O Estado Moderno nasceu na segunda metade do século XV, a partir do desenvolvimento
do capitalismo mercantil nos países como a França, Inglaterra e Espanha, e mais tarde na
Itália. Foi na Itália que surgiu o primeiro teórico a refletir sobre a formação dos Estados
Modernos, Nicolau Maquiavel, que no início de 1500 falou que os Estados Modernos
fundam-se na força.
Dinastia capetiana
A dinastia capetiana, também chamada dinastia rebelada, foi uma dinastia real que
governou a França durante mais de trezentos anos. O nome vem da alcunha do
fundador, Hugo, duque dos francos. Como se tratava do mais importante vassalo do
rei Luís V de França, Hugo conseguiu fazer-se eleger rei quando da morte de Luís, em
987. Hugo Capeto era também primo de Luís V e descendente da dinastia carolíngia -
então reinante -, como neto do rei Roberto I de França
Guerra dos Cem Anos
A expressão Guerra dos Cem Anos, surgida em meados do século XIV, identifica uma
série de conflitos armados, registrados de forma intermitente, durante o século XIV e o
século XV (de 1337 a 1453, concordando com as datas convencionais), envolvendo a
França e a Inglaterra.
Guerra dos Três Henriques
A expressão Guerra dos Cem Anos, surgida em meados do século XIV, identifica uma série de
conflitos armados, registrados de forma intermitente, durante o século XIV e o século XV (de
1337 a 1453, concordando com as datas convencionais), envolvendo a França e a
Inglaterra.[1] Embora a guerra tenha durado 116 anos o tempo foi arredondado para 100. A
longa duração desse conflito explica-se pelo grande poderio dos ingleses de um lado e a
obstinada resistência francesa do outro. Ela foi a primeira grande guerra europeia que
provocou profundas transformações na vida econômica, social e política da Europa
Ocidental. A França foi apoiada pela Escócia, Boêmia, Castela e Papado de Avinhão.
O Estado Absolutista
O absolutismo é a primeira forma de Estado moderno. A formação dos Estados absolutistas não teve o
mesmo percurso em todos os países europeus, e nem ocorreu de forma tranqüila. Fortes conflitos entre
países, entre burguesia e aristocracia, entre católicos e protestantes, entre camponeses e senhores e
entre Estado e sociedade civil marcaram a constituição do mundo capitalista. Mas em pouco tempo
quase toda a Europa era absolutista, a França é apontada como a nação que vivenciou em sua forma
mais plena. o principal simbolo do absolutismo na europa foi a centralização do poder rea
O Estado Libera
O Estado Liberal apresenta-se como desdobramento lógico da separação entre o publico e o
privado ou pessoal. A revolução da burguesia transformou radicalmente a sociedade feudal na
Europa, exigindo uma nova forma de Estado, que rompeu com a ordem hierárquica das
corporações, dos laços sanguíneos e dos privilégios e criou uma estrutura de poder político capaz
de manter e ampliar suas conquistas. Em 1787 foi aprovada a primeira constituição liberal, que
tinha como princípios à liberdade, a igualdade e a fraternidade, lema da Revolução Francesa de
1789.
O Liberalismo
Econômico
Ser burguês liberal no século XVIII significava recusar qualquer intervencionismo estatal na
economia. Adam Smith, o pai do liberalismo econômico, afirma existir uma lógica interna, uma
razão própria, na produção das mercadorias. Haveria um ordenamento perfeito, quase natural,
no funcionamento das atividades econômicas. A intervenção de qualquer elemento externo
seria, portanto, dispensável. Uma mercadoria só seria produzida se existisse necessidade para o
seu consumo, ou seja, o consumidor é a peça – chave.
O Liberalismo Político
A teoria liberal do Estado fundamentava-se na competição de uma sociedade dividida, portanto,
estimulava as partes a não se submeterem ao todo, cada um cuidava da sua vida, mas a administra-lo em
condições de igualdade. Para que não ficasse apenas uma pessoa mandando em tudo, se criou uma
divisão de poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. A teoria liberal tem uma forte inspiração
democrática, caracterizada pelos princípios de igualdade e da participação. Em razão da própria natureza
da ordem liberal, que dissemina a desigualdade entre os cidadãos, a igualdade de participação
constitui-se na grande contradição do liberalismo. O partido político seria uma espécie de veículo que
levaria a sociedade civil ao Estado.
Carta magna
As versões de diversos historiadores são discordantes sobre a Magna Carta. Apesar da grandeza
de seu nome original, “Magna Charta Libertatum seu Concordiam inter regem Johannen at
barones pro concessione libertatum ecclesiae et regni angliae”, o documento teve sua
importância diminuída por alguns acadêmicos. Em uma primeira versão, a Magna Carta seria
um documento assinado em 1215 para limitar os poderes da monarquia na Inglaterra. Na época,
a carta foi assinada pelo rei João, que se encontrava no trono inglês. De acordo com os termos
da carta, os reis deveriam respeitar determinados procedimentos legais, assim como
reconhecer que o poder real iria ficar sujeito à lei. Além de restringir os poderes reais, a Magna
Carta é considerada como o início do processo histórico que fez surgir o constitucionalismo.
Guerra das Rosas
foi uma série de lutas dinásticas pelo trono da Inglaterra, ocorridas ao longo de trinta anos
(entre 1455 e 1485) de forma intermitente, durante os reinados de Henrique VI, Eduardo IV e
Ricardo III. Em campos opostos encontravam-se as casas de York e de Lencastre (ou Lancaster) ,
ambas originárias da dinastia Plantageneta e descendentes de Eduardo III, rei da Inglaterra
entre 1327 e 1377.
Revolução Inglesa
A origem da Revolução Inglesa pode ser explicada por uma combinação de diversos fatores. Na
época da Dinastia Tudor, o país apresentava um desenvolvimento econômico próspero e de
várias conquistas. Enquanto Henrique VIII e Elisabeth I estavam no poder, ocorreu a adoção do
anglicanismo, que trouxe grandes mudanças e era um instrumento importante do Estado.
Além disso, neste período, a Inglaterra encontrava-se unificada e começou a disputar o
descobrimento de novas colônias, fazendo frente aos espanhóis.