DIMINUIÇÃO DA CONTAGEM DE PLAQUETAS COM
AUMENTO NA PRODUÇÃO NA MEDULA OSSEA
1- Pseudotrombocitopenia (artefatual). 2- Destruição periférica
acelerada. 3- Diminuição de sua produção pela medula óssea. 4-
Trombopoiese ineficaz. 5- Distribuição anormal – maior sequestro
esplênico.
APRESENTA-SE AGUDA E CRÔNICA
AGUDA: CRIANÇAS (MENOR QUE 5
ANOS) AUTOLIMITADA, GERALEMTE
PÓS VIRAL OU PÓS VACINA
CRÔNICA :IDOSO E ADULTOS
PACIENTE ASSINTOMATICOS
COM PLAQUETAS >50.000
mm3
QUADRO CLÍNICO
*ASSINTOMATICO * APARECIMENTO DE
PETEQUIAS, ESQUIMOSES OU PÚRPURAS *
SANGRAMENTO ATIVO DE MUCOSAS (NASAL E
GENGIVAL) * SANGUE NAS FEZES E URINA
(1) glicocorticoides ( PREDINISONA 2- 4 SEMANAS) (2)
imunoglobulina humana intravenosa (IVIG) POR 1-2 DIAS
(3) imunoglobulina anti-D DOSE ÚNICA
Pacientes assintomáticos, ou que apresentam sangramento apenas cutâneo e
pouco expressivo, SEM FATORES DE RISCO : Deve-se evitar a prática de esportes
de contato e o uso de medicamentos com ação antiplaquetária ou
anticoagulante
Antes de prescrever Ig anti- -D temos que nos
certificar de que o paciente não é portador de
autoanticorpos anti-hemácia (o Coombs direto tem
que ser negativo). Se o Coombs direto for positivo,
a Ig anti-D é contraindicada, pois há risco de
hemólise grave
A transfusão de plaquetas é contraindicada,
exceto se houver hemorragia grave
Se houver sangramento agudo grave : : (1) pulsoterapia com
metilprednisolona (30 mg/kg/dia IV, por 3-5 dias); (2) IVIG com ou
sem Ig anti-D; (3) transfusão de plaquetas.
ADULTO
- ESPLENECTOMIA - RITUXIMAB - IVIG 1g anti-D
-AGONISTAS DO RECEPTOR DE TROMBOPOIETINA
DIAGNOSTICO LABORATORIAL
(1) ESFREGAÇO PERIFÉRICO DEMONSTRANDO NÚMERO REDUZIDO DE
PLAQUETAS, AUSÊNCIA DE ESQUIZÓCITOS, BLASTOS OU QUALQUER
OUTRO ACHADO QUE APONTE PARA OUTRA ETIOLOGIA DA
TROMBOCITOPENIA; (2) AUSÊNCIA DE CAUSAS SECUNDÁRIAS DE PTI
(DROGAS, HIV, LES, LLC)
O ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA TEM 3 SITUAÇÕES PRINCIPAIS: (1) PACIENTES COM > 60 ANOS DE IDADE,
PARA DESCARTAR A POSSIBILIDADE DE MIELODISPLASIA (QUE PODE CURSAR APENAS COM
PLAQUETOPENIA, SEM OUTRAS ALTERAÇÕES); (2) QUANDO EXISTEM SINAIS E SINTOMAS SUGESTIVOS DE
OUTROS DIAGNÓSTICOS, COMO LEUCEMIA OU LINFOMA; (3) QUANDO A PTI É REFRATÁRIA AO
TRATAMENTO
PTI SECUNDÁRIA : - PTI INDUZIDA POR DROGAS
2- TROMBOCITOPENIA GESTACIONAL 3- PTI NO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
TROMBÓTICA (PTT)
A PTT é caracterizada pela oclusão trombótica disseminada
da microcirculação, levando à síndrome de anemia
hemolítica microangiopática (com esquizócitos na periferia),
trombocitopenia, sintomas neurológicos, febre e
insuficiência renal.
-mal-estar e fraqueza, seguidos por um quadro neurológico variável:
cefaleia, paralisia de pares cranianos, afasia, hemiparesia, confusão
mental, torpor, coma e crise convulsiva.
EXAME FISICO
são comuns a púrpura (petéquias e
equimoses) e mucosas descoradas e
ligeiramente ictéricas
DIAGNOSTICO LABORATORIAL
Uma série de alterações geralmente é encontrada: anemia,
leucocitose neutrofílica moderada, com algum desvio para
esquerda, trombocitopenia (quase sempre < 50.000/mm3 )
O esfregaço do sangue periférico revela o achado clássico dos
esquizócitos (fragmentos de hemácia) – um dos critérios mais
importantes para o diagnóstico da síndrome.
O sedimento urinário (EAS) mostra hematúria e proteinúria.
DIAGNOSTICO
Diagnostico clinico, porém pode ser confirmado por biópsia
(pele, gengiva, medula óssea) em 50% dos casos. O achado
característico é representado pelos depósitos hialinos
subendoteliai
TRATAMENTO
O mecanismo terapêutico da plasmaferese provavelmente
reflete a retirada dos multímeros do fvW de alto peso, dos
fatores pró-agregantes e de imunocomplexos circulantes
A plasmaferese deve ser realizada retirando-se
diariamente todo o plasma do paciente (40 ml/ kg),
trocando-o por unidades de plasma fresco congelado.
a transfusão de plaquetas é formalmente
CONTRAINDICADA na PTT, pelo risco de
aumentar a formação dos microtrombos
SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA (SHU)
Formação de pequenos coágulos de sangue por todo
o corpo, que bloqueiam o fluxo de sangue para
órgãos vitais como o cérebro, o coração e os rins.
DIAGNOSTICO
O diagnóstico deve ser suspeitado pela tríade clássica: 1-
Insuficiência renal aguda oligúrica 2- Trombocitopenia 3-
Anemia hemolítica microangiopática
MANISFESTAÇÃO CLINICA
Vômitos e diarreia. Muitas vezes, a diarreia é sanguinolenta. Os principais
sintomas de complicações da SHU se relacionam a coágulos sanguíneos que
se desenvolvem nos rins, causando danos em geral graves que muitas vezes
progridem para insuficiência renal, exigindo diálise.
A síndrome hemolítico-urêmica ocorre geralmente após uma infecção intestinal resultante da ingestão de
alimentos contaminados com Escherichia coli O157:H7 ou outras bactérias produtoras de toxina.
TRATAMENTO
- Diálise renal as vezes, - medicamento eculizumabe ( O
eculizumabe é um medicamento que suprime o complemento, um
componente do sistema imunológico. Ele reduz a taxa de danos
renais e, em algumas pessoas, pode restaurar rapidamente a
função renal.
DIAGNOSTICO LABORATORIAL
A hemólise é comprovada pelo aumento de
reticulócitos e a microangiopatia é confirmada pelo
esfregaço de sangue periférico, que revela “hemácias
em capacete” e fragmentos de hemácia (esquizócitos).
A enzima LDH (lactato desidrogenase) costuma estar
elevada.
MANEJO TERAPEUTICO DE UREGÊNCIA PARA AS TROMBOCITOPENIAS
SANGRAMENTO E PLAQUETAS ABAIXO DE 10.000/ul -PREDNISONA 2 MG/KG OU METILPTRDNISONA 1G IV POR 3 DIAS
-IMUNOGLOBULINA IV DE 0,5 A 1,0/KG/DIA -TRANSFUSÃO DE PLAQUETAS EM GRANDES QUANTIDADES (NUNCA SEM
SER NA EMERGENCIA PORQUE VOCE TERA UMA QUEDA PLAQUETARIA - PLASMAFÉRESE PODE SER CONSIDERADA
(VOCÊ TROCA O PLASMA DESSE PACIENTE , ENTÃO VAI REMOVER OS ANTICORPO QUE ESTÃO CIRCULANDO TENTANDO
MINIMIZAR OS EFEITOS DA PÚRPURA)