De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e
muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar,
muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos
ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito
longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro,
nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho
vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...].
Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece
que será salvar esta gente.
Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R.
História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001.
A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o
projeto colonizador para a nova terra. Nesse trecho, o
relato enfatiza o seguinte objetivo:
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