Vários povos bárbaros se
instalaram nos antigos domínios
romanos e formaram reinos
independentes e rivais.
Os vândalos (África)
Os suevos e visigodos (Espanha)
Os visigodos conquistaram a totalidade da península
Ibérica.
Os francos, borgúndios e alamanos (Gália)
Os francos foram os
primeiros bárbaros a
se converter ao
catolicismo.
No início do século VI, os francos
conquistaram a totalidade da Gália e
expulsaram os visigodos para a Espanha,
exceto nas margens do Mediterrâneo.
Os anglos e os saxões (Bretanha)
Os ostrogodos e os lombardos (península Itálica)
Os bárbaros conservaram as
estruturas do Império romano,
contudo em cada reino os
bárbaros e romanos coabitaram
seguindo suas próprias leis.
Diferentes religiões: romanos
eram católicos e bárbaros eram
pagãos ou cristãos arianos.
O exército era formado exclusivamente por homens
bárbaros livres e o rei detinha os poderes militar e judiciário.
O mundo ocidental passou a ser essencialmente rural, com
serviços administrativos e de recolhimento de impostos
reduzidos e um comércio limitado.
A Idade Média começou com o fim do
Império Romano do Ocidente no século V.
Sua característica predominante foi o papel
fundamental assumido pela religião na
sociedade e na cultura.
A ampliação e a divisão da
cristandade
No Ocidente, a conquista da Saxônia por Carlos Magno provocou uma
conversão forçada ao cristianismo.
Depois de Carlos Magno os bispos da Germânia financiados pelo papado continuaram a cristianizar
povos em direção ao leste e aos países escandinavos. Essas missões de cristianização tiveram
sucesso definitivo com a formação de reinos cristãos na Polônia, em 966 e na Hungria, em 985.
A igreja ortodoxa, com o apoio dos imperadores
bizantinos, também foi muito ativa. Obteve a conversão
dos búlgaros, do eslavos do sul e dos russos de Kiev,
com o batismo do rei Vladimir em 989.
Por volta do ano 1000, toda a Europa estava
cristianizada, o que de certa forma compensou o
recuo cristão no Oriente, na África e na Espanha
Entretanto, houveram conflitos entre Roma e Constantinopla por
causa do morávios, convertidos pelos monges bizantinos, mas
submissos à autoridade do papa, ao contrário da igreja ortodoxa
que negava ao papa a autoridade suprema.
As duas igrejas, latina e
grega, evoluíram em
separado, cada uma com sua
liturgia e espiritualidade
próprias.
Em 1054, o papa e o patriarca de Constantinopla excomungaram-se um ao outro, tal divisão se
aprofundaria ainda mais com as cruzadas.
Apesar de continuar cristã, a Europa ficou dividida em duas cristandades.
O Império Bizantino
O Império Romano do
Oriente, também
denominado Império
Bizantino, conseguiu
resistir aos bárbaros.
Sua capital é
Constantinopla, fundada
pelo governador
Constantino, era conhecida
também como Nova Roma
Durante o seu período de existência, o grande governante que teve em sua
região foi Justiniano, um legislador que mandou compilar as leis romanas desde
a República até o Império; combateu as heresias, procurando dar unidade ao
cristianismo, o que facilitaria na monarquia.
Este durante o seu governo atingiu o apogeu da civilização bizantina. Pois, teve uma
política externa; retomou vários territórios; modificou aspectos do antigo Direito
Romano; e ainda, realizou a construção da Igreja de Santa Sofia, altamente importante
por seu legado cultural arquitetônico.
O Império Carolíngio no Ocidente
Em 751, Pepino, o Breve, destronou o último rei
merovíngio, foi coroado rei dos francos e fundou a
dinastia carolíngia. Essa tomada do poder deu-se com o
apoio do papa, que o ungiu em 754.
Pepino e seu filho Carlos Magno, restauraram a
autoridade real sobre a aristocracia e o clero.
Organizaram também uma administração mais eficiente,
controlada pela corte real. Legislaram por intermédio de
leis válidas em todas as suas possessões.
Carlos Magno realizou inúmeras conquistas e
só foi derrotado na Espanha pelos
muçulmanos. Foi o protetor do papado e
tinha bastante prestígio para restaurar o
título imperial do Ocidente.
Foi coroado em Roma pelo Papa em 800, o novo império
era cristão e o soberano era responsável por conduzir seus
súditos a salvação.
A unidade do Império Carolíngio não durou muito depois da
morte de Carlos Magno. Em 843, o império foi dividido em
três partes e só foi reunificado por curtos períodos.
Os carolíngios desapareceram no século
X, substituídos por outras famílias.