RESUMO DE FÍSICA DA RM

RESUMO DE FÍSICA DA RM Onda eletromagnética é uma carga elétrica em movimento que possui um momento magnético, uma intensidade e uma direção. Os principais componentes de um sistema de RM são as bobinas de homogeneidade, de gradiente, de receptação, de transmissão e um sistema de computadores. Existem três tipos de magneto que podem ser usados na RM que é o permanente (grande imã natural), o resistivo (imã elétrico) e o supercondutor (formado por um sistema de criogenia que utiliza como componente o gás hélio). A matéria consiste em átomos que são formados por um núcleo (prótons e nêutrons) e por uma eletrosfera (elétrons). Entre esses átomos está o hidrogênio que é o elemento mais usado para a produção de imagem em RM por ser o elemento mais abundante na natureza e por possuir apenas um próton em seu núcleo (número de massa um). O átomo de hidrogênio apresenta um movimento de rotação (spin) que produz uma certa carga elétrica e produz uma constante giromagnética (g) e apresenta também um movimento de precessão. Estes movimentos criam uma frequência que é calculada pela equação de larmor onde a razão giromagnética do hidrogênio (42,58 MHz) é multiplicada pelo campo magnético B0 (em teslas). O sinal de RF se dá ao retorno do próton ao seu equilíbrio inicial por meio da dissipação gradativa da energia produzida pelo pulso de RF, o que faz o próton retornar ao eixo B0, criando uma característica de sinal por meio da frequência e da amplitude de pulso (quantidade de prótons). O sinal de RM é o resultado da perda de energia quando o próton recupera o seu equilíbrio, após ter ocorrido o pulso de RF. O sinal é emitido na mesma frequência do pulso de RF (frequência de larmor) e sua amplitude é proporcional a densidade de prótons ressonando. Este sinal é observado por uma bobina em um ângulo de 90°. O sinal de RM é composto por processos independentes e simultâneos de relaxamento, onde, a relaxação longitudinal forma o T1 pelo retorno ao estado de menor energia através do realinhamento ao eixo Z. A relaxação transversal forma o T2 pela perda da coerência (fase) dos spins no plano Mxy que leva a interação entre os spins e a alterações no campo magnético que pode resultar em um T2 variável ou fixo. O contraste é a discriminação entre vários tipos de tecidos como a gordura (grande magnetização transversa), a água (pequena magnetização transversa) e proteínas (magnetização transversa intermediária) que utilizam os contrastes do tipo T1, T2 e DP. As imagens ponderadas em T1 são formadas pelo TR curto e TE curto. Já as imagens ponderadas em T2 são formadas por um TR longo e um TE longo. E a imagem ponderada em DP é formado por um TR longo e um TE curto.