A raciação, portanto, baseia -se num estoque gênico diferente, causado quer por oscilação genética
(o acaso na transmissão dos genes faz com que um deles se transmita com mais frequência que
outro
A raciação, portanto, baseia -se num estoque gênico diferente, causado quer por
oscilação genética (o acaso na transmissão dos genes faz com que um deles se
transmita com mais frequência que outro
a identificação das “raças” se fez em primeiro lugar a partir de critérios aparentes, para em
seguida ir considerando, pouco a pouco, realidades mais profundas.
a identificação das “raças” se fez em primeiro lugar a
partir de critérios aparentes, para em seguida ir
considerando, pouco a pouco, realidades mais
profundas.
A abordagem morfológica
Eickstedt, por exemplo, define
as raças como “agrupamentos
zoológicos naturais de formas
pertencentes ao gênero dos
hominídeos, cujos membros
apresentam o mesmo conjunto
típico de caracteres normais e
hereditários no nível
morfológico e no nível
comportamental”.
Desde a cor da pele e a forma dos
cabelos ou do sistema piloso, até os
caracteres métricos e não métricos, a
curvatura femural anterior e as coroas e
os sulcos dos molares, foi construído
um verdadeiro arsenal de observações
e mensurações. Deu -se atenção
especial ao índice cefálico, por estar
relacionado à parte da cabeça que
abriga o cérebro.
A abordagem
demográfica ou
populacional
De fato, na identificação de uma
raça, é mais importante a
frequência das características que
ela apresenta do que as próprias
características.
a sistemática genética: distribuição dos grupos
sanguíneos A, B e O, combinações do fator Rh,
gene da secreção salivar, etc.
O hemotipologista também leva em conta
a anatomia, mas no nível da molécula.
o, os marcadores sanguíneos obedecem à lei do tudo ou
nada. Uma pessoa é ou não do grupo A, tem fator Rh+ ou
Rh - e assim por diante.
o sistema ABO
hemoglobina C
o caso dos homozigotos, a hemoglobina S (Hb S) é um
elemento de adaptação à presença de Plasmodium
falciparum, responsável pelo paludismo. O estudo dos
hemótipos em grandes áreas permite o traçado de curvas
isogênicas que mostram a distribuição geográfica dos
fatores sanguíneos por todo o mundo.
e hereditariedades similares
origem às
variantes Homo
erectus, Homo
neanderthalensis
e o mais antigo
Homo sapiens.
a espécie humana parece uma rede de territórios genéticos
s fenótipos africanos é sinal de uma evolução particularmente longa desse
continente
Com certeza, a história da África não é uma história de “raças”. Contudo,
para justificar uma certa história, abusou-se demais do mito
pseudocientífico da superioridade de algumas “raças”.
REFERENCIA : História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África / editado por Joseph Ki
-Zerbo. – 2.ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010.