A diversidade é um dos elementos constituintes das sociedades contemporâneas e pressupõe a
possibilidade da existência de inúmeros modos de ser e estar no mundo. Por essa razão, possui
fundamento na diferença.
Para compreender a evolução histórica do conceito de cidadania, é preciso retornar aos tempos da
Grécia arcaica e analisá-la sob a ótica dos movimentos contemporâneos. Para entender a noção de
cidadania vigente nos séculos V e IV a.C., é preciso avaliar como Atenas e Esparta, as mais relevantes
cidades gregas, traçaram os paradigmas da participação cidadã.
A pós-modernidade pode ser conceituada a partir de duas abordagens distintas: a primeira está
relacionada ao período cronológico iniciado na segunda metade do século XX; a segunda diz respeito
às características que marcam a distinção entre os principais elementos do período moderno e da
pós-modernidade.
Uma das principais características da pós-modernidade é sua rejeição aos discursos totalizantes e
universalizantes, denominados “metanarrativas”.
A rejeição aos discursos universalizantes pressupõe a aceitação da condição efêmera e transitória da
atualidade, pautada na lógica do fast e do imediatismo.
A composição do homem contemporâneo está estritamente relacionada aos avanços dos
dispositivos tecnológicos, constituinte quase “orgânico” da essência humana. Por decorrência, a
subjetividade contemporânea se constrói a partir dos pressupostos dos valores da sociedade
tecnocrática.
Os avanços tecnológicos reconfiguraram substancialmente os modos de produção do trabalho.
Alguns dos impactos do desenvolvimento tecnológico no mundo do trabalho são: surgimento de
novos modelos produtivos, aumento da flexibilização organizacional, crescimento das taxas de
desemprego, entre outros.