Influenciada pelo anti-racismo na
África e nos Estados Unidos
Mobilização um ano depois da
abolição da escravatura: 1888
Primeira fase (1889-1937)
Segunda fase (1945-1964)
Terceira fase (1978-2000)
Primeira fase: Métodos de luta, por exemplo, a
criação de agremiações negras, palestras, atos
públicos e publicações de jornais
O movimento com maior expressividade foi a Frente Negra Brasileira (FNB) -
1931. 20 membros, além de milhares de associados e simpatizantes.
Representatividade política e social. A nova fase durou pouco tempo,
estendeu-se até 1937 devido à decretação do Estado Novo (Getúlio Vargas).
Segunda fase: foco no teatro, na imprensa, nos
eventos acadêmicos e sensibilizar o povo branco para
os problemas enfrentados pelos negros no país
Terceira fase: manifestações públicas, imprensa,
formação de comitês de base e movimentos nacionais
Alguns dos Movimentos que fizeram história: Sociedade Progresso
da Raça Africana(1891), Clube 28 de Setembro (1897) Clube 13 de
Maio dos Homens Pretos (1902), Centro Literário dos Homens
de (1903), Sociedade Propugnadora 13 de maio (1906) Centro Cultural
Henrique Dias (1908)
Movimento
Estudantil
1710 - Quando mais de mil soldados franceses
invadiram o Rio de Janeiro, uma multidão de
jovens estudantes de conventos e colégios
religiosos enfrentou os invasores, vencendo-os e
expulsando-os
1786 - Doze estudantes brasileiros residentes
no exterior fundaram um clube secreto para
lutar pela Independência do Brasil. Alguns
estudantes desempenharam papel fundamental
para o acontecimento da Inconfidência Mineira.
1827 - Foi fundada a primeira faculdade brasileira, a
Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Este foi o
primeiro passo para o desenvolvimento do movimento
estudantil, que logo integrou as campanhas pela Abolição
da Escravatura e pela Proclamação da República.
1897 - Estudantes da Faculdade de Direito da
Bahia divulgaram, através de um documento
escrito, as atrocidades ocorridas em Canudos
(BA)
1901 - Fundação da Federação de
Estudantes Brasileiros, que iniciou o
processo de organização dos estudantes
em entidades representativas.
1914 - Estudantes tiveram participação
significativa na Campanha Civilista de Rui
Barbosa, ocorrida em meados do século 20, e na
Campanha Nacionalista de Olavo Bilac,
promovida durante a 1ª Guerra Mundial.
1932 - A morte de quatro estudantes (MMDC –
Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) inspirou
a revolta que eclodiu na insurreição de São
Paulo contra o Governo Central (Revolução
Constitucionalista).
1937 - Criação da União Nacional dos
Estudantes (UNE), a entidade brasileira
representativa dos estudantes
universitários.
1952 - Primeiro Congresso Interamericano de Estudantes,
no qual se organizou a campanha pela criação da Petrobrás
– “O Petróleo é Nosso”.
1963/64 - Os estudantes foram responsáveis por um
dos mais importantes momentos de agitação cultural
da história do país. Era a época do Centro Popular de
Cultura (CPC) da UNE, que produziu filmes, peças de
teatro, músicas, livros e teve uma influência, que
perdura até os dias de hoje, sobre toda uma geração.
1964 - Em 1º de abril, o Golpe Militar derrubou
o presidente João Goulart. A partir daí foi
instituída a ditadura militar no Brasil, que durou
até o ano de 1985. Neste período as eleições
eram indiretas, sem participação direta da
população no processo de escolha de
presidente e outros representantes políticos.
Os estudantes formavam uma resistência
contra o regime militar, expressando-se por
meio de jornais clandestinos, músicas e
manifestações, apesar da intensa repressão.
1968 - Em março, morre o estudante Edson Luís,
assassinado por policiais no restaurante Calabouço, no Rio
de Janeiro. No congresso da UNE, em Ibiúna, os
estudantes reuniram-se para discutir alternativas à
ditadura militar. Houve invasão da polícia, muitos
estudantes foram presos, mortos ou desapareceram,
evidenciando a repressão e a restrição à liberdade de
expressão que eram características desse período. Em
junho deste ano ocorre a passeata dos Cem Mil, que reuniu
artistas, estudantes, jornalistas e a população em geral, em
manifesto contra os abusos dos militares. Em dezembro,
durante o governo do general Arthur da Costa e Silva, foi
assinado e decretado o Ato Institucional número 5 (AI-5)
que cassou a liberdade individual, acabando com a
garantia de Habeas Corpus da população.
1979 - As entidades estudantis começam a ser
reativadas. Acontece a primeira eleição por voto
direto na história da UNE, quando é eleito o
presidente baiano Rui César Costa e Silva.
1984 - “1,2,3,4,5 mil. Queremos eleger o presidente
do Brasil!!!” Diretas Já! – movimento da população,
com participação fundamental dos estudantes e
dos políticos progressistas, para a volta das
eleições diretas para presidente no Brasil. O
congresso votou a favor das eleições indiretas e
Tancredo Neves foi nomeado presidente para o
próximo mandato (a partir de 1985). Ficou decidido
que as próximas eleições, em 1989, seriam diretas.
Depois de 34 anos de eleições indiretas Fernando
Collor de Melo é eleito presidente.
Movimento Feminista
Direitos iguais à homens e
mulheres.
Primeira fase: Século XIX e XX. Grã-Bretanha e
Estados Unidos. Promoção de direitos políticos,
oposição aos casamentos arranjados e à
propriedade de mulheres e filhos pelos seus
maridos. Final do século XIX, foco principal: Direito
da mulher ao voto
Segunda fase: Metade da década de 1960 até
final de 1980. Fim da discriminação e completa
igualdade entre os sexos. encorajando as
mulheres a serem politizadas e combaterem as
estruturas sexistas de poder. “Liberação das
mulheres”. Estados Unidos: Protestos Feministas,
como a famosa queima de sutiãs
Terceira fase: Começou na década de 1990, para
corrigir as falhas do movimento anterior.
Discussões sobre o que era melhor para as
mulheres, em questões relativas à questão cultural,
social e política da cor, principalmente a
participação da mulher negra na sociedade
Movimento Operário
Brasileiro
Operários lutando pelos seus direitos e interesses