Arquitetura Corporativa (TOGAF)

É um framework
1. Framework é um método para desenvolvimento da arquitetura
  1. Um framework é genérico para desenvolver arquiteturas e atender diferentes necessidades de negócio.
  2. Não tem uma abordagem tamanho único
2. Zachman Framework, criou um modelo antologico o qual você precisa responder algumas questões (5W1H)
Sugere que o rastreamento das alterações seja feita por meio de números de versões
Motivadores da Arquitetura
1. Trata de cenário de complexidade e mudanças
2. Deve-se entender como cada componente se encaixa para se obter melhor proveito do negócio
Definições
1. Uma descrição formal de um sistema, ou planejamento detalhado do sistema no nível de componente para orientar sua execução.
2. A estrutura dos componentes, seus inter-relacionamentos, e os princípios e orientações que regem sua concepção e evolução ao longo prazo.
3. É uma prática bem definida que orienta as organizações a executarem sua estratégia por meio de análises, planejamentos, implementações e mudanças em seus processos, em suas informações e em sua tecnologia, utilizando sempre uma abordagem holística.
4. É uma disciplina que busca entender a organização
5. O método de desenvolvimento de arquitetura ADM é central para o TOGAF
  1. A capacidade da arquitetura opera o método.
    1. O método é suportado por uma série de orientações e técnica
      1. Isso produz conteúdo para ser armazenado no repositório
        que é classificado de acordo com o continuum corporativo
        o repositório inicialmente é preenchido com os modelos de referência do TOGAF
Origem do TOGAF
1. Iniciativa de clientes
2. Consórcio de clientes open group
  1. A visão do Open Group está ligada ao conceito de "Boundaryless Information Flow"
    1. Boundaryless Information Flow significa obter informações para as pessoas certas no momento certo de forma segura e confiável.
3. Baseado no TAFIM (US DoD - departamento de defesa EUA)
Estrutura base TOGAF possui
1. Repositório
2. Método
3. Resultado
  1. Stakeholder
  2. Demais profissionais envolvidos
COMPONENTES DO TOGAF
1. Método de Desenvolvimento da Arquitetura - ADM
  1. ADM fornecido uma série de fases para desenvolvimento da arquitetura juntamente com a narrativa de cada fase
  2. Sequência interativa de passos para desenvolver uma Arquitetura para toda a corporação
  3. O método de desenvolvimento de arquitetura ADM é central para o TOGAF
  4. O ADM provê:
    1. Um conjunto de Visões de Arquitetura (Negócios, Dados, Aplicações e Tecnologia)
    2. Uma sequencia de passos
    3. Um conjunto recomendável de entregáveis
      1. Documentos TOGAF
        Requisição de trabalho de arquitetura este documento é a saída da fase preliminar
        Declaração de Trabalho da Arquitetura: criada na fase A (Visão da Arquitetura)
        Visão de Arquitetura - criada na fase A
        Suporta comunicação das partes interessadas
        Especificação dos requisitos da arquitetura
        Fornece uma visão quantitativa da solução, indicando critérios mensuráveis que devem ser atendidas durante a implementação da arquitetura
        Documento de Definição da Arquitetura fornece uma visão qualitativa da solução e visa comunicar a intenção do arquiteto
    4. Um método para gerenciar requisitos
2. Framework de Conteúdo da Arquitetura
  1. Organização do conhecimento de forma lógica
  2. Um modelo detalhado de produtos de trabalho de arquitetura, incluindo entregáveis, artefatos e blocos de construção.
    1. Entregável deve ser contratualmente especificado e deve ser formalmente assinado pelas partes interessadas
    2. Artefatos
      1. Os artefatos são classificado como
        Catálogo = Lista de coisas
        Matrizes = relação entre coisas
        Diagrama = imagens das coisas
      2. Artefatos Descrevem blocos de construção
    3. Blocos de construção
      1. pode ser combinado com outros blocos de construção
      2. pacote com funcionalidade que atende funcionalidade de negócio
      3. componente potencialmente reutilizável que pode ser combinado com outros BCS
      4. Classificado como
        Bloco de construção de arquitetura (BCA)
        Especificação independente de tecnologia
        Bloco de construção de solução (BCS)
        Especificação dependente de tecnologia
3. TRM e III - RM Techinical Reference Model
  1. Modelo de informação de infraestrutura integrado
  2. TRM é considerada como uma arquitetura de fundação
    1. Arquitetura de fundação é uma arquitetura de blocos de construção e padrões correspondentes que suportam todas arquiteturas de sistemas comuns, e portanto todos os ambientes operacionais da organização.
    2. TRM tem dois tipos de componente
      1. Taxonomia - define a terminologia e provê uma descrição coerente dos componente e da estrutura conceitual de um sistema de informação
      2. Diagrama - provê uma representação visual para ajudar no entendimento
  3. Qdo se aplica o ADM o TRM é visto como uma ferramenta
  4. Plataforma de aplicativos
    1. Portabilidade
    2. Interoperabilidade
  5. Conceitos
    1. Disponibillidade
      1. Gerenciabilidade
      2. Manutenibilidade
      3. Performance
      4. Confiabilidade
      5. Recuperabilidade
      6. Localizabilidade
    2. Garantia
      1. Segurança
      2. Integridade
        Garantir que dados não foram corrompidos
      3. Credibilidade
        Nível de confiança na integridade do sistema e de seus dados
      4. Usabilidade
    3. Adaptabilidade
      1. Interoperabilidade
        Dentro ou fora da organização
      2. Escabilidade
        Capacidade de um componente aumentar ou diminuir a demanda
      3. Portabilidade
        Dados, pessoas,aplicativos e componentes
      4. Extensibilidade
        Novas funcionalidades
      5. Acessibilidade
        Acesso a serviços em novos paradigmas
  6. III - RM
    1. Possui dois componente
      1. taxonomia
      2. gráfico de III-RM
        provê representação visual da taxonomia e os inter-relacionamentos dos componente
    2. Componentes do III-RM Alto Nível
      1. Aplicativos de Negócio
        Aplicativos de Mediação
        ex. Sistema Broker
        Aplicativos de fornecimento de informações
        ex. citrix (acesso rudimentar)
        Aplicativos para consumo de informações
        requisição de acesso em nome do usuário
      2. Aplicativos de Infraestrutura
        Ferramentas de desenvolvimento
        Utilitário de Gerenciamento
      3. Plataforma de aplicativos
        Prove serviços de suporte a todos os aplicativos e desta forma provê a habilidade de localizar, acessar e mover informações dentro do ambiente.
        As interfaces incluem formatos e protocolos, APIs, switches, valores de dados etc..
        Plano de fundo qualidade - o software aplicativo e a plataforma de aplicativos devem ser aderentes às políticas e requisitos mostrados pelo plano de fundo qualidade
    3. Principal motivador é a necessidade de Boundaryless Information Flow
    4. Utilizada na fase C. Arquitetura de Sistemas de Informação do ADM
    5. É exemplo de arquitetura de sistemas comuns
4. Continuum da Corporação
  1. Um modelo para estruturação de um repositório virtual, baseado em reuso e métodos para classificação de artefatos de arquitetura e de negócio
    1. Repositório Corporativo
      1. mostra estado da operação da corporação em pontos do tempo particulares
      2. Descreve o framework de arquitetura em uso da corporação
      3. Contém produtos de trabalho de arquitetura reutilizáveis
      4. Define critérios de conformidade para trabalho governado pela arquitetura
      5. Captura os resultados da atividade da governança
  2. É uma combinação de dois conceitos complementares
    1. Continuum da arquitetura
      1. É uma arquitetura da organização
        Atende as necessidades corporativa detalhada e os requisitos de negócios
      2. O relacionamento entre o continuum da arquitetura e o continuum de soluções é de orientação, direção e suporte, como exemplo a arquitetura de fundação
    2. Continuum de soluções
      1. Auxilia a compreensão de produtos, sistemas, serviços e soluções
  3. Conceitos
    1. utilização de produtos de prateleira - COTS
    2. Ajuda organizar os ativos da organização
    3. Propicia linguagem comum
      1. Dentro da organização
      2. Entre empresas clientes e fornecedores
    4. É necessário ferramentas
      1. ferramentas para gerenciar e controlar os artefatos dentro do continuum corporativo
      2. Prover reuso
      3. Compartilhar informações dentro da organização
      4. Garantir terminologia comum seja utilizada
      5. Permitir manutenção mais fácil da arquitetura
  4. Arquitetura de fundação > Arquitetura de Sistemas Comuns > Arquitetura Setoriais > Arquitetura especificada da organização
  5. Solução de fundação > Solução de Sistemas Comuns > Soluções Setoriais > Soluções especificada da organização
  6. Continuum contém
    1. Soluções completas e ainda em desenvolvimento
    2. É um framework dentro de um framework
    3. Inicialmente possui poucos ativos internos
    4. Cresce pela adição de blocos de construção reutilizáveis
5. Orientações e Técnicas - ADM
  1. Conceitos
    1. Orientação e técnicas que suportam a aplicação do ADM
      1. As Técnicas no ADM são:
        Princípios da Arquitetura
        Saída inicial da fase preliminar
        Conjunto de regras gerais e orientações
        Possui dois domínios
        Princípios Corporativo - constituem uma base para tomada de decisões em toda a corporação e ditam como a organização cumpre sua missão
        Princípios de Arquitetura - são um conjunto de princípios que se relacionam com o trabalho de arquitetura
        Um bom conjunto de princípios se fundamenta nas crenças e valores da organização.
        Deve ser
        Compreensível: as crenças subjacentes podem ser rapidamente aprendidas
        Robusto: princípios devem ser explicitamente definidos e precisos para apoiar a tomada consistente de decisões.
        Completo: princípios não devem ser contraditórios
        Consistente: princípios não devem ser contraditórios
        Estável: princípios devem ser duradouros, contudo capazes de acomodar a mudança
        Gerenciamento das Partes Interessadas
        Técnica utilizada na fase A - Visão da Arquitetura
        A saída desse processo faz parte do plano de comunicação
        Pode ser pessoas, equipes, organizações etc
        Deve ser finalizada na parte A (Visão da Arquitetura)
        A técnica visa a identificação de pessoas chaves (key players)
        A saída desse processo faz parte do plano de comunicação
        Avaliação de Prontidão para Transformação do Negócio
        Entender a prontidão de uma organização para aceitar a mudança identificando problemas e lidando com eles nos planos de implementação e migração é fundamental para a transformação de arquitetura bem sucedida nas fases E (Oportunidades de Soluções) e F (Plano de Migração) é fundamental para uma transformação de arquitetura bem sucedida
        Gerenciamento de Risco
        São identificados na fase A (Visão da Arquitetura)
        Riscos estão presentes em todas as atividades de arquitetura e devem ser gerenciados em todas a fase do ADM
        AS planilhas de avaliação de identificação e mitigação de risco são mantidas como artefatos de governança e são mantidas atualizadas na Fase G (Governança da Implementação) onde é conduzido o monitoramento de risco,
        Governança da Implementação pode identificar riscos críticos que não estão mitigados e pode exigir outro ciclo do ADM parcial ou total
        Cenários de Negócio
        Os cenários de negócios nos ajudam a entender os requisitos de negócios
        O cenário de negócio descreve
        Processo de negócio
        Aplicação ou um conjunto de aplicações
        ambiente de negócio e tecnologia
        As pessoas e componente de computação
        Os resultados desejado de uma execução adequada
        TOGAF define cenário de negócio como um método dentro de um método
        Utilizado na fase A (visão da arquitetura) e interativamente na fase B (visão de negócio)
        Deve ser SMART
        Específico (Define o que precisa ser feito)
        Mensurável: Possui métricas claras de sucesso
        Alcançável: Claramente segmenta o problema e fornece a base para busca de uma solução
        Realístico: Define os limites da capacidade tecnológica e restrições de custo
        Temporal: Dá uma visão clara de quando uma solução expira
        Análise de Diferenças (GAPs)
        Utilizadas nas fases B (Negocio), C (Sistemas da Informação), D (Tecnologia da Informação) e E (Oportunidade e Solução)
        Utilizada para validar uma arquitetura que está sendo desenvolvida
        A análise de Gaps destaca os novos e eliminados
        Pontos de Vista de Arquitetura
        Ponto de Vista
        Ponto de vista é igual perspectiva
        A perspectiva de que uma visão é tomada. Ela define como construir e usar a Visão, a Informação necessária e as técnicas de modelagem para expressar e analisar
        Visão e Ponto de Vista são usado pelo arquiteto na fase A (Visão de Arquitetura) até a D (Tecnologia da Informação)
        Onde você está olhando
        Pontos de vista sempre são genéricas
        Visão
        É uma representação a partir da perspectiva de um conjunto relacionado de preocupações. Um arquiteto cria modelos, e uma visão consiste de partes destes, escolhidas para demonstrar as partes interessadas que suas preocupações estão sendo atendidas
        Visão é o que você vÊ
        Visão é sempre específica
        Preocupações
        São os interesses chave que são de importância crucial para as partes interessadas
        Planejamento baseado em capacidades
        Ferramentas + Processos + Pessoas = Capacidade
        É uma técnica de planejamento de negócios focada nos entregáveis (business outcome)
        É focada no planejamento, engenharia, entrega, das capacidades estratégicas da organização
        Técnicas de Planejamento de Migração
        Avaliação de Conformidade
    2. O método é suportado por uma série de orientações e técnica
    3. Considera-se que a orientação são as maneiras que utilizamos para adaptar o TOGAF ADM por exemplo iterações, níveis, SOA e segurança
6. Framework da Capacidade de Arquitetura
  1. A capacidade da arquitetura opera o método.

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