Também conhecida como Lues, sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do
Treponema pallidum, da gestante infectada não-tratada ou inadequadamente tratada para o seu
bebe, por via transplacentária.
Principais Sintomas:
Na maior parte dos casos os bebês nascem sem
qualquer sintomas de infecção pela sífilis, porém até
aos 2 anos de idade podem surgir sinais precoces
como: Manchas brancas e vermelhas com descamação
da pele; Pele muito amarelada. Coriza com secreções
avermelhadas. Alterações visuais. Dificuldade para
aumentar de peso. após o 2º ano de vida podem ainda
surgir sintomas mais graves como alterações no ossos,
surdez, cegueira ou dificuldade para aprender,
caracterizando a sífilis congênita tardia
TRATAMENTO:
O tratamento da sífilis congênita é sempre feito com injeções de
penicilina, no entanto, as doses e duração do tratamento variam
de acordo com o risco de infecção do bebê, sendo que o
tratamento mais longo dura até 14 dias. Após o tratamento, o
pediatra pode fazer várias consultas de acompanhamento para
repetir o exame de sífilis no bebê e avaliar o seu
desenvolvimento, confirmando que já não está infectado.
Como evitar a sífilis congênita :
A única forma de reduzir o risco de passar a sífilis para o bebê é iniciar o tratamento
da mãe durante a primeira metade da gravidez. Assim, é importante que a grávida
faça todas as consultas de pré-natal, onde são feitos exames de sangue importantes
para identificar possíveis infecções que podem afetar o bebê durante a gestação.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico da sífilis congênita pode ser difícil de confirmar pois o exame utilizado para
identificar esta doença geralmente apresenta um resultado positivo mesmo em bebês que
não estão infectados, devido à passagem de anticorpos da mãe para o bebê. A maior parte
dos casos não apresenta sintomas antes dos 3 meses de idade é difícil confirmar se o
resultado do exame é verdadeiro. Dessa forma, a necessidade de tratamento é indicada
pelo risco de o bebê estar infectado por sífilis, que é determinado por fatores como o
estado de tratamento da mãe, o resultado do exame de sífilis e o exame físico feito após o
nascimento.
Transmição da Sifilis:
Geralmente, o contato íntimo com o indivíduo infectado,
pois ela é transmissível através das secreções e fluidos do
organismo. Outras formas de transmissão da sífilis são a
mulher grávida para o bebê (transmissão vertical), seja
através da placenta ou através do canal de parto, e
partilhar agulhas para o consumo de drogas ilícitas.