A primeira definição antropológica de cultura foi apontada pelos olhos de Edward Tylor que formou
a teoria de endoculturação, que vinha crescendo desde o Iluminismo.
Edward buscava apoio nas ciências naturais e concordava com outros pensadores como Aristóteles e
Leibniz e reafirmava a igualdade da natureza humana, dizendo ser possível um estudo preciso em
comparação de raças da mesma civilização.
A principal reação ao evolucionismo, conhecido como método comparativo, inicia-se com Franz
Boas, atribuindo a antropologia duas tarefas: a reconstrução da história de povos ou regiões
particulares e a comparação da vida social de diferentes povos, cujo desenvolvimento segue as
mesmas leis.
Alfredo Kroeber antropólogo americano, mostrou como a cultura age sobre o homem e que graças
a ela distanciou-se do mundo animal anulando seus instintos geneticamente determinados.
Apesar dos instintos serem quase todos perdidos, como na fase da amamentação, os seres humanos
passam a ofuscar seus instintos e buscam se espelhar nos padrões culturais da sociedade.
O homem passou a ser considerado um ser que está acima de suas limitações orgânicas, rompendo
as barreiras das diferenças ambientais. Uma de suas preocupações de Kroeber era distinguir o
orgânico do cultural.
Para se manter vivo o homem primata precisa do seu sistema biológico e suas funções vitais,
independente do sistema cultural que pertença, embora as funções sejam comum em toda
sociedade.