Question 1
Question
"A primeira coisa, portanto, é dizer-vos a vós mesmos: Não aceitarei mais o papel de escravo. Não obedecerei às ordens como tais, mas desobedecerei quando estiverem em conflito com a minha consciência. O assim chamado patrão poderá sussurrar-vos e tentar forçar-vos a servi-lo. Direis: Não, não vos servirei por vosso dinheiro ou sob ameaça. Isso poderá implicar sofrimentos. Vossa prontidão em sofrer acenderá a tocha da liberdade que não pode jamais ser apagada." (Mahatma Gandhi)
In: MOTA, Myriam; BRAICK, Patrícia. História das cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo: Moderna, 2005. p.119.
"Acenderá a tocha da liberdade que não pode jamais ser apagada" são palavras de Mahatma Gandhi (1869-1948) que, no contexto da Guerra Fria, inspiraram movimentos como
Answer
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a) o acirramento da disputa por armamentos nucleares entre os EUA e a URSS, objetivando a utilização do arsenal nuclear como instrumento de dissuasão e amenização das disputas.
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b) a reação dos países colonialistas europeus visando a diminuir o poder da Assembleia Geral da ONU e reforçar o poder do Secretário Geral e do Conselho de Segurança.
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c) as concessões unilaterais de independência às colônias que concordassem em formar alianças econômicas, políticas e estratégicas com suas antigas metrópoles, como a Comunidade Britânica de Nações e a União Francófona.
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d) o reforço do regime de "apartheid" na África do Sul que, após prender o líder Nelson Mandela e condená-lo à prisão perpétua, procurou expandir a segregação racial para os países vizinhos, como a Rodésia e a Namíbia.
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e) o não alinhamento político, econômico e militar aos EUA ou à URSS, decisão tomada pelos países do Terceiro Mundo reunidos na Conferência de Bandung, na Indonésia.
Question 2
Question
O presidente sul-africano ficou surpreso ao saber que, no Brasil, o maior país de população negra fora da África, se fala uma só língua e se pratica o sincretismo religioso.
("O Globo" - 23/7/98)
O texto se refere à visita ao Brasil do presidente sul-africano, Nelson Mandela, que combateu duramente os sérios problemas enfrentados pela África do Sul após se libertar da sujeição efetiva à Inglaterra. Uma das dificuldades por que passou o país foi a política de "apartheid", que consistia no(a)
Answer
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a) resistência pacífica, que previa o boicote aos impostos e ao consumo dos produtos ingleses.
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b) radicalismo religioso, que não permitia aos brancos professar a religião dos negros, impedindo o sincretismo religioso que interessava aos ingleses.
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c) manutenção da igualdade social, que facilitava o acesso à cultura a brancos e negros, desde que tivessem poder econômico e político.
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d) segregacionismo oficial, que permitia que uma minoria de brancos controlasse o poder político e garantisse seus privilégios diante da maioria negra.
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e) desarmamento obrigatório para qualquer instituição nacional e exigência do uso exclusivo do dialeto africano nas empresas estrangeiras.
Question 3
Question
África vive (...) prisioneira de um passado inventado por outros.
Mia Couto, Um retrato sem moldura, In: HERNANDEZ, Leila,
A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, p.11, 2005.
A frase acima se justifica porque
Answer
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a) os movimentos de independência na África foram patrocinados pelos países imperialistas, com o objetivo de garantir a exploração econômica do continente.
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b) os distintos povos da África preferem negar suas origens étnicas e culturais, pois não há espaço, no mundo de hoje, para a defesa da identidade cultural africana.
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c) a colonização britânica do litoral atlântico da África provocou a definitiva associação do continente à escravidão e sua submissão aos projetos de hegemonia europeia no Ocidente.
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d) os atuais conflitos dentro do continente são comandados por potências estrangeiras, interessadas em dividir a África para explorar mais facilmente suas riquezas.
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e) a maioria das divisões políticas da África definidas pelos colonizadores se manteve, em linhas gerais, mesmo após os movimentos de independência.
Question 4
Question
"Morre um homem por minuto em Ruanda. Um homem morre por minuto numa nação do continente onde o Homo Sapiens surgiu há um milhão de anos... Para o ano 2000 só faltam seis, mas a Humanidade não ingressará no terceiro milênio, enquanto a África for o túmulo da paz."
(Augusto Nunes, in: jornal O GLOBO, 6.8.94)
A situação de instabilidade no continente africano é o resultado de diversos fatores históricos, dentre os quais destacamos o(a):
Answer
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a) fortalecimento político dos antigos impérios coloniais na região, apoiado pela Conferência de Bandung.
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b) declínio dos nacionalismos africanos causado pelo final da Guerra Fria.
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c) acirramento das guerras intertribais no processo de descolonização que não respeitou as características culturais do continente.
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d) fim da dependência econômica ocorrida com as independências políticas dos países africanos, após a década de 50.
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e) difusão da industrialização no continente africano, que provocou suas grandes desigualdades sociais.
Question 5
Question
Em relação ao processo de descolonização afro-asiático, é correto afirmar:
Answer
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a) As potências europeias, fortalecidas com o fim da 2 Guerra Mundial, investiram recursos na luta contra os movimentos de libertação que explodiam nas colônias.
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b) A Organização das Nações Unidas tornou-se o parlamento no qual muitos países condenavam o neocolonialismo, dado que proclamava a autodeterminação dos povos.
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c) A Guerra Fria dificultou a descolonização, em virtude da oposição de soviéticos e americanos, que viam no processo uma limitação de seu poder de influência na África e na Ásia.
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d) As nações que optaram por guerra e luta armada foram as únicas que conquistaram independência e autonomia política frente à dominação dos países europeus.
Question 6
Question
Em 1955, em Bandung, na Indonésia, reuniram-se 29 (...) países que se apresentavam como do Terceiro Mundo. Pronunciaram-se pelo socialismo e pelo neutralismo, mas também contra o Ocidente e contra a União Soviética, e proclamaram o compromisso dos povos liberados de ajudar a libertação dos povos dependentes..."
A conferência a que o texto se refere é apontada como um
Answer
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a) indicador da crise do sistema colonial por representar os interesses dos países que estavam sofrendo as conseqüências do processo de industrialização na Europa.
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b) indício do processo de globalização da economia mundial uma vez que suas propostas defendiam o fim das restrições alfandegárias nos países periféricos.
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c) sintoma de esgotamento do imperialismo americano no Oriente Médio, provocado pela quebra do monopólio nuclear a favor dos árabes.
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d) sinal de desenvolvimento da economia dos denominados "tigres asiáticos" que valorizou o planejamento estratégico, a industrialização independente e a educação.
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e) marco no movimento descolonizador da África e da Ásia que condenou o colonialismo, a discriminação racial e a corrida armamentista.
Question 7
Question
O genocídio que teve lugar em Ruanda, assim como a guerra civil em curso na República Democrática do Congo, ou ainda o conflito em Darfur, no Sudão, revelam uma África marcada pela divisão e pela violência. Esse estado de coisas deve-se, em parte,
Answer
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a) às diferenças ideológicas que perpassam as sociedades africanas, divididas entre os defensores do liberalismo e os adeptos do planejamento central.
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b) à intolerância religiosa que impede a consolidação dos estados nacionais africanos, divididos nas inúmeras denominações cristãs e muçulmanas.
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c) aos graves problemas ambientais que produzem catástrofes e aguçam a desigualdade ao perpetuar a fome, a violência e a miséria em todo o continente.
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d) à herança do colonialismo, que introduziu o conceito de Estado-nação sem considerar as características das sociedades locais.
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e) às potências ocidentais que continuam mantendo uma política assistencialista, o que faz com que os governos locais beneficiem-se do caos.
Question 8
Question
Assolado pela miséria, superpopulação e pelos flagelos mortíferos da fome e das guerras civis, a situação de praticamente todo o continente africano é, neste momento de sua história, catastrófica. Este quadro trágico decorre:
Answer
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a) de fatores conjunturais que nada têm a ver com a herança do neocolonialismo, uma vez que a dominação colonial européia se encerrou logo após a segunda guerra mundial.
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b) exclusivamente de um fator estrutural, posterior ao colonialismo europeu, mas interno ao continente, que é o tribalismo, que impede sua modernização.
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c) da inserção da maioria dos países africanos na economia mundial como fornecedores de matérias-primas cujos preços têm baixado continuamente.
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d) exclusivamente de um fator estrutural, externo ao continente, a espoliação imposta e mantida pelo Ocidente que bloqueia a sua autodeterminação.
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e) da herança combinada de tribalismo e colonialismo, que redundou na formação de micro-nacionalismos incapazes de reconstruir antigas formas de associação bem como de construir novas.
Question 9
Question
Portugal foi o país que mais resistiu ao processo de descolonização na África, sendo Angola, Moçambique e Guiné-Bissau os últimos países daquele continente a se tornarem independentes. Isto se explica
Answer
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a) pela ausência de movimentos de libertação nacional naquelas colônias.
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b) pelo pacifismo dos líderes Agostinho Neto, Samora Machel e Amílcar Cabral.
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c) pela suavidade da dominação lusitana baseada no paternalismo e na benevolência.
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d) pelos acordos políticos entre Portugal e África do Sul para manter a dominação.
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e) pela intransigência do salazarismo somente eliminada com a Revolução de Abril de 1974.
Question 10
Question
Na década de 1950, dois países islâmicos tomaram decisões importantes: em 1951, o governo iraniano de Mossadegh decreta a nacionalização do petróleo; em 1956, o presidente egípcio, Nasser, anuncia a nacionalização do canal de Suez. Esses fatos estão associados
Answer
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a) às lutas dos países islâmicos para se livrarem da dominação das potências Ocidentais.
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b) ao combate dos países árabes contra o domínio militar norte-americano na região.
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c) à política nacionalista do Irã e do Egito decorrente de uma concepção religiosa fundamentalista.
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d) aos acordos dos países árabes com o bloco soviético, visando à destruição do Estado de Israel.
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e) à organização de um Estado unificado, controlado por religiosos islâmicos sunitas.