Modelos Educacionais

Educação Socialista
1. União do trabalho intelectual e manual
2. Educação de jovens infratores e a margem da sociedade
  1. Anton Makarenko
    1. Escolas mais democráticas com participação do corpo discente na gestão escolar
      1. Contra qualquer tipo de repressão física ou psicológica
      2. Aluno tem direito de opinar sobre as regras da disciplina e pode argumentar contra
3. Escola socialmente ativa
  1. Bogdan Suchodolsk
    1. A escola deve tratar sobretudo da participação ativa na vida cultural, social e profissional
4. Caráter Humanista
  1. Contra hegemonia burguesa
  2. Príncipios da elevação da consciência humana
  3. Antônio Gramsci
    1. Escola unitária e de caráter público, podendo atingir todas as classes sem distinção.
      1. Escola dividida por idade
      2. Desenvolvimento da autonomia intelectual e da auto disciplina
Teoria de Aprendizagem Não-diretiva
1. Ensino deve facilitar a auto-realização e o crescimento pessoal
  1. Professores tornam-se facilitadores
2. Caráter humanista
  1. Carl Rogers
    1. Desenvolvedor da teoria não-diretiva
    2. Na psicologia humanística, o cliente tem liberdade para conduzir o seu próprio tratamento, sendo o psicólogo um mero facilitador, assim como o professor deve ser para os alunos
      1. O ser humano nasce com o conhecimento já introduzido em sua genética, a questão é como trabalhar com ele
3. Contra hierarquia e rigidez
  1. Aluno é visto como uma pessoa livre para fazer suas escolhas
    1. Ele tem total liberdade para escolher o que estudar, como estudar e quando estudar
  2. Alexander S. Neill
    1. Para a criação de indivíduos criativos e livres, a educação deve trabalhar o emocional dos alunos, para a sensibilidade ultrapassar a racionalidade
      1. Convívio com os pais atrapalha o desenvolvimento total das crianças
    2. A principal obra de Neill sobre seu sistema educacional foi Summerhill: A Radical Approach to Child Rearing (1960)
CORRENTE PEDAGÓGICA CONSTRUTIVISTA
1. Lev Vygotsky
  1. CORRENTE PEDAGÓGICA SÓCIO INTERACIONISTA
    1. Entende-se que todo ser humano é dependente do outro.
  2. Zona de Desenvolvimento Proximal
    1. Relaciona o processo de aprendizagem e diferencia os níveis de desenvolvimento nas tarefas que ela pode realizar sozinha ou com a ajuda de alguém
2. Jean Piaget
  1. Compreende que a aprendizagem se dá por meio de um processo, de etapas. Não é algo definido.
  2. Seu estudo mais importante foi sobre os estágios de desenvolvimento cognitivo, dividido em quatro partes
    1. Sensório-motor: Crianças de 0 a 2 anos, inteligência prática. Necessidade de tocar em objetos e leva-los a boca. Não possui noção de tempo e espaço.
    2. Pré-operatório: Dos 2 aos 7 anos de idade, inteligência simbólica. Percebe o mundo sem perceber os detalhes, período em que se aflora o egocentrismo e a necessidade ter
    3. Operatório-concreto: Dos 7 aos 12 anos, relaciona fatos, possui noção de tempo e espaço. Aprende a reversibilidade, que é a capacidade de diferenciação e representação da realidade.
    4. Operatório Formal: Dos 12 em diante, abstração total do ambiente. O indivíduo passa a se relacionar com lógica no ambiente, podendo transformar o meio em que vive.
Pedagogia Progressista
1. Assume um caráter pedagógico e político
  1. Analisa as realidades sociais, compreendendo o papel do indivíduo como um ser que constrói sua realidade
    1. Libertadora: Conhecida como pedagogia de Paulo Freire, metodologia feita a partir da problematização da realidade social e cotidiana. Conscientizar para transformar
    2. Crítico- social dos conteúdos: Possui o método dialético, que consiste no confronto entre o conteúdo passado em sala e as experiências vividas pelos alunos.
    3. Libertária: O objetivo da escola é fazer com que haja uma transformação na personalidade do aluno num sentido libertário e autogestionário.
  2. Não funciona numa sociedade capitalista
Teoria da Competência
1. Philippe Perrenoud
  1. devemos reconhecer nossas próprias competências individuais, procurando mapear nossas possibilidades e limites na execução do trabalho. Se, por acaso, detectamos alguns limites, devemos agir de forma a buscar o desenvolvimento das competências que ainda não construímos
    1. 10 novas competências para ensinar
      1. 1. organizar e dirigir situações de aprendizagem
      2. 2. administrar a progressão das aprendizagens
      3. 3. conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciação
      4. 4. envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho
      5. 5. trabalhar em equipe
      6. 6. participar da administração escolar
      7. 8. utilizar novas tecnologias
      8. 9. enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão
      9. 10. administrar a própria formação
      10. 7. informar e envolver os pais
2. Partindo do princípio de que os seres humanos se desenvolvem pelas relações que estabelecem com seu meio, como um efeito adaptativo do homem às suas condições de existência. Desse modo, cada pessoa, de maneira diferente, desenvolveria competências voltadas para a resolução de problemas relativos à superação de uma situação presentes em seu próprio cotidiano.
  1. Saber construir ferramentas, o que estimula competências matemáticas e lógicas, entre outras.
  2. Saber guiar-se no caminho de volta para casa a partir de um ponto de referência, o que mobiliza competências de reconhecimento ou mapeamento espacial.
  3. Saber lidar com as dificuldades infantis, o que aciona competências pedagógicas
Teoria das Complexidade
1. A teoria da complexidade entende que o grande problema da educação é a divisão entre áreas do conhecimento isoladas entre si. Ela visa a extinção desta “classificação das matérias”, passando-se assim a aproveitar o “espaço” entre elas.
  1. Um dos pilares da aplicação da teoria da complexidade é a reaproximação das áreas exatas às humanas, aproveitando deste modo os métodos de uma na pesquisa da outra. Além desta aproximação entre matérias, o movimento propõe também das artes, literatura, poesia e experiências interiores às matérias formais.
  2. O físico teórico romeno Basarab Nicolescu, teorizador da transdisciplinaridade, e o matemático brasileiro ganhador da medalha Felix Klein, Ubiratan D’Ambrósio, pioneiro na área da etnomatemática.
    1. Basarab Nicolescu, em sua obra O Manifesto da Transdisciplinaridade (1999), dispõe uma discussão a respeito da transdisciplinaridade. Para o autor, o modo fragmentado do ensino é prejudicial a aprendizagem.
      1. Basarab Nicolescu, em sua obra O Manifesto da Transdisciplinaridade (1999), dispõe uma discussão a respeito da transdisciplinaridade. Para o autor, o modo fragmentado do ensino é prejudicial a aprendizagem.
    2. Os três são membros fundadores do CIRET (Centro internacional de pesquisas e estudos transdisciplinares), atualmente presidido por Nicolescu.
  3. Um dos pilares da aplicação da teoria da complexidade é a reaproximação das áreas exatas às humanas, aproveitando deste modo os métodos de uma na pesquisa da outra. Além desta aproximação entre matérias, o movimento propõe também das artes, literatura, poesia e experiências interiores às matérias formais.
Neopragmatismo
1. Richard Rorty
  1. Antirepresentacionista, antifundacionista e antiessencialista.
    1. Abandonar a ideia de que podemos encontrar um fundamento único para o conhecimento e para a verdade, pois isso ameaçaria a liberdade.
      1. Racionalidade não tem a ver com verdade, mas com curiosidade, persuasão e tolerância.
      2. Seres humanos são redes de crenças e desejos sem centro e de que seus vocabulários e opiniões são determinados pelas circunstâncias históricas.
      3. A verdade é substituída pela liberdade.
        A ideia de verdade como correspondência com a realidade poderia ser substituída por aquilo em que se passa a acreditar no decorrer de contatos livres e francos das práticas linguísticas e culturais.
        Substitui o conceito pragmatista de experiência pelo de linguagem --> revelação do mundo como função da linguagem.
        Desenvolveu uma visão de educação assentada na ideia de edificação em que a linguagem é tomada como ferramenta para lidar com o mundo, pois considera que a conversação é o contexto em que o conhecimento deve ser compreendido.
        A noção de história como ciência é substituída pela ideia de narrativa.
        O conhecimento não tem uma pretensão de realidade nem de adquirir hábitos de ação para lidar com ela (o conhecimento não é uma representação da realidade).
        Objetividade é substituída pela intersubjetividade (solidariedade).
Sociedade Sem Escolas
1. Ivan Illich
  1. Confusão entre ensino com aprendizagem e a burocratização desse.
    1. A vida é a verdadeira educadora, pois a experiência de aprendizagem vem principalmente de experiências vivenciadas de diversas maneiras, na relação do indivíduo com a família, amigos, comunidade, etc.
      1. A família tem um papel fundamental na educação, que acaba por ser barrado pela burocracia da escola e da sociedade, que obriga o indivíduo a frequentá-la, dando à família um papel secundário na educação, como se esta fosse apenas “parceira” ou complemento do processo de aprendizagem.
    2. A escola tem um resultado inverso do que deveria ter, ou seja, ela acaba por atrapalhar o processo de educação ao invés de auxiliá-lo, alteia as desigualdades sociais, burocratiza o processo de aprendizagem e faz com que as pessoas se interessem mais em títulos do que em aprender o que está a ser ensinado.
      1. Escola não cumpre seu principal papel social: equilibrar e dar iguais condições sociais a todos.
      2. O autor não baseou sua ideia no fim da educação, mas sim no fim da entidade burocrática que o rege. Para ele, as escolas serviam para um único fim, o de inventar necessidades falsas para a sociedade, para que tais necessidades possam ser a justificativa da existência da escola.
      3. O processo de burocratização e obrigatoriedade da escola acaba por torná-la um local de confinamento e burocracia.
Teoria Crítica
1. Influência Marxista
  1. Relação de Trabalho
    1. Exploração
  2. Desenvolvimento Intelectual
    1. Pensamento Voltado a Realidade
  3. Pensadores
    1. Marx Horkheimer
    2. Theodor Adorno
  4. Educação Emancipadora
    1. Repensar o papel do professor como transformador na questão social
      1. Henry Giroux
Pós-estruturalismo e Multiculturismo
1. Escola de Frankfurt
2. Indpendente da moral
  1. Valorização da diversidade
    1. Pensadores
      1. Michel Focault
        Relações de poder
        Mudanças dever surgir de dentro para fora em cada sociedade
      2. Deleuze
      3. Derrida
        Não superioridade de nenhum dos polos socias
  2. Crítica a cultura
  3. A ciência não deve ser vista como verdade absoluta

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