Dona de um escritorio de designe conceituado. Alcançou o sucesso muito cedo. Desde então tem sido referencia no ramo.
Teme perder pessoas que ama e sofre com relacionamentos conturbados.
Carisma, educação e gentileza, são características marcantes.
Adora apreciar um bom vinho.
Ama animais e romantismo.
Tem um gato chamado Thomas
Thomas Hrodrich
Annotations:
Homem de estatura média, cabelos curtos e barba bem aparada.
Seu olhar é sereno e esbanja gentileza.
É meio desengonçado e nenhum pouco charmoso.
Sua palavra é valorosa e honra seus compromissos.
Não leva jeito com mulheres, nunca foi de relacionamentos fúteis e espera, um dia, encontrar sua alma gêmea
Gosta de jazz. Adoraria aprender a dançar mas a timidez o inibe.
Gosta de falar sobre vários assuntos, mas falar sobre filmes é seu assunto favorito. É um cinéfilo.
Daniel Gleizer
Gabriel Rosenblatt
Demitri Glazcov
Historia
1º Escrever Incríveis
Primeiras Frases
Para Seu Livro
Annotations:
Escrever a primeira frase (ou primeiras frases) de um livro é uma tarefa
que pode se tornar extremamente difícil. Pelo menos, se você deseja
causar um impacto merecido. A primeira frase de um livro não pode ser encarada como sendo de pouca importância. Ela é um item valioso na questão que envolve como escrever um livro passo a passo
Declaração Que Revela Um Princípio Universal
Estas são as frases que destacam alguns
fatos aceitos pelas pessoas, no entanto, apresentados de forma
inteligente e chamativa. Por exemplo, Leon Tolstói abre o romance Anna
Karenina com a frase:
“Todas as famílias felizes se parecem entre si; e as infelizes são infelizes cada uma a sua maneira”.
Clarice Lispector também utilizou esta técnica em A Hora da Estrela:
“Tudo no mundo começou com um sim”.
2 º Como Começar
um Livro: O Desafio
do Primeiro
Capítulo
Annotations:
Ao começar um livro, você precisa chamar atenção para
um evento atraente, elementos que deixarão o suspense no ar. Talvez
possa até citar eventos que serão melhor descritos nos capítulos a
frente, se for necessário. O ponto principal é começar um livro de uma
forma emocionante. Por exemplo, se é um romance policial, por que
iniciar o romance com uma enjoativa descrição física do herói e do
apartamento onde ele vive com seu gatinho felpudo? Neste caso
específico, passe de imediato para a ação. Coloque as personagens em
movimento e é mais provável que conseguirá manter a curiosidade dos seus
leitores para os capítulos seguintes.
Certifique-se de que o primeiro capítulo
lance uma grande quantidade de perguntas na mente dos seus leitores,
deixando-os curiosos quanto ao que acontecerá no capítulo seguinte. É
por aí que as novelas na televisão, apesar de sua tosca qualidade, são
capazes de manter multidões presas na telinha.
Deixe seus leitores curiosos. Para que
sua obra tenha um maior dinamismo, é importante que questões sejam
apresentadas e respondidas em cada capítulo. Isto significa que cada
capítulo pode levantar pequenos mistérios que vão sendo solucionados nos
subsequentes. Resumindo, seria algo próximo disso:
Capítulo 1: apresenta um grande e um pequeno mistério;Capítulo 2: soluciona pequeno mistério do capítulo 1. Apresenta um novo pequeno mistério;Capítulo 3: soluciona pequeno mistério do capítulo 2. Apresenta um novo pequeno mistério, e assim sucessivamente;Último capítulo: soluciona grande mistério descrito no capítulo 1.
Como Iniciar Um
Livro II – A Missão
Annotations:
Apresente a Personagem Principal
Descreva a Personagem Principal de Forma Sucinta
Você tem um universo de informações
sobre sua personagem principal. Muito provavelmente já desenvolveu um
intenso carinho por esta pessoa que, até o momento, só vive em sua
mente. E está ansioso em descrever suas características físicas,
emocionais e psicológicas.
No entanto, o primeiro capítulo não deve
ser usado para isso. Uma descrição longa cansa os leitores e deixa-os
impacientes, esperando por algo realmente intenso.
Assim, no primeiro capítulo, descreva
somente o essencial de sua personagem. E isto não inclui a cor dos seus
olhos ou se apenas usa sapatos exóticos feitos com pele de sapo. Se a
descrição física contribuir de alguma forma para o estabelecimento da
trama, ótimo. Do contrário, descarte estes detalhes no momento. Nos
capítulos a frente, você terá oportunidades para se aprofundar um pouco
mais nestas características.
Faça Com Que o Protagonista Conquiste a Simpatia do Leitor
Ao iniciar um livro, lembre-se que os
leitores precisam se envolver com o protagonista. Trata-se de uma
simpatia que deve ser estabelecida logo de início. Este é um dos motivos
pelo qual descrições físicas superficiais devem ser descartadas,
temporariamente.
Então, pergunte-se: o que faz com que eu
goste tanto do meu protagonista? Procure deixar a mostra quem ele
realmente é, seus valores e princípios, e aquilo em prol do que ele
luta.
Isto não significa criar um protagonista envolvido por um véu de perfeição (o que, convenhamos, é muito chato).
No clássico, E o Vento Levou, Scarlett O’Hara é apresentada no primeiro capítulo como uma narcisista intragável:
“Ela nunca conseguia aguentar por muito tempo qualquer conversa da qual ela mesma não fosse o assunto principal”
Algo importante é que o protagonista não seja apresentado como uma
figura fraca. Ainda que repleto de defeitos, é importante que ele seja
determinado, decidido a alcançar aquilo em que acredita.
Apresente o Antagonista
Note que estamos falando do antagonista.
Este não precisa ser, necessariamente, o vilão. Antagonista é aquele
que de alguma forma se opõe aos objetivos do protagonista. No capítulo
de abertura, é preciso mostrar aos leitores que sua personagem terá
desafios. Este antagonista poderá vir na forma de uma pessoa ou mesmo de
uma situação.
Por exemplo, uma ficção científica
poderá tratar de aliens (vilão) que atacarão uma missão tripulada. No
entanto, suponha que isto ocorra mais a frente, talvez no capítulo 3 ou
4. Ainda assim, você precisa trazer à tona um antagonista no capítulo 1.
Talvez ele possa vir na forma do capitão linha dura da missão ou de
problemas técnicos na viagem até o referido planeta.
Como iniciar um livro? Deixe claro que a vida de sua personagem principal não será um mar de rosas, ainda que o vilão resolva tirar férias.
4º Como Iniciar
Um Livro III –
Tópicos
Necessários
Annotations:
Cuidado Com o Excesso de Personagens Secundárias
Cuide para que o primeiro capítulo não fique abarrotado com personagens secundárias. Jovens escritores
costumam inserir personagens no capítulo de abertura e que desaparecem
subitamente, para nunca mais voltar. Isso só faz com que o papel do
protagonista seja ofuscado.
Defina Claramente o Estilo nos Parágrafos de Abertura
Qual o tom de seu romance? Qual a
essência do seu livro? Isto precisa ficar claro nos parágrafos iniciais.
Se é uma comédia, precisa de bom humor. Se é um thriller político,
precisa definir a tensão conspiratória típica destes romances no
capítulo inicial. Não confunda o leitor por misturar diferentes estilos
logo no começo.
Defina o Ambiente
Onde ocorre a trama? Novamente, você não
deve insistir em descrições infinitas e detalhadas. Mas é preciso que
os leitores se situem no ambiente onde ocorre a trama. Isto envolve
saber a localização geográfica dos eventos, a época, e a situação
contextual para ambientar os leitores.
Este princípio é ainda mais importante
no caso de livros de ficção científica ou fantasia. O fato de transferir
os leitores para um universo totalmente fora de sua realidade exige
atenção para que eles sejam informados sobre isso. Descreva apenas o
suficiente para situá-los, e reserve os próximos capítulos para
exposições mais profundas.
Encerre o Capítulo Com Algum Suspense
Conforme mencionado no artigo “Como Começar um Livro”,
é preciso estimular a curiosidade do público, gerando um suspense que
será esclarecido nas páginas a frente. Este tipo de elemento é
essencial. Pessoas não leem livros simplesmente por ver descrições
triviais de personagens insossos, e um blá-blá-blá interminável.
Aberturas assim são um convite para que abandonem a obra após algumas
páginas, e você certamente não deseja isso. Portanto, certifique-se de
incluir esta característica literária tão importante para manter o
interesse dos leitores.
Checklist
Annotations:
Diante do que foi considerado, você pode analisar o primeiro capítulo do seu livro e comparar com este checklist:
O protagonista foi apresentado?Foi definido claramente o que ele quer?Foram eliminados detalhes desnecessários sobre ele?As características mais importantes do
protagonista, aquelas que serão capazes de conquistar a empatia dos
leitores, estão claras?A quantidade de personagens secundárias é pequena o suficiente para não ofuscar o protagonista?O antagonista foi apresentado?O tom e o estilo do livro são claramente percebidos nos parágrafos introdutórios?Está claro onde e quando ocorre a trama?Foi inserido elementos que despertem a curiosidade dos leitores sobre o que será revelado mais a frente no livro?
Quando e Como
Escrever Prólogos
Em Um Livro
Annotations:
Prólogos são profissionais, charmosos e
eficientes para qualquer romance. Sqn. Se forem mal utilizados, os
prólogos podem prejudicar desenvolvimento de uma trama e boa experiência
de uma leitura
O prólogo pode
ser uma ferramenta bastante útil em um livro. Sacou o “pode” em
itálico, não é? Isso significa que nem sempre é. Se bem utilizado,
ótimo. No entanto, há casos em que um prólogo prejudica a construção de
uma boa narrativa. E aí, a boa experiência do leitor em mergulhar em seu
universo literário vai pelo ralo. Este artigo vai destacar as
características de um prólogo e quando é que você deve se preocupar em
utilizar um.
Quando Usar Prólogos
Um dos objetivos do prólogo é dar informações adicionais aos leitores. Em quais circunstâncias eles são úteis?
Criar expectativa: os
prólogos podem ser usados para despertar a curiosidade dos leitores
relacionado a importantes eventos da narrativa. Estes eventos são
discretamente apresentados aos leitores como um aperitivo, e ajudam a
mantê-los presos à leitura do livro. Portanto não resolva conflitos
nesta parte do seu livro. Seu objetivo é deixar o leitor intrigado;Descrever evento passado:
quando um evento no passado é de grande importância para a trama, este é
um bom lugar para ele ser descrito. Neste caso, o prólogo é utilizado
como um capítulo à parte para descrever eventos fora da corrente natural
do tempo no livro. Este tipo de prólogo é chamado de Passado do
Protagonista;Descrever eventos atuais ou futuros:
uma situação inversa é quando a história se desenvolve no passado, e o
prólogo destaca os dias atuais. Por exemplo, sua história se passa nos
anos 70, mas o prólogo é a narrativa da personagem principal em 2016. É
também conhecido como Futuro do Protagonista;Apresentar informações de um ponto de vista diferente:
suponhamos que seu romance é narrado em primeira pessoa, e você precise
informar os leitores sobre algo que está fora do conhecimento da
personagem principal. Nesta situação, o autor tem dificuldade já que não
pode revelar algo fora da perspectiva da primeira pessoa. O prólogo
pode ser usado para descrever o evento em terceira pessoa;Situar leitores em um mundo diferente:
se sua narrativa ocorre em um ambiente estranho à nossa realidade (um
outro planeta, por exemplo), os prólogos podem ser de ajuda. É um bom
espaço para destacar as características inusitadas deste ambiente.
Assim, os leitores entrarão no primeiro capítulo já bem situados,
conhecendo alguns elementos deste mundo. Isto pode ajudar a manter o
interesse pelo que estão lendo.
Quando Não Usar Prólogos
Conforme visto no item anterior, parece
haver um milhão de razões para prólogos serem utilizados. É verdade,
eles podem ter um forte potencial e são elementos incríveis para algumas
tramas (neste respeito, leia atentamente a palavra de cautela abaixo,
em negrito). No entanto, prólogos mal colocados e desnecessários causam
aversão à fluência de uma leitura.
Pense da seguinte maneira: prólogos
estão ali somente para situações e eventos realmente relevantes.
Utilizar as páginas iniciais para fazer uma descrição física dos campos
verdejantes onde sua história se passa, é de dar dor de barriga. Este
tipo de introdução é cansativa, e faz com que o leitor perca o interesse
antes mesmo de iniciar o primeiro capítulo.
E aqui cabe uma importantíssima palavra de cautela:
por incrível que pareça existem pessoas que não leem prólogos. Sim,
existem leitores que pulam prólogos e passam diretamente para o primeiro
capítulo. Inconscientemente, alguns classificam prólogos como uma fonte
de informação irrelevante que não acrescenta nada à narrativa.
Portanto, cuidado com a decisão de incluir um prólogo.
Como mencionado, prólogos são usados
para inserção de informações vitais na história. No entanto, considere a
possibilidade do leitor pular esta parte introdutória. Se isto
acontecer, ele ficará sem entender o desenvolvimento da trama? Isto não
seria nada bom. Por isso, muitos autores se recusam a utilizar este
recurso narrativo. Mas, se você decidir utilizar, certifique-se de que a
trama não dependa do prólogo para ser compreendida. Embora muito
importante para a obra, caso seja ignorado, isto não deve prejudicar a
compreensão do que narra o livro.
A chave para criar um prólogo eficiente é definir o equilíbrio entre o interesse e a informação.
Dúvidas Gerais Sobre Prólogos
Quando o prólogo deve ser escrito?
Em qualquer momento, evidentemente. A maioria dos autores que utilizam
este recurso preferem escrever prólogos por último, após finalização dos
livros. Isto permite definir com mais clareza o que é relevante e se um
prólogo será realmente necessário. Mas isto, evidentemente, não é uma
regra.
Qual o tamanho ideal de um prólogo?
Difícil definir isto em termos numéricos. Mas um prólogo costuma ser
menor que os capítulos. São apenas uma introdução, o aperitivo para o
mergulho que o leitor fará em sua narrativa. Assim, não se estenda
demais. Poucas páginas, talvez uma, podem ser o suficiente para você
atingir seu objetivo ao utilizar este recurso em seu livro.
Prólogos devem ter uma linguagem diferente do restante do livro?
Não. Procure utilizar nesta introdução, o mesmo tom narrativo
característico do restante da obra. Eles integram sua obra; não são um
livro dentro de um livro. No entanto, cabe destacar que os prólogos
possuem uma característica que não devem se repetir em outros momentos
da narrativa. Do contrário, eles perdem sua identidade. Por exemplo: se a
diferença entre o prólogo e o capítulo 1 é um intervalo de 10 anos,
certifique-se de não utilizar este avanço no tempo, novamente, em seu
livro.