14 funções cognitivas

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Mind Map on 14 funções cognitivas, created by Ana Clara Pinheiro dos santos on 22/03/2021.
Ana Clara Pinheiro dos santos
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Ana Clara Pinheiro dos santos
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14 funções cognitivas
  1. Consciência e Sono
    1. Avaliar se o paciente está com clareza da consciência, lucidez (acordado, em vigília), ou há obscurecimento ou turvação da consciência: graus do obscurecimento: obnubilação, sonolência, confusão mental marcada pela desorientação auto e alopsíquica; estupor, marcado pela falta de reação ao ambiente; torpor e coma em seus diversos níveis.
    2. Atenção
      1. função mental na fronteira entre o domínio da consciência, sensações e orientação. Considerar a intensidade da atenção e sua direção para o exterior (outras pessoas, ambiente, etc.) ou para dentro (si-mesmo, próprio corpo, a própria pessoa); vigilância (hipovigilância ou hipervigilância); concentração (diminuída ou aumentada); hipoprosexia, hiperprosexia; aprosexia; disprosexia; distraibilidade, desatenção seletiva (bloqueio seletivo daquilo capaz de gerar ansiedade).
      2. Sensação e percepção
        1. o termo sensopercepção pode sugerir que essas duas funções são indissociáveis, quando não o são. A percepção é uma função cognitiva que articula esse domínio incluindo junto com a atenção, com a área da consciência. Sensação é a área das sensações visuais, auditivas, olfatórias, gustativas e táteis.
        2. Orientação
          1. existem dois tipos de desorientação, adesorientação autopsíquica que é ligada a pessoa, identidade completa, situação, incluindo insight quanto à situação é saúde/doença, também tem desorientação alopsíquica que são ligadas as outras pessoas, tempo – hora, dia, estação, mês e ano – e espaço, lugar. No caso de crianças, não espere que crianças pequenas saibam datas e outras informações cronológicas.
          2. Memória
            1. Divide-se em memória explícita ou declarativa, acessível à consciência, e implícita ou não declarativa. Que incluem considerar os registros da memória de curto prazo, memória de longo prazo ou secundária/aprendizagem, aquisição e armazenamento de novas informações via consolidação. Memória recente, de dados armazenados nas últimas horas, dias, semanas ou alguns meses. Memória remota, de dados mais antigos, desde a infância
            2. Inteligência e aprendizagem
              1. É importante avaliar o raciocínio, a resolução de problemas, o pensamento abstrato, o juízo/julgamento, a aprendizagem escolar e acadêmica, e a aprendizagem pela experiência; inteligência não desenvolvida: deficiência intelectual limítrofe, leve, moderada, grave e profunda; inteligência perdida: demência; pseudodemência. É importante o examinador aprender a ter uma impressão clínica da inteligência antes mesmo de um eventual teste psicológico. Considerar as várias críticas ao conceito e utilização de medidas de QI.
              2. Pensamento
                1. o pensamento encontra-se em uns dos domínios centrais do mapa afim de avaliar a produção lógica ou mágica, psicótica; no curso da entrevista, examinar velocidade e o modo de associar as ideias; a capacidade de chegar ao fim do discurso e a expressão do pensamento; fuga de ideias; incoerência, senso lato, bem diferente da desagregação, uma forma bem específica de incoerência
                2. Juízo crítico e insigh
                  1. o juízo crítico e o insight está no centro das funções cognitivas avaliando se preservados ou não a diminuição ou perda parcial ou completa/ausência. Tanto em adultos quanto em adolescentes e crianças, a compreensão do examinado e suas expectativas quanto ao processo de avaliação e tratamento podem ajudar o entrevistador a avaliar o juízo crítico e o insight.
                  2. Funções executivas
                    1. dependendo da atenção e da memoria de trabalho, nas primeiras entrevistas de avaliação, alguns dados podem oferecer “pistas” quanto à maneira do examinado “gerenciar” sua vida. Por exemplo, uma pessoa aparentemente sem dificuldades intelectuais, culturais ou de memória, mas que na terceira ou quarta consulta ainda se confunde quanto ao local e horário. Avalia-se a iniciativa, a análise de informações, o planejamento e sequência de ações, a tomada de decisão diante de tarefas que demandam escolher entre alternativas, a implementação dessas decisões e o monitoramento ou supervisão de atividades dirigidas a propósitos/objetivos, além da flexibilidade mental diante de conceitos diferentes, tarefas ou regras e, ainda, a inibição de respostas automáticas.
                    2. Linguagem e comunicação
                      1. Articuladas com outras funções cognitivas, em especial a memória e o pensamento. Examina-se a linguagem verbal (falada, espontânea e em resposta; linguagem escrita) e não verbal (expressões faciais, mímica e gestos). A comunicação e a linguagem têm, além dos componentes cognitivos, importantes componentes afetivos: as capacidades para a compreensão e a expressão das emoções e dos sentimentos – prosódia, aspectos afetivos e não verbais da linguagem e comunicação – são fundamentais para comunicação, interação social e relações intersubjetivas e indispensáveis para o uso e compreensão de metáforas, alegorias e ambiguidades (Ramachandran & Blakesle, 2002). É
                      2. Interação social
                        1. Tem a capacidade de atribuir estados mentais a outros; empatia é a capacidade de inferir experiências emocionais. De acordo com Zeman e Coebergh (2013), é a teoria da mente que facilita o maquiavelismo nas relações pessoais, grupais e institucionais, pela percepção dos desejos e das crenças dos outros. Ambos – empatia e teoria da mente – são importantes na cognição social, inclusive na compreensão de enredos de filmes, contos e romances, e, consequentemente, na interação social
                        2. Afeto, sentimentos, humor e emoções
                          1. Módulo articulado com a interação social e, por meio das emoções, com o domínio da conação, sem deixar de articular – também por meio das emoções – com as funções cognitivas e executivas. Afeto e humor são diferentes, embora interdependentes. Deve-se examinar as emoções predominantes; as reações emocionais diante da ansiedade e das frustrações, inclusive durante a própria avaliação; avaliar a modulação do afeto versus afeto hipomodulado, a rigidez afetiva e a inadequação do afeto
                          2. Conação (vontade e motivação, desejos e aspirações, intencionalidade e intenção, apetites e interesses, demandas e necessidades, instintos e pulsões)
                            1. conação é a disposição para a ação, a partir do desejo e da intenção, da escolha e da decisão,
                            2. Ação, conduta (ou comportamento), praxias e psicomotricidade:
                              1. este domínio articula-se não somente com a conação e com as funções executivas, mas também com os afetos, as emoções e a interação social. Deve-se avaliar a postura, o equilíbrio, a marcha, as atitudes, os gestos (incluídos trejeitos, tiques, cacoetes e outros movimentos involuntários, como os movimentos coreicos e atetósicos, rodopios e agitação das mãos), os maneirismos, as estereotipias, os automatismos, os atos impulsivos, as distonias, os movimentos distônicos, o balismo e os espasmos de torção. Perturbações do equilíbrio e da marcha, como as ataxias, também devem ser examinadas. Na infância e na adolescência, recomenda-se muita atenção aos movimentos, à coordenação e a possíveis assimetrias em grupos musculares (Kaplan et al., 2015).
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