Tal foi a preocupação com a defesa dos navios, que as couraças cresceram exageradamente de
espessura, variando de 8, 12, 14 e até 24 polegadas. Isso as tornou impenetráveis para os projetis, pois o desenvolvimento do canhão não alcançara recursos capazes de fazer a penetração de tais peças de ferro. Assim, apareceu, ou melhor, reapareceu uma arma antiga, o esporão. O esporão veio
modificar radicalmente a tática naval, que voltou a ser a do abalroamento, como era dois mil anos antes.