Calicivírus

Herpesvírus

Coronavírus

Parvovírus

Retrovírus

A transmissão da panleucopenia ocorre via fecal-oral.

Pulga e mosquitos podem ser vetores mecânicos da doença.

A transmissão através de fômites não é possível já que o vírus não sobrevive por muito tempo no ambiente.

Fetos e neonatos podem ser infectados durante a gestação.

Por não conter envelope, o vírus é muito resistente e pode permanecer viável no ambiente por até 12 meses.

O método de ELISA que permite detecção do vírus nas fezes é muito usado pela sua sensibilidade, porém não diferencia o vírus vacinal e a infecção natural.

A técnica de PCR só deve ser feita em amostras fecais, nunca podendo usar o sangue.

A imunofluorescência indireta, que detecta anticorpos anti vírus da panleucopenia é uma técnica muito utilizada, por permite a diferenciação entre os anticorpos vacinais e anticorpos contra a infecção.

O método de ELISA para detecção do vírus nas fezes pode ser usado até 6 semanas após infecção.

A contagem de leucócitos totais abaixo de 3.000 células/uL já é um sinal patognomônico da panleucopenia.

O parvovírus felino é composto por DNA de fita simples, por isso ele necessita de células na fase M da divisão celular para se replicar, portanto a replicação é restrita a tecidos com baixa atividade mitótica. Esse vírus então tem tropismo para o tecido linfoide, medula óssea, cerebelo e criptas da muscosa intestinal.

O parvovírus felino é composto por DNA de fita simples, por isso ele necessita de células na fase S da divisão celular para se replicar, portanto a replicação é restrita a tecidos com alta atividade mitótica. Esse vírus então tem tropismo para as células da vilosidade intestinal e ossos.

O parvovírus felino é composto por RNA de fita dupla, por isso ele necessita de células na fase M da divisão celular para se replicar, portanto a replicação é restrita a tecidos com baixa atividade mitótica. Esse vírus então tem tropismo para o tecido reprodutivo, tecido ósseo e células miocárdicas.

O parvovírus felino é composto por RNA de fita dupla, por isso ele necessita de células na fase S da divisão celular para se replicar, portanto a replicação é restrita a tecidos com baixa atividade mitótica. Esse vírus então tem tropismo para o tecido linfoide, medula óssea, cerebelo e criptas da muscosa intestinal.

O parvovírus felino é composto por DNA de fita simples, por isso ele necessita de células na fase S da divisão celular para se replicar, portanto a replicação é restrita a tecidos com alta atividade mitótica. Esse vírus então tem tropismo para o tecido linfoide, medula óssea, cerebelo e criptas da muscosa intestinal.

A vacinação dos felinos é a melhor e mais eficaz medida preventiva até hoje.

O hipoclorito de sódio e o gás formaldeído são as principais substâncias que inativam o vírus, por isso são muito usadas na desinfeção ambiental.

Os felinos doentes devem ser mantidos isolados e deve-se ter muito cuidado com os fômites para que não haja transmissão.

Por ser um vírus não envelopado, a limpeza do local com água e sabão já é o suficiente para eliminar o vírus.

É possível realizar a imunização passiva através da administração de antissoros homólogos com altos títulos de anticorpos, porém ainda não esta disponível no Brasil.

Assim como na Parvovirose canina, todos os gatos acometidos pela Parvovirose felina apresentam quadro de diarreia.

O óbito dos felinos com panleucopenia deve-se principalmente as complicações secundárias as infecções bacterianas, sepse, desidratação e CID.

Não é comum sinais neurológicos em gatos que foram infectados na fase final da gestação.

A Panleucopenia em gatos entre 3 e 5 meses e não vacinados gera uma alta mortalidade, porém com baixa morbidade.

Hidrocefalia, atrofia do nervo óptico, retinopatia e hipoplasia cerebelar são sinais comuns nos neonatos quando estes foram infectados no segundo terço da gestação.

A panleucopenia é patognomônica da doença.

A replicação viral na medula óssea ocorre nos progenitores celulares precoces, o que explica o efeito supressor acentuado nas células megacarióciticas e mieloides, porem a linhagem de células eritroides permanecem inalterada.

A leucopenia, trombocitopenia e a hipopotassemia (<4 mmol/L) são os principais marcadores que indicam a gravidade do quadro que o animal se encontram e estão relacionados a um mal prognóstico.

Devido aos vômitos, anorexia e diarreia o animal pode apresentar hiperpotassemia, o que leva a alterações cardíacas como arritmias e isso pode leva-lo a óbito.

A trombocitopenia ocorre tanto devido a destruição dos megacarióticos como pela coagulação intravascular disseminada. Por isso, não existe relação entre o grau de trombocitopenia e a gravidade do quadro.