No famoso mito da caverna, Platão (428-347 a.C.) imagina uma caverna onde estão acorrentados os homens desde a infância, de tal forma que, não podendo se voltar para a entrada, onde há uma fogueira, apenas enxergam o fundo da caverna. A luz da fogueira projeta, nesse fundo, sombras das coisas que passam as suas costas. Ora, se um desses homens se libertasse das correntes e chegasse à luz o dia, voltaria contando aos outros o que são realmente os verdadeiros objetos. Entretanto, seus companheiros o tomariam por louco, pois não acreditariam em suas palavras. Esse mito pode ser analisado sob dois pontos de vista: o epistemológico (como surge o conhecimento humano) e o político aquele que apreende as ideias verdadeiras é apto para governar). Do ponto de vista epistemológico (do conhecimento), é CORRETO afirmar:
1. Acima do mundo ilusório sensível, há o mundo das ideias gerais e essências imutáveis.
2. O mundo dos fenômenos só existe se participa do mundo das ideias.
3. O homem atinge as essências imutáveis através da contemplação e da depuração dos enganos dos sentidos.
4. A alma humana pode elevar-se das coisas múltiplas e mutáveis às coisas unas e imutáveis.
5. As ideias unas e imutáveis são hierarquizadas e no topo delas está a ideia de Bem.
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