Tania Freire
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Mind Map on Psicologia e Democracia, created by Tania Freire on 06/10/2019.

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Psicologia e DemocraciaPsicologia ePolíticaConselho Federal dePsicologia (CFP) = autarquiade Estado que orienta efiscaliza a profissão depsicólogoDécada de1980Lutou pelos direitos humanos e pelademocracia, equidade e igualdade,participando das mobilizações dasdiretas já e da constituição cidadãDécada de1990Fomentou o lema da "Psicologia ecompromisso socialAnos 2000Adotou como bandeira a atuaçãoda Psicologia nas políticaspúblicasEssas práticas resultaram em umapsicologia mais plural e múltipla, queexerce em inúmeros campos de trabalho,que tem lugar de destaque nas políticassociais e que assume um compromissopela mudança e transformaçãopsicossocialO CFP assume posicionamento e práticasque visam a produção de uma sociedademais igualitária, justa e democrática, commenor sofrimento psicossocialAções eminentemente POLÍTICASPOLÍTICA refere-se às práticas de gestão de vida noespaço da "polis" da cidade. Refere-se às relaçõesincessantes de poder e de forças que são exercidas atodo momento nos espaços sociais e que tem comofinalizada a gestão de vidaRelação entre Psicologia e PolíticaAssume posicionamentos políticosPráticas sempre envolvendo posicionamento social-historicoRelações de força que culminam na gestãoda vida, tanto individual como socialAtuação do psicólogo no Sistema Único deAssistência Social (SUAS) exerce relações deforças que podem transformar a vida dacomunicada.Inegável que a atividade do psicólogo noseu consultório privado, ou mesmo umpsicodiagnóstico, altera as relações deforças de um indivíduo consigo próprio ecom seu entorno, no qual podereconfigurar e assumir não só um novoposicionamento existencial, mas tambémpolítico, porque se atualizam ali novasrelações de forças desejantesPráticas da psicologia exercemforças que atuam na gestão da vidae da subjetividadeAssumem um posicionamentopolítico que pode incitarprocessos de autonomia edesejantesProcessos cerceadores e de bloqueio de vidaPodem implicar na emancipação e transformaçãoOu seureverso,captura deestimatizaçõesedisciplinarizações,opressãodaviolênciadoEstado,exclusãopromovidapeloneoliberalismoNão há neutralidade nas práticas psicológicasMicrofísica das relações de poder emtodos os espaços e práticas sociais"Se ignorarmos apolítica, nostornamos vítimadela" Prof.Pedrinho GuareschiPsicologia e Ditadura Civil-MilitarNo Brasil e na América Latina a produçãoacadêmica da psicologia investigou os efeitos daviolência de Estado e do regime de opressão dasditaduras que se deflagram nas décadas de 1960e 1970Estudos também comfinalidade política de produzirnovas narrativas sobre o queocorreu, diferente da versãoda "história oficial"Discursos sobre a memória são umaforma de elaboração dos horrores,visam a produção de uma"contra-história"Atividade mnemônica é uma cartografia emque seu método, não é o de escavar, mas deacompanhar os movimentos de deriva doscontinentesObras da psicologia com temática -maior profusão na Década de 90ArgentinaJanine Pugetsobre os efeitos psíquicos e namemória da violência doEstadoChileEquipe de Elizabeth LiraProduziu extensa obra apartir dos milhares deatendimentos que realizaramUruguaiMarcelo e Maren VinarReferência para o estudopsicanalítico sobre a tortura,a violência e seus efeitossubjetivosBrasilNaffah NetoSobre as situações de torturaArantesPsicanálise eclandestinidade políticaCoimbraAnálise pormenorizada sobre as práticasda psicologia no período da ditaduracivil-militarCecilia CoimbraReferência no país sobre asdiscussões de psicologia,violência e ditaduraFundadora do"movimento torturanunca mais", nãoapenas investigou aviolência do passado,como também asopressões que seatualizam hoje em diaAbusos de violência policial-estatal2013 CPF em parceria com a ComissãoNacional dos Direitos Humanosorganizou o prêmio de Psicologia eDireitos humanos: ditadura civil-militare repercurssão sobre a psicologia comociência e profissãoBuscou estimular análisesproblematizando o regime autocráticoe as possíveis implicações sobre apsicologiaPublicação do livro "A verdade érevolucionária: testemunhos ememórias de psicologas e psicólogossobre a ditadura civil-militarbrasileira (1964-1985)" - contémnarrativas de dezenas de psicólogasde todo o país que vivenciaram operíodo de exceçãoAs opressões, os ataques àdemocracia e aos direitossociais ocorrem a todo omomento, atingindo outro ápicena atualidade(2016) Desrespeito do judiciário aresolução CFP 01/1999 ="Estabelece normas de atuaçãopara os psicólogos em relação àquestão da Orientação Sexual"Conjuntura atual sinaliza com a defesa dademocracia é parte constituinte das lutaspara a manutenção de direitos sociais e acriação de melhores condições sociais epolíticas para a classe trabalhadora, que éa maior parte da população brasileira(2017) O Exército foi utilizado parareprimir violentamentemanifestações pacíficas de dezenasde milhares de pessoasOlhar para nossa história e o presentecriticamente e buscar perceber o querestou da ditadura civil-militarPercebe-se que há uma estreita relação entre o quepermanece da ditadura no processo deredemocratização e as recentes manifestações departe da sociedade brasileiraDiscussão sobre a função política dapsicologia, considera-se que a luta dosdireitos humanos e contra aexploração e opressões não é algo queficou no passado.Atualizar a memória histórica dasduras experiências da ditaduracivil-militar se torna uma tarefaimportantePsicologia não apenas como conjunto de saberes oudispositivos técnicos de intervenção, mas no seucompromisso enquanto instituição social para aconstituição de uma sociedade mais justo edemocráticaFunção política da psicologia na história brasileiraPsicologia no "bando dos réus", para analisar suas implicações com os processospolíticos do país, se realmente esteve a serviço da democracia, ou se pode ter tidoalguma relação com a opressão do período dilatorialPara publicação foram encaminhadas 34 propostas -aprovados 18 artigos, sendo 17 autores de todas asregiões do país e 1 do México5 artigos vencedores do prêmio"Psicologia e direitos humanos"Agrupados em 4 tópicosPráticas e políticas da psicologia na ditadura civil-militarPsicanálise e testemunhos: clínica e políticaPsicologia e osmovimentos de raça,etnia e sociaisDesafios para ademocratização dopresenteReferem à reconstrução da memóriae das narrativas no período daditadura civil-militarPsicología y descontrucción delpsiquismo: la utilizaciónprefesional del conocimientopsicológico para la tortura depresos políticosDavid Pavón-Cuellaranalisa a utilização dspsicologia para atortura de presospolíticos no mundo eespecialmente naAmérica LatinaCentra-se em casos ocorridos no México, Uruguai, Chile e Brasil, além detecer considerações acerca do recente debate sobre os psicólogotorturadores da American Psychological Association, EUADitadura e insurgência naAmerica Latina: Psicologiada Libertação eresistência armadaDomenico Uhng e FernandoLacerda Junior (UFG)Discutem como a luta insurgente de ex-guerrilheiros brasileiros e um das FARC contra oterrorismo de Estado no Brasil e na América Latina resultou na produção de novas ideiasna psicologia, a psicologia da libertaçãoComo transformou as formas departicipação política dos sujeitos queaderiram a práticas radicias de lutapolíticaLuta armada na Psicologia: práticade classe contra o terrorismo doestadoJuberto Antonio Massud deSouza e Ana Maria Jacó-Vilela(UERJ)Resgatam as trajetórias de estudantes eprofissionais da Psicologia que participaramdiretamente de organizações políticas queadotaram a luta armada como tática decombate à ditadura civil militarDemonstraram que existiam estudantes, psicólogos e psicólogas quecolocaram suas vidas em risco ou até mesmo morreram defendendouma sociedade igualitária e democráticaOs autores argumentam que apsicologia não foi apenas umpoço de práticas conservadorase defendem a ideia de que asações e os sacrifícios dosexemplos de luta podem tercontribuído para impulsionardebates e problematizaçõessobre as politicas da psicologiano BrasilA psicologia brasileira nos ciclosdemocrático-nacional edemocrático-popularFilipe Boechat (UFG)Tese de que a história da psicologiacomo ciência e profissão no Brasil nãopode ser compreendida de formaseparada da história da formaçãosocial brasileiraProblematiza as diferentes propostas dePsicologia que emergiram em dois períodosespecíficos da sociedade brasileiraMostra a concepção "tradicional" de psicologia que predominou nasprimeiras décadas após a regulamentação da profissão esteveestreitamente relacionada com as necessidades dos aparelhosideológicos do ciclo democrático-nacional da sociedade brasileiraElabora importante crítica sobre oslimites do tipo de "Psicologia Crítica"que se tornou hegemônica após oprocesso de democratização dasociedade brasileira e destaca suaestreita articulação com os aparelhosideológicos típicos do ciclodemocrático-popularO fazer psicológico no períododa ditadura militarAna Maria Batista Correia (UFPI) eCarla Nayad Castelo Branco Dantas(Instituto Dom Barreto)discutem as práticas da psicologia no período daditadura civil-militar questionando se esta estava aserviço do regime de opressão ou da sociedade.Para realizar tal reflexão utilizam aperspectiva do psicólogo da libertaçãoIgnácio Martín-BaróPsicologia no contexto daditadura Civil-militar eressonâncias nacontemporaniedadeFabiola Figueiredo da Silva (Unifesp)buscou refletir sobre as relações entreas práticas da psicologia e siasentidades da classe profissional com aditadura civil-militar.Ressalta a importância de uma psicologiaética e comprometida socialmente com arealidade vividaPsicologia e a políticade direitos:percursos de umarelaçãoVinicius Furlan (PUC-SP)discute a relação da psicologia comas políticas de direito nos períodosda ditadura civil-militar e daatualidadeInvestiga diferentes práticas quemostram como a psicologia assumepráticas mais progressistas, aomesmo tempo em que há uma sériede desafios diante da profissãoPsicologia Social e pesquisa com amemória: método e reparação dedanos da ditadura civil-militarLuis Eduardo Franção Jardim (USP)discute as marcas que a ditaduracivil-militar deixou na memóriacoletiva e individual.Apresenta o clínicas do testemunho e acomissão da verdade como praticas dejustiça transicionalProposta metodológica de pesquisa com amemória a partir da psicologia social, quetambém podem contribuir neste processoPsicanálise foi um dos principaisdispositivos teóricos-clínicos utilizadospara elaborar os traumas e marcas daviolência de Estado na América LatinaPsicanalistas não selimitaram ao exercíciotécnico, mas tambémassumiramposicionamento políticoem relação às ditadurasem nosso continenteGrupo Plataforma,dissidente daAssociaçãoPsicanalíticaArgentinaDevido aos seuaguerrido e críticoposicionamento, foiperseguidopoliticamente emuitos dos seusintegrantes tiveramque se exilar emoutros paísesArtigos referem-se às investigaçõespsicanalíticas sobre os processos deescuta e construção das narrativas,em grande parte amparado noprojeto de reparação e justiçatransicional denominado de "Clínicasdo testemunho"Análise reparável eirreparável: o conceitopsicanalítico de reparação naagenda da transição brasileiraRafaelAlves Lima(USP)Discute o conceito dereparação medistintas tradiçõesteóricas dapsicanálise.Fornece importantematerial para a escutade testemunhos deelaboração dopassado, que insisteme persistem nopresenteReminiscência da violênciaestatal: a reparação psíquicaatravés de uma clínica políticaNatalia CentenoRodrigues, FranciscoQuintanilha Véras Neto eRodrigo FernandesTeixeira (FURG)Sobre o processode transição daditaduracivil-militar para ademocracia.Focalizam as práticas reparatóriasadotadas e a constituição do projetoresponsável por fornecer a reparaçãopsíquicaClínicas do TestemunhoReparação psíquica e testemunhoAlexei ConteIndursky e Barbarade Souza Conte (AssociaçãoPsicanalítica dePorto Alegre)Debatem a implementação do projetoClínicas do testemunho, focalizando aexperiência do dispositivo "Grupo detestemunho", enquanto uma viaclínico-política nas políticas dereparaçãoProcessos psicoterápicos,focalizam também as políticasda reparação psíquicaEnsino testemunhal entre os restosda ditadura: uma metodologiaético-políticaHelena Pillar Kessler,Daniel BoianovskyKveller, Marina daRocha Rodrigues eKarine ShamashSzuchman (UFRGS)Narram a experiência de umadisciplina de graduação quefozalizou o que permanece daditadura entre nós. Trauma,testemunho e crise foramconceitos cruciais utilizados pararefletir sobre o ocorridoTrabalhos relacionados amovimentos sociais,raciais e étnicosrelacionados aos impactosda ditadura civil-militarAbordadas as discussões sobre onegro, os indígenas e o maiormovimento social latino-americano, omovimento dos trabalhadores semterra (MST)A psicologia e o discursoracial sobre o negro: doobjeto da ciência aosujeito políticoLia Vainer Schucman(USP) e HilbertoMartins (UFF)Discutem como se modificaram as apreensões da psicologiasobre os estudos raciais, desde o inicio do século XX até operíodo de pós democratização do paísHa um deslocamento de sentidos na qual a psicologiaabordava o negro como objeto, mas, seguindo aatualização de forças progressistas da aberturapolíticaTomou-se as questões raciais a partir de umenfoque crítico e politizado, no qual esteemerge como protagonista e importante atorsocialParecer psicossocial daviolência contra os povosindígenas brasileiros: o casodo reformatório KrenakBruno SimõesGonçalves (UFRRJ)Analisa algo pouco presente nosestudos tradicionais sobre aditadura-civil militar: a violência estatalpolicial contra os indígenasAnálise documental, viagem de campo e 23 entrevistas, oautor investigou o centro de detenção de indígenas queficou conhecido como "Reformatório Krenak quefuncionou entre 1969 e 1973Práticas discursivas sobre a lutapela terra na transição democráticabrasileiraJáder Ferreira Leite, MagdaDimenstein e Candida Maria BezerraDantas (UFRN)Narram o acontecimento do Icongresso Nacional do movimentode trabalhadores sem terra (MST)Ressaltam a relação do MST eda comissão da pastoral daterra (CPT) com a reaberturapolítica no paísReflexão sobre o papel dapsicologia nas lutascontemporâneas, como pelalaicidade, pela democratizaçãoda cidade e na luta contra amilitarização docontemporâneoPsicologia, democracia elaicidade em tempos defundamentalismo religiosoTatiana Lionço (UnB)defende a importância dalaicidade para práticasdemocráticas e sociais naPsicologiaAnalisa a ofensiva do fundamentalismoreligioso e a denominada "PsicologiaCristã" contra as normativas da profissão,tal como a resolução CFP 01/1999Destaca as práticas e lutas doCFP em defesa da laicidade e deum exercício ético na PsicologiaPsicologia e democracia emum cenário de cidade comocampo de disputaElisa Martins, FhillipePereira, Gabriela Salem,Lucas Gabriel de MatosSantos e Roberta BrasilinoBarbosa (UFRJ)Mostram a necessidade de práticas que visamdemocratizar o espaço urbano da cidade, bemcomo a subjetividadeDiscutem o papel da psicologia para osprocessos de democratização de umacidade que constantemente nos vem sendosutraídaA ditadura que se perpetua:direitos humanos e amilitarização da questão socialAna Vládia Holanda Cruz(Faculdade DeVry Fanor)e Tatiana Minchoni(UFSC) e Adriana Eiko(UFF - Volta Redonda)Discutem como a violência da ditadura seperpetua no presente nas práticas demilitarização do contemporâneoa partir da CriminologiaCrítica refletem sobre aconstrução da figura dodelinquente como inimigointerno, assim como dafunção dos processos decriminalizaçãoDouble click this nodeto edit the textClick and drag this buttonto create a new node