APRENDIZAGEM - Aprendizagem é um fenômeno relacionado com o ato aprender. A aprendizagem está na relação estímulos perguntas e respostas.
DIDÁTICA - Desenvolvimento de técnicas que visam o aprendizado do aluno. Na teoria tradicional, porém,
a didática não era pensada e adequada à especificidade dos alunos, mas sim, visando o que o professor
considerava relevante na aprendizagem dos seus alunos.
ORGANIZAÇÃO - Baseada no Taylorismo a Teoria Tradicional se organiza como uma empresa, imposição,
padronização e processos a serem seguidos
METODOLOGIA - Conjunto de procedimentos prescritos que devem ser seguidos para se alcançar os objetivos
estabelecidos no currículo de cada disciplina proposta
OBJETIVOS - Os objetivos do currículo é o de promover uma formação puramente
moral e intelectual, lapidando o aluno para a convivência social, tendo como pressuposto a conservação da
sociedade em seu estado atual (status quo).
AVALIAÇÃO - A avaliação de currículo é mecânica e ocorre por meio de resolução
de tarefas enviadas para casa, provas arguitivas e escritas. Avaliação para a Teoria Tradicional seria um
mecanismo utilizado para identificar as habilidades aprendidas pelos (as) alunos (as) com o objetivo de
prepará-los para o mercado de trabalho, ou seja, seria um momento de medir a "qualidade" do profissional a
ser domesticado e treinado para o mundo tecnicista. A avaliação está diretamente relacionada ao processo de
decorar, por exemplo, os conceitos, teorias e etc.
EFICIÊNCIA - Enquanto a escola é entendida como uma empresa, a eficiência torna-se o objetivo principal. O
sistema educacional, desde o olhar das teorias tradicionais, deve funcionar de acordo com os princípios
tayloristas da economía e formar indivíduos com as habilidades necessárias para exercer de modo eficaz e
com o mínimo de desperdício as ocupações profissionais da vida adulta.
ENSINO - O ensino pode ser resumido ao ato de ensinar. Sendo ensinar , igual a
instruir.
PLANEJAMENTO - Planejamento é o ato de pensar ou refletir sobre a prática antes de realizá‐la, considerando
os elementos que possam intervir na configuração da experiência que os alunos/as terão, de acordo com a
peculiaridade do conteúdo curricular envolvido. O planejamento no universo escolar é uma ferramenta usada
pelo professor para facilitar seu trabalho, que tem como objetivo proporcionar o ensino.
TEORIA CRÍTICA
PODER - Sendo a Teoria Crítica fundada na Teoria Marxista a noção de poder se faz presente na luta de
classes, ou seja na relação entre opressores e oprimidos, onde o poder está concentrado nas classes
dominantes, que utilizam dele na manutenção das estruturas sociais.
IDEOLOGIA - Conjunto de ideias, modos de ser, entendimentos de mundo, ideias que justificariam a dominação
de uma classe social sobre outra, proporcionando a aceitação passiva da dominação, falsa consciência relativa
à desigualdade social, mas propostas como verdadeiras que fazem acreditar e aceitar que as estruturas sociais
são boas e justas.
REPRODUÇÃO CULTURAL E SOCIAL - a escola é o espaço da reprodução cultural e social, uma vez que ela
reproduz em suas relações a estrutura da sociedade capitalista. Pois, ela transmite aos alunos códigos culturais
das classes dominantes, algo distante da realidade dos grupos que estão inseridos neste espaço. A não
dominação desse códigos culturais, pelos alunos de classe menos favorecidas, acaba por mantê-los dentro de
suas próprias classes numa posição muitas vezes marginalizadas.
CLASSE SOCIAL - As classes sociais são os grupos que formam as sociedades. Para a teoria Marxista a sociedade
capitalista se divide em dois grupos: os proprietários dos meios de produção (burgueses) e os expropriados dos
meios de produção (proletários).
CAPITALISMO - O Capitalismo é o modo de produção pautado pela acumulação de capital. Este modo de
produção organiza e divide as sociedades entre detentores de capital e não detentores de capital. Essa
organização impacta na dinâmica das relações sociais, sendo capaz de tornar tudo em capital, inclusive
processos educacionais.
EMANCIPAÇÃO E LIBERTAÇÃO - As noções de emancipação e libertação perpassam pelo conceito de
conscientização de Paulo Freire. Uma vez que o sujeito se torna livre e mancipado quando abando a posição
passiva e toma a consciência crítica e reconhecer as estruturas sociais de dominação da sociedade capitalista.
CONSCIENTIZAÇÃO - Para Paulo Freire, teórico crítico, durante o processo de educação, o educando passa de uma
atitude passiva a uma atitude ativa diante do mundo social, ou de uma consciência ingênua a uma consciência
crítica. O processo de conscientização implica que o educando reconheço a situação de opressão em que os
grupos subordinados estão envolvidos. Este reconhecimento faz parte das condições necessárias para a
transformação das estruturas de dominação.
CURRÍCULO OCULTO - A noção de poder se faz presente na luta de classes, ou seja na relação entre opressores e
oprimidos, onde o poder está concentrado nas classes dominantes, que utilizam dele na manutenção das estruturas
sociais.
RESISTÊNCIA - O ato necessário da resistência dos povos a essa permanente lavagem da consciência, que inclui cada
vez mais a erosão contínua da memória, tanto individual como coletiva. As reflexões de Freire sobre o que
determinou a "cultura do silêncio", Trata-se simplesmente da vital e sempre necessária unidade para a libertação,
parte importante de sua teoria dialógica da ação (FREIRE, Paulo, Pedagogia do Oprimido, 1972).
RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO - Parte-se do pré-suposto de uma sociedade dividida em classes, na qual o
trabalho e a produção movem as relações sociais, e as classes detentoras dos meios de produção dominam sobre a
classe trabalhadora.
TEORIA PÓS-CRÍTICA
SUBJETIVIDADE - É o sujeito pensado como algo que corresponde a seus próprios dizeres e discursos, podendo
até mesmo serem diversos e contraditórios. Com isso, a subjetividade não é acabada ou estática, mas ela
posiciona o indivíduo o colocando no mundo, de uma maneira construída, fragmentada, em processo.
SIGNIFICAÇÃO E DISCURSO - Constitui-se como um conceito central nos Estudos Culturais, em que a cultura é
compreendida como um campo de lutas que circunda a produção de significados, ou seja, é o processo pelo qual
se produzem significados. Enquanto, o discurso é um termo que se utiliza para demarcar o caráter linguistico do
processo de construção de significados do mundo social. Na perspectiva foucaultiana , o discurso não só descreve,
mas também cria objetos exteriores à ele.
SABER-PODER - Não existe nenhum saber que seja universal e válido para todos, pois a presunção de que um
conhecimento é universal contradiz o próprio conhecimento. Não existe uma verdade ou saber isento. não existe
relação de poder sem a constituição de um campo correlato de saber, assim como não existe saber que não
pressuponha e constitua relações de poder.
MULTICULTURALISMO - Movimento que, fundamentalmente, argumenta em favor de um currículo que seja
culturalmente inclusivo, incorporando as tradições culturais dos diferentes grupos culturais e sociais. Pode ser visto
como o resultado de uma reivindicação de grupos subordinados — como as mulheres, as pessoas negras e as
homossexuais, por exemplo — para que os conhecimentos integrantes de suas tradições culturais sejam incluídos
nos currículos escolares e universitários. Mais criticamente, entretanto, também pode ser visto como uma
estratégia dos grupos dominantes, em países metropolitanos da antiga ordem colonial, para conter e controlar as
demandas dos grupos de imigrantes das antigas colônias.
GÊNERO, RAÇA, ETNIA E SEXUALIDADE - são as diferenças culturais entre os diversos grupos sociais definidos em
termos de divisões sociais. No campo de luta do currículo na teoria pós-crítica visa incluir as diferentes abordagens
dentro dos diversos grupos sociais.
REPRESENTAÇÃO - Na análise cultural, a representação refere-se às formas de expressão material: um texto, uma
pintura, um filme, uma fotografia, que fazem conexões com a construção identidades culturais, com base no
pressuposto de que não existe identidade fora da representação.
IDENTIDADE, ALTERIDADE, DIFERENÇA - A alteridade é a condição daquilo que é diferente de mim, ou seja a condição
se ser do outro. A identidade faz parte do campo do individuo, contudo ela é construída a partir da relação com a
alteridade. Para os Estudos Culturais a afirmação do princípio da diferença é de fundamental importância para a
construção das identidades, uma vez que a diferenças culturais entre dos diversos grupos sociais podem ser
silenciados através de relações de poder presentes em discursos e linguagens, assim reafirmando a mesmidade e
negando as aquilo que fuja da normatividade.
CULTURA - Na teorização introduzida pelos Estudos Culturais, sobretudo naquela inspirada pelo pós-estruturalismo,
a cultura é teorizada como campo de luta entre os diferentes grupos sociais em torno da significação. A educação e
o currículo são vistos como campos de conflito em torno de duas dimensões centrais da cultura: o conhecimento e a
identidade (SILVA, 2000, p. 32).Campo de significação que produz sentido na vida.