DERMATOZOONOSES

DERMATOZOONOSES

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
1. Protozoário inoculado por inseto (flebotomíneo)
2. Agentes etiológicos
  1. L.V. brasiliensis: frequente
  2. L.V. guyanesis: benigno e não acomete mucosa
3. Ciclo biológico
  1. Promastigotas metacíclicos -> macrófago -> amastigotas -> rompimento celular
4. Quadro clínico
  1. Pápulas eritematosas (única ou múltiplas)
  2. Úlcera circular, borda alta e infiltrada (úlcera de Bauru)
  3. Lesão indolor
  4. Lesão mucosa
    1. Nariz, palato duro, faringe e laringe
    2. Perfuração de septo e de palato duro
5. Diagnóstico
  1. Diferencial
    1. Úlcera de estase, sífilis cutânea tardia, esporotricose
    2. Forma verrucosa vegetante: PLECT
  2. Exame parasitológico
    1. Direto: até 2 meses de evolução
    2. Histopatológico
  3. Exame imunológico
    1. Teste intradérmico
      1. Negativo: após 2 meses de cura, leishmaniose tegumentar difusa e imunodeprimido
      2. Pápula > 5 cm
  4. Teste sorológico
    1. Acompanhar tratamento
6. Tratamento
  1. Antomoniais: 1 a 2 anos pós cura
  2. Anfotericina B (agressivo)
ESCABIOSE
1. Infecção parasitária contagiosa por contato pessoal
2. Ciclo biológico
  1. Fêmea deposita ovos em regiões quentes e à noite
    1. Penetra a pele
  2. Macho morre após cópula
  3. Duração de 2 semanas
  4. Fora do hospedeiro sobrevive 1 semana
3. Quadro clínico
  1. Prurido noturno
  2. Lesões interdígitos e intertrigos
  3. Infecções secundárias
4. Diagnóstico
  1. História clínica
5. Tratamento
  1. Tópico: repetir após 1 semana
  2. Sistêmico: ivermectina

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