Com os dados deixados por Tycho Brahe, Kepler descobriu como era o movimento dos planetas ao redor do sol. Durante muito tempo, ele sustentou a ideia de que os corpos descreviam uma órbita circular, porém tal concepção não explicava as informações medidas com as observações. Logo, a primeira ideia concebida por Kepler é de que o movimento dos corpos, suas órbitas, ao redor do sol eram elípticas. Traduzimos essa ideia na primeira Lei de Kepler: Cada planeta se desloca ao redor do Sol em uma elipse, com o Sol em um dos focos.
Ele percebeu, também, que os planetas não se moviam com uma velocidade constante, ou de qualquer maneira, em suas órbitas. Eles pareciam se mover mais rapidamente quando próximos do Sol e mais lentamente quando distantes. Mais precisamente, eles se moviam de tal maneira que o vetor posição (vetor que liga o Sol, como centro do sistema de coordenadas, ao planeta) percorria áreas iguais dentro da elipse em intervalos de tempo iguais. Isso ficou conhecido como a Segunda lei de Kepler: O raio vetor do sol ao planeta percorre áreas iguais em intervalos de tempo iguais.
A Terceira Lei de Kepler relaciona um planeta ao outro. Ela foi descoberta bem depois das duas primeiras apresentadas. Quando comparamos o período orbital de um planeta com o seu raio médio (distância média do planeta ao Sol), temos uma razão sempre constante. Terceira Lei de Kepler diz: Os quadrados dos períodos dos planetas são proporcionais aos cubos de suas distâncias médias até o Sol.
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