Filhos surdos de famílias nobres
contratavam tutores para ensina-los
a falar para que pudessem receber
herança da família.
Séc. XVI
Primeiros relatos de
ensino para pessoas
surdas.
Pedro Ponce de León (1584) estabeleceu a
primeira escola para surdos em um
monastério de Valladolid. Usava como
metodologia a dactilologia, escrita e
oralização. Mais tarde, criou uma escola
para professores de surdos. Não publicou
nada em vida e, depois de sua morte, seu
método caiu no esquecimento, já que a
tradição da época era guardar segredos
sobre os métodos de educação de surdos.
Léon é considerado o primeiro professor
de surdos da história.
Séc. XVII
Surge primeiro livro
para o ensino da
língua de sinais para
surdos.
Em 1620 Juan Pablo Bonet publicou o
primeiro livro sobre a educação de
surdos, expondo seu método oral.
Defendia o ensino precoce de alfabeto
manual aos surdos. publica seu livro
com foco na oralidade, nos sinais e no
alfabeto manual.
Séc. XVIII
Primeiras escolas
coletivas para
surdos.
Em 1760, surge a primeira escola
para surdos de toda a Grã-Bretanha,
por Thomas Braidwood, que utilizava
um alfabeto digital que envolvia as
duas mãos como apoio para o ensaio
da escrita e da fala.
Primeira escola para surdos com aulas coletivas, onde
professores e alunos utilizavam sinais metódicos, foi
fundada por Charles Michel L’Epée, em 1775 onde era
ensinado o frânces falado e escrito. L'Epée defendia a
língua de sinais como a linguagem natural dos surdos.
Criou os “Sinais Metódicos”, que são uma combinação
de língua de sinais com a gramática sinalizada
francesa.
Em 1776, L'Epée
publicou um livro
onde divulgava suas
técnicas.
Em 1778 Samuel Heinicke, considerado
o fundador do oralismo e "Pai do
Método Alemão", funda uma escola
em Liepzig, na Alemanha. Iniciou as
bases da filosofia oralista. Inicialmente
sua escola tinha nove alunos surdos.
Heinicke defendia que a criança
surda deveria se comunicar
através da fala e que a linguagem
por meio de gestos poderia
prejudicar a aprendizagem.
Séc. XIX
Em 1817, Thomas Hopkins
Gallaudet criou a primeira
escola para surdos nos
EUA usando sinais.
Em 1857, foi criado o INES -
Instituto Nacional de
Educação de Surdos, pela
iniciativa de E. Huet com o
apoio de D.Pedro II.
I Congresso Internacional
sobre a Instrução de Surdos,
realizado em 1878 em Paris. A
partir deste congresso em
Paris os surdos adquiriram o
direito de assinar
documentos
II Congresso Internacional,
em Milão, 1880 – proibição
da utilização da linguagem
de sinais na educação de
surdos.
Séc. XX
Entre 1960 e 1970, chega ao Brasil a
Comunicação Total. Tirava a língua
oral como o grande e principal
objetivo da educação de surdos,
considerando mais importante a
comunicação
A partir de 1980 três concepções
metodológicas: Oralismo, Comunicação Total
(valoriza a comunicação e a interação e não
apenas a língua) e Bilinguismo (favorece o
desenvolvimento cognitivo e ampliação do
vocabulário.
O Brasil, em 1970
seguiu a Filosofia da
Comunicação Total.
Em 1988, alguns avanços
com a nova constituição.
Séc. XXI
Em 2002, Lei de Libras de n.
10.436 institui Linguagens de
Sinais como primeira língua dos
surdos dos surdos brasileiros.
Em 2004, Lei da Acessibilidade n. 10.098,
tem objetivo de promover a acessibilidade
das pessoas com deficiências
Em 2010, Lei de LIBRAS n. 12.319,
regulamenta a profissão de Intérprete
de LIBRAS.
LDB – Leis de
Diretrizes e Bases
da Educação
Nacional
Em 2021, Lei n. 14.191/2021 A Educação de surdos deve
ser aplicada em escolas bilíngues de surdos, classes
bilíngues de surdos, escolas comuns ou em polos de
Educação Bilingue de surdos.