO DA DIFERENCIAÇÃO SOCIAL NA POPULAÇÃO COMO UM TODO.
                                      2. DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL E A ORDEM SOCIAL
                                        1. A ACUMULAÇÃO DE CAPITAL EM UMA ESCALA PROGRESSIVAMENTE CRESCENTE COLOCOU EM MOVIMENTO UM PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DISTINTO E EM RÁPIDA ACELERAÇÃO. HOUVE UMA FRAGMENTAÇÃO PARALELA DA ESTRUTURA SOCIAL À MEDIDA QUE AS FORÇAS PRIMÁRIAS, RESIDUAIS E DERIVADAS DA DIFERENCIAÇÃO SOCIAL INTERAGIRAM AO LONGO DE UM SÉCULO OU MAIS. QUATRO HIPÓTESES BÁSICAS PARA CONECTAR A DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL À ESTRUTURA SOCIAL PODEM SER ENUMERADAS:
                                          1. 1. A DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL DEVE SER INTERPRETADA EM TERMOS DA REPRODUÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS NA SOCIEDADE CAPITALISTA.
                                            1. 2. AS ÁREAS RESIDENCIAIS (BAIRROS, COMUNIDADES) FORNECEM MEIOS DISTINTOS PARA A INTERAÇÃO SOCIAL, A PARTIR DA QUAL OS INDIVÍDUOS DERIVAM, EM UM GRAU CONSIDERÁVEL, SEUS VALORES, EXPECTATIVAS, HÁBITOS DE CONSUMO, CAPACIDADES DE MERCADO E ESTADOS DE CONSCIÊNCIA.
                                              1. 3. A FRAGMENTAÇÃO DE GRANDES CONCENTRAÇÕES POPULACIONAIS EM COMUNIDADES DISTINTAS SERVE PARA FRAGMENTAR A CONSCIÊNCIA DE CLASSE NO SENTIDO MARXISTA E, ASSIM, FRUSTRA A TRANSFORMAÇÃO DO CAPITALISMO PARA O SOCIALISMO ATRAVÉS DA LUTA DE CLASSES.
                                                1. 4. PADRÕES DE DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL REFLETEM E INCORPORAM MUITAS DAS CONTRADIÇÕES NA SOCIEDADE CAPITALISTA; OS PROCESSOS QUE OS CRIAM E SUSTENTAM SÃO CONSEQUENTEMENTE OS LÓCUS DA INSTABILIDADE E DA CONTRADIÇÃO.
                                              2. A DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL NA CIDADE CAPITALISTA SIGNIFICA ACESSO DIFERENCIAL AOS RECURSOS ESCASSOS NECESSÁRIOS PARA ADQUIRIR CAPACIDADE DE MERCADO. POR EXEMPLO, O ACESSO DIFERENCIAL ÀS OPORTUNIDADES EDUCACIONAIS - ENTENDIDAS EM TERMOS AMPLOS COMO AS EXPERIÊNCIAS DERIVADAS DA FAMÍLIA, VIZINHANÇA GEOGRÁFICA E COMUNIDADE, SALA DE AULA E MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA - FACILITA A TRANSFERÊNCIA INTERGERACIONAL DA CAPACIDADE DO MERCADO E GERALMENTE LEVA À RESTRIÇÃO DAS CHANCES DE MOBILIDADE. A COMUNIDADE É O LOCAL DE REPRODUÇÃO EM QUE A FORÇA DE TRABALHO ADEQUADA AO LOCAL DE PRODUÇÃO É REPRODUZIDA.
                                                1. . SE PERGUNTARMOS DE ONDE VÊM OS VALORES DAS PESSOAS E O QUE OS CRIA, É EVIDENTE QUE A COMUNIDADE FORNECE UM AMBIENTE SOCIAL A PARTIR DO QUAL SISTEMAS DE VALORES, ASPIRAÇÕES E EXPECTATIVAS DISTINTAS PODEM SER TRAÇADAS. A VIZINHANÇA É, POR ASSIM DIZER, A PRINCIPAL FONTE DE EXPERIÊNCIAS DE SOCIALIZAÇÃO. A REPRODUÇÃO DE TAIS SISTEMAS DE VALORES FACILITA A REPRODUÇÃO DE CLASSES DE CONSUMO E DE AGRUPAMENTOS EM RELAÇÃO À DIVISÃO DO TRABALHO, ENQUANTO TAMBÉM FUNCIONA PARA RESTRINGIR AS CHANCES DE MOBILIDADE. A HOMOGENEIZAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS DE VIDA QUE ESSA RESTRIÇÃO PRODUZ REFORÇA A TENDÊNCIA DE SURGIR GRUPOS SOCIAIS RELATIVAMENTE PERMANENTES DENTRO DE UMA ESTRUTURA RELATIVAMENTE PERMANENTE DE DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL.
                                                  1. A DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL NESTA ÚLTIMA ESCALA DESEMPENHA UM PAPEL VITAL NA PERPETUAÇÃO E REPRODUÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS ALIENANTES DA SOCIEDADE CAPITALISTA. NO ENTANTO, NO PROCESSO DE BUSCA DE ESTRATÉGIAS DE AUTOPERPETUAÇÃO, AS FORÇAS DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA CRIAM SISTEMAS DE VALORES, HÁBITOS DE CONSUMO, ESTADOS DE CONSCIÊNCIA E CONSCIÊNCIA POLÍTICA, E ATÉ AMBIENTES INTEIROS CONSTRUÍDOS, QUE, COM O PASSAR DO TEMPO, INIBEM A EXPANSÃO DA ORDEM CAPITALISTA.
                                                    1. EM VEZ DISSO, PORTANTO, DE CONSIDERAR A DIFERENCIAÇÃO RESIDENCIAL COMO O PRODUTO PASSIVO DE UM SISTEMA DE PREFERÊNCIAS BASEADO EM RELAÇÕES SOCIAIS, DEVEMOS VÊ-LO COMO UMA INFLUÊNCIA MEDIADORA INTEGRAL NOS PROCESSOS PELOS QUAIS AS RELAÇÕES DE CLASSE E AS DIFERENÇAS SOCIAIS SÃO PRODUZIDAS E SUSTENTADAS.
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