A fração elástica da deformação aparece
devido a variações do ângulo e à distância de
ligação entre os átomos da cadeia polimérica
(tanto da principal quanto de grupos laterais).
A fração plástica ocorre por causa do atrito entre
as cadeias poliméricas. Isso faz com que o polímero
demore um tempo finito para responder à
solicitação, gerando uma defasagem entre a
solicitação e a resposta.
ESTADO VÍTREO: T abaixo da Tg. Cadeias poliméricas com baixo nível
energético, não apresentam mobilidade. Resposta a solicitações
preferencialmente elástica. Componente plástica minoritária. O
polímero é frágil e rígido.
ESTADO BORRACHOSO: T entre Tg e Tm. Nível energético suficiente para para
fornecer mobilidade somente a fase amorfa. Fase cristalina rígida.
Quanto maior a fração volumétrica cristalina, maior será a contribuição
elástica. Comportamento semelhante ao da borracha vulcanizada.
ESTADO VISCOSO: T acima da Tm. Tf termo incorreto pois nem todos fundem.
Material apresenta alto nível energético, com muita mobilidade as cadeias.
Resposta plástica predominante contendo resposta elástica minoritára.
Facilita processamento.
MODELOS DE
VISCOELASTICIDADE
MOLA IDEAL DE HOOKE Sólido. elástico perfeito. Deformação
instantânea, sem atrito interno. Aumento da energia
potencial. Alteração ângulo e distância entre as ligações
carbono-carbono da fase amorfa e/ou cristalina. Há variações
na distância entre macromoléculas também. REGIME
ELASTICO NÃO DISSIPATIVO.
FLUIDO IDEAL DE NEWTON. Coeficiente de viscosidade
independente da taxa de cisalhamento. Processo de
escoamento é irreversível. Toda energia absorvida no
escoamento é absorvida. REGIME PLÁSTICO.