DIABETES MELLITUS

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DIABETES MELLITUS
  1. Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo intermediário, caracterizada, fundamentalmente, pela ocorrência de HlPERGLICEMlA CRÔNICA, que a longo prazo promove lesões em órgãos-alvo, podendo cursar também com descompensações metabólicas agudas. De acordo com a etiopatogenia, os fatores que contribuem para a hiperglicemia são: déficit de insulina (absoluto ou relativo) e/ou resistência à insulina.
    1. Devido à carência de insulina (absoluta ou relativa), o organismo do diabético se comporta como se o paciente estivesse constantemente em estado de jejum, mesmo no período pós-prandial ('fome na abundância'). Desse modo, o catabolismo e a gliconeogênese ficam continuamente estimulados, e a utilização periférica de ácidos graxos (betaoxidação) predomina em relação à glicólise, explicando o surgimento de hiperglicemia crônica (pré e pós-prandial).
      1. CLASSIFICAÇÃO
        1. DM TIPO 1
          1. Cursa com destruição primária das células beta e hipoinsulinismo 'absoluto'. É subdividido em tipo 1A (mecanismo autoimune-mais de 90% dos casos; 5-10 de todos os casos de DM) e tipo 1B (idiopático- 4·7%, particularmente em negros e asiáticos). Predomina em pacientes jovens não obesos (crianças e adolescentes), mas até 30% aparece após a idade de 30 anos.
          2. DM TIPO 2
            1. Cursa primariamente com resisténcia periférica à insulina, que ao longo do tempo se associa à disfunção progressiva das células beta ('exaustão' secretória). Predomina em adultos obesos (> 45 anos), mas tem se tornado cada vez mais frequente em crianças e adolescentes (por causa da epidemia de obesidade). Responsável por 90-95% dos casos de DM. Entre os fatores ambientais associados estão sedentarismo, dietas ricas em gorduras e envelhecimento.
            2. DM GESTACIONAL
              1. Modernamente definido como a lntolerância à glicose diagnosticada durante a gestação que não configura um quadro de franco diabetes mellitus segundo os critérios diagnósticos para pacientes não grávidas.
              2. OUTROS
                1. Nesta categoria são incluidos os casos que possuem etiologia especifica bem definida, como o DM associado ao uso de drogas (ex.: glicocortícoldes), endocrinopatias (ex.: síndrome de Cushing) ou mesmo defeitos monogênicos (ex.: "MODY"), entre outros.
              3. QUADRO CLÍNICO
                1. DM 1
                  1. Criança ou adolescente que desenvolve - ao longo de dias ou semanas- poliúria. polidipsia, polifagia e emagrecimento. Eventualmente a doença só é percebida na descompensação (cetoacidose diabética).
                  2. DM 2
                    1. Não raro (em cerca de 50% dos casos), o reconhecimento da doença só é feito quando lesões de órgão-alvo já estão presentes e são irreversíveis. O paciente típico é adulto (> 40-45 anos), obeso, sedentário e possui outros fatores de risco cardiovascular. Com menos frequência sintomas de franca hiperglicemia podem ser referidos (poliúria, polidipsia), sendo raríssimo o surgimento de cetoacidose diabética. Às vezes, o diagnóstico é firmado na vigência de um estado hiperosmolar não cetótico. Um importante sinal clínico é a acantose nigricans.
                  3. DIAGNÓSTICO
                    1. 1) Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl (7 mmol/l).
                      1. 2) Glicemia de 2 h pós-sobrecarga de 75 g de glicose ≥ 200 mg/d.
                        1. 3) HbA1c ≥ 6,5% .
                          1. 4) Sintomas de poliúria, polidipsia e perda ponderal acrescidos de glicemia casual ≥ 200 mg/dl.
                      2. Excetuando o critério 4, todos os demais precisam ser confirmados numa segunda dosagem, na ausência de hiperglicemia inequívoca. Caso dois testes diferentes tenham sido solicitados ao mesmo tempo, e ambos sejam concordantes para o diagnóstico de diabetes, nenhum exame adicional é necessário. Por outro lado, se os testes forem discordantes, aquele que estiver alterado deverá ser repetido para confirmação ou não do diagnóstico
                        1. ESTADOS PRÉ-DIABÉTICOS
                          1. 1) Glicemia de jejum: 100-125 mg/dl.
                            1. 2) Glicemia após TTOG 75g: 140-199 mg/dl.
                              1. 3) HbA1c: 5,7 - 6,4%.
                                1. Antes de taxar o paciente como pré-diabético, devemos descartar a existência de DM lançando mão de um exame mais sensível. Este exame é o TOTG 75.
                              2. MEV!!
                          2. AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO
                            1. Na prática clínica, a avaliação do controle glicêmico é feita mediante a utilização de dois recursos laboratoriais: os testes de glicemia e os de hemoglobina glicada (HbA1c).

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