As primeiras avaliações iniciaram nas universidades da Idade Média, a fim de contratar novos professores
através de um concurso público de forma oral.
No Séc XIX surgiu um “sistema de exames para verificar a
formação específica para atender às necessidades de uma
nova hierarquia social e burguesa” (ESCUDERO, 2003, p.12).
Nessa época também foi valorizado os testes com
questões de múltipla escolha, os escores e os
sistemas comparativos.
Nas primeiras décadas do século
XX, em sua maioria encontramos
a atividade da avaliação
educacional associada à psicome-
tria, que na sua gênese, se
baseava na teoria da inteligência
como propriedade inata e fixa no
ser humano e na possibilidade de
medi- -la por meio de
instrumentos.
Segundo RIBEIRO (2002) na fase da mensuração, houve a preocupação dos
estudiosos e usuários da avaliação se convergia para a elaboração de instrumentos
ou testes para verificação do rendimento escolar.
Os avaliadores
norte-americanos
consideravam que
o papel do
avaliador seria de
cunho técnico, só
poderiam avaliar
aquilo que fosse
observável. Sendo
orientado por
princípios que
indicavam a
inflexibilidade, a
imparcialidade, a
objetividade e a
quantificação.
A partir da segunda geração avaliativa (1930 –
1940), o papel do avaliador passa a ser de
descrever os padrões e critérios das avaliações.
Tyler propôs responder
as disfunções na
prática da avaliação
responsabilizando não
somente o aluno pelo
seu desempenho, mas
considerando os
demais atores e
envolvidos no processo
de ensino
aprendizagem.
Nas 1a e 2a gerações avaliativas observou certa limitação, devido o excesso de objetivos, que “não
eram definidos antecipadamente, nem se apresentavam claros e visíveis, sendo que, em várias
situações, emperravam o processo avaliativo, tornando-o inútil e irrelevante.” (SOMERA, 2008, p. 58).
A 3a geração (1950 – 1980) concebeu a avaliação preservando a mensuração
e aliando-a à descrição, incorporando o julgamento de mérito ou de valor e
a tomada de decisão, como finalidades da avaliação.
O propósito da avaliação na concepção da 4a geração é fornecer, sobre o processo pedagógico,
“[...] informações que permitam aos agentes escolares decidir sobre as intervenções e redi-
recionamento que se fizerem necessária face do projeto educativo” (KRAEMER, 2005, p. 140).
Em linhas gerais, o enfoque teórico da
avaliação, para Cronbach, deveria ser
entendido como uma “atividade
diversificada, que exige a tomada de
decisão de diversos tipos de decisões e o
uso de uma grande variedade de
informações” (VIANNA, 2000, p.68).