O termo cadeia alimentar refere-se à
sequência em que se alimentam os
seres de uma comunidade
Cenoura → Coelho → Raposa → Leão
Ou seja, representa as relações dos
alimentos e a obtenção de energia
em um ecossistema
Autotróficos
Produtores
Produz o próprio alimento
Heterotróficos
Consumidores
Não produz o próprio
alimento
Consumidores
primários
Formado por seres heterotróficos
e herbívoros, ou seja, que
sobrevivem dos produtores
Consumidores
secundários
Animais carnívoros que comem os consumidores
primários, ou seja, ele se alimenta dos animais
herbívoros
Consumidores terciários
São os animais que consomem os animais
secundários, esse grupo é formado por seres
carnívoros capazes de se alimentar de outros
animais carnívoros
Teias alimentares
Em uma comunidade, o conjunto de
cadeias alimentares interligadas
forma uma teia alimentar
Se completa com os decompositores
quebrando e oxidando matéria orgânica
para obter energia e devolvendo ao
ambiente sais minerais que serão
reaproveitados pelos vegetais
Os fungos, as bactérias e os protozoários
constituem o grupo de decompositores e
são denominados organismos
heterotróficos, pois dependem da matéria
em decomposição para continuar
sobrevivendo
Na teia alimentar é possível
também separar cada fase de
acordo com o nível trófico, em
outras palavra, os seres são
classificados de acordo com o
habitat, alimentação e outras
características próprias
É importante ressaltar que cada ser vivo dentro de uma cadeia
alimentar pode estar em um nível trófico, mas, na teia, pode
ocupar diferentes posições. O homem, ao comer um vegetal,
por exemplo, comporta-se como um consumidor primário e,
ao se alimentar de um herbívoro, comporta-se como um
consumidor secundário
Desequilíbrio nas
cadeias alimentares
Fatores naturais como tempestades e
temperaturas extremas, entre outras, podem
causar desaparecimento de determinadas
populações e, tendo em vista a complexa ligação
existente entre os seres vivos, tal fato pode levar
a um desequilíbrio nas cadeias alimentares
Além dos fatores naturais, as atividades humanas
após a descoberta do fogo, o desenvolvimento da
agricultura e principalmente a industrialização,
grandes alterações em praticamente todos os
ecossistemas terrestres e aquáticos. O modelo de
desenvolvimento adotado pelo homem tem se
mostrado altamente impactante e insustentável
Desmatamento excessivo, pesca e caça predatória, introdução de
compostos tóxicos no ar, na água e no solo, utilização de
compostos radioativos, grande produção de resíduos sólidos, etc
Muitos destes compostos tóxicos tendem a ser
absorvidos por organismos e passam a acumular-se
tanto no próprio organismo (bioacumulação) como
também na cadeia alimentar (biomagnificação),
sendo que o próprio homem ocupa uma posição de
predador de topo de cadeia e, portanto, é altamente
prejudicado por esses compostos
Cadeias alimentares
terrestres e aquáticas
Condições especiais resultantes das
diferentes propriedades físicas e químicas
da água com relação ao ar direcionam a
adaptação dos organismos marinhos e
terrestres
Essas diferenças no material estrutural e
estoque de energia implicam em diferenças
nos compostos bioquímicos dominantes nos
organismos em ambos os ambientes
Seres aquáticos tendem a ter as proteínas como
material orgânico dominante enquanto que no
ambiente terrestre o principal material passa a ser o
carboidrato. Como consequência dessas diferenças
temos crescimento mais rápido, com pouco estoque
energético e vida mais curta dos animais aquáticos
em relação ao terrestres
A formação das cadeias alimentares nesses dois
ambientes também são muito diferentes. No ambiente
terrestre temos predominantemente grandes
produtores com herbívoros também de grande porte,
como os ruminantes por exemplo. No ambiente
aquático a fotossíntese é realizada em sua maior parte
por seres microscópicos levando ‘a ocorrência de
herbívoros também muito pequenos
Devido a essas diferenças morfológicas e estruturais temos
mecanismos de alimentação, entre eles a filtração, dominantes no
ambiente aquático e praticamente inexistente no ambiente
terrestre. No processo de filtração, animais e vegetais (plâncton)
extremamente pequenos e que flutuam ‘a deriva nas correntes de
água são capturados por estruturas especiais que funcionam como
redes e estão presentes em animais maiores
Meio aquático
Uma grande diferença entre os dois ambientes
refere-se ‘a grande absorção de luz que ocorre
no ambiente aquático. A água absorve a luz
nos primeiros 100 metros de profundidade
(águas claras) limitando a ocorrência de
fotossíntese ‘a essa zona iluminada e fazendo
com que vegetais e herbívoros restrinjam-se a
esta estreita faixa
Além disso, existe o fato da absorção da luz
pela água ocorrer de forma diferencial,
dependendo do comprimento de onda. Ao
contrário do ambiente terrestre, onde todo o
espectro solar chega a todos os lugares
No ambiente aquático os organismos não
sofrem dessecação, não havendo a
necessidade de peles impermeáveis
(animais) ou raízes para obtenção de
água(vegetais)
Quanto ‘as diferenças químicas, a menor
concentração de oxigênio no ambiente aquático
torna-se fator limitante para as comunidades. Devido
‘ a estabilidade do ambiente marinho, alterações na
temperatura, gases dissolvidos, pressão, etc, são mais
críticos para as comunidades que no ambiente
terrestre
Os organismos aquáticos habitam um meio denso e
tridimensional. Devido ‘a densidade da água, encontramos
diferentes estruturas entre os organismos que habitam esse
meio, sendo que alguns grupos tendem a flutuar e outros,
mesmo que ligados ao substrato, não necessitam de estruturas
fortes para os sustentarem, o meio os sustenta