Question 1
Question
Repórter Policial
Stanislaw Ponte Preta
O repórter policial, tal como o locutor esportivo, é um camarada que fala uma língua especial, imposta pela contingência: quanto mais cororoca, melhor. Assim como o locutor esportivo jamais chamou nada pelo nome comum, assim também o repórter policial é um entortado literário. Nessa classe, os que se prezam nunca chamariam um hospital de hospital. De jeito nenhum. É nosocômio. Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou simples indisposição intestinal foi parar num hospital. Só vai para o nosocômio.
E assim sucessivamente. Qualquer cidadão que vai à Polícia prestar declarações que possam ajudá-la numa diligência (apelido que eles puseram no ato de investigar), é logo apelidada de testemunha-chave. Suspeito é Mister X, advogado é causídico, soldado é militar, marinheiro é naval, copeira é doméstica e, conforme esteja deitada, a vítima de um crime – de costas ou de barriga pra baixo – fica numa destas duas incômodas posições: decúbito dorsal ou decúbito ventral.
Num crime descrito pela imprensa sangrenta, a vítima nunca se vestiu. A vítima trajava. Todo mundo se veste… mas, basta virar vítima de crime, que a rapaziada sadia ignora o verbo comum e mete lá: “A vítima traja terno azul e gravata do mesmo tom”. Eis, portanto, que é preciso estar acostumado ao “métier” para morar no noticiário policial. Como os locutores esportivos, a Delegacia do Imposto de Renda, os guardas de trânsito, as mulheres dos outros, os repórteres policiais nasceram para complicar a vida da gente. Se um porco morde a perna de um caixeiro de uma dessas casas da banha, por exemplo, é batata… a manchete no dia seguinte tá lá: “Suíno atacou comerciário”.
Disponível em: http://portugues.camerapro.com.br/texto-para-interpretacao-98-reporter-policial-nivel-medio. Acessado em 07 ago. 2016.
(TRIPULANTE/2016 - QPPM) De acordo com o texto apresentado, leia a oração a seguir e marque a alternativa CORRETA. “O repórter policial é um entortado literário”, porque?
Answer
-
Escreve de acordo com as obras literárias.
-
Escreve com uma linguagem simplificada e de fácil entendimento.
-
Escreve em desacordo com as normas gramaticais.
-
Escreve com uma linguagem difícil de ser entendida.
Question 2
Question
Repórter Policial
Stanislaw Ponte Preta
O repórter policial, tal como o locutor esportivo, é um camarada que fala uma língua especial, imposta pela contingência: quanto mais cororoca, melhor. Assim como o locutor esportivo jamais chamou nada pelo nome comum, assim também o repórter policial é um entortado literário. Nessa classe, os que se prezam nunca chamariam um hospital de hospital. De jeito nenhum. É nosocômio. Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou simples indisposição intestinal foi parar num hospital. Só vai para o nosocômio.
E assim sucessivamente. Qualquer cidadão que vai à Polícia prestar declarações que possam ajudá-la numa diligência (apelido que eles puseram no ato de investigar), é logo apelidada de testemunha-chave. Suspeito é Mister X, advogado é causídico, soldado é militar, marinheiro é naval, copeira é doméstica e, conforme esteja deitada, a vítima de um crime – de costas ou de barriga pra baixo – fica numa destas duas incômodas posições: decúbito dorsal ou decúbito ventral.
Num crime descrito pela imprensa sangrenta, a vítima nunca se vestiu. A vítima trajava. Todo mundo se veste… mas, basta virar vítima de crime, que a rapaziada sadia ignora o verbo comum e mete lá: “A vítima traja terno azul e gravata do mesmo tom”. Eis, portanto, que é preciso estar acostumado ao “métier” para morar no noticiário policial. Como os locutores esportivos, a Delegacia do Imposto de Renda, os guardas de trânsito, as mulheres dos outros, os repórteres policiais nasceram para complicar a vida da gente. Se um porco morde a perna de um caixeiro de uma dessas casas da banha, por exemplo, é batata… a manchete no dia seguinte tá lá: “Suíno atacou comerciário”.
Disponível em: http://portugues.camerapro.com.br/texto-para-interpretacao-98-reporter-policial-nivel-medio. Acessado em 07 ago. 2016.
(TRIPULANTE/2016 - QPPM) Marque a alternativa CORRETA. De acordo com o texto apresentado, a oração, “quanto mais cororoca melhor”, empregado para referir-se à linguagem utilizada pelo repórter policial, significa:
Answer
-
Uma linguagem moderna e sofisticada.
-
Uma linguagem rebuscada e atual.
-
Uma linguagem antiga e em desuso.
-
Uma linguagem moderna e atualizada.
Question 3
Question
Repórter Policial
Stanislaw Ponte Preta
O repórter policial, tal como o locutor esportivo, é um camarada que fala uma língua especial, imposta pela contingência: quanto mais cororoca, melhor. Assim como o locutor esportivo jamais chamou nada pelo nome comum, assim também o repórter policial é um entortado literário. Nessa classe, os que se prezam nunca chamariam um hospital de hospital. De jeito nenhum. É nosocômio. Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou simples indisposição intestinal foi parar num hospital. Só vai para o nosocômio.
E assim sucessivamente. Qualquer cidadão que vai à Polícia prestar declarações que possam ajudá-la numa diligência (apelido que eles puseram no ato de investigar), é logo apelidada de testemunha-chave. Suspeito é Mister X, advogado é causídico, soldado é militar, marinheiro é naval, copeira é doméstica e, conforme esteja deitada, a vítima de um crime – de costas ou de barriga pra baixo – fica numa destas duas incômodas posições: decúbito dorsal ou decúbito ventral.
Num crime descrito pela imprensa sangrenta, a vítima nunca se vestiu. A vítima trajava. Todo mundo se veste… mas, basta virar vítima de crime, que a rapaziada sadia ignora o verbo comum e mete lá: “A vítima traja terno azul e gravata do mesmo tom”. Eis, portanto, que é preciso estar acostumado ao “métier” para morar no noticiário policial. Como os locutores esportivos, a Delegacia do Imposto de Renda, os guardas de trânsito, as mulheres dos outros, os repórteres policiais nasceram para complicar a vida da gente. Se um porco morde a perna de um caixeiro de uma dessas casas da banha, por exemplo, é batata… a manchete no dia seguinte tá lá: “Suíno atacou comerciário”.
Disponível em: http://portugues.camerapro.com.br/texto-para-interpretacao-98-reporter-policial-nivel-medio. Acessado em 07 ago. 2016.
(TRIPULANTE/2016 - QPPM) Leia a oração a seguir e responda o que se pede. “Copeira é doméstica E, CONFORME ESTEJA DEITADA, a vítima de um (...) fica numa destas duas incômodas posições: decúbito dorsal ou decúbito ventral”.
Quanto ao emprego de vírgulas é CORRETO afirmar que a oração destacada exerce:
Answer
-
a função de conjunção pospositiva.
-
a função locução adnominal.
-
a função de oração subordinada adverbial.
-
a função de oração adjetiva explicativa.
Question 4
Question
Repórter Policial
Stanislaw Ponte Preta
O repórter policial, tal como o locutor esportivo, é um camarada que fala uma língua especial, imposta pela contingência: quanto mais cororoca, melhor. Assim como o locutor esportivo jamais chamou nada pelo nome comum, assim também o repórter policial é um entortado literário. Nessa classe, os que se prezam nunca chamariam um hospital de hospital. De jeito nenhum. É nosocômio. Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou simples indisposição intestinal foi parar num hospital. Só vai para o nosocômio.
E assim sucessivamente. Qualquer cidadão que vai à Polícia prestar declarações que possam ajudá-la numa diligência (apelido que eles puseram no ato de investigar), é logo apelidada de testemunha-chave. Suspeito é Mister X, advogado é causídico, soldado é militar, marinheiro é naval, copeira é doméstica e, conforme esteja deitada, a vítima de um crime – de costas ou de barriga pra baixo – fica numa destas duas incômodas posições: decúbito dorsal ou decúbito ventral.
Num crime descrito pela imprensa sangrenta, a vítima nunca se vestiu. A vítima trajava. Todo mundo se veste… mas, basta virar vítima de crime, que a rapaziada sadia ignora o verbo comum e mete lá: “A vítima traja terno azul e gravata do mesmo tom”. Eis, portanto, que é preciso estar acostumado ao “métier” para morar no noticiário policial. Como os locutores esportivos, a Delegacia do Imposto de Renda, os guardas de trânsito, as mulheres dos outros, os repórteres policiais nasceram para complicar a vida da gente. Se um porco morde a perna de um caixeiro de uma dessas casas da banha, por exemplo, é batata… a manchete no dia seguinte tá lá: “Suíno atacou comerciário”.
Disponível em: http://portugues.camerapro.com.br/texto-para-interpretacao-98-reporter-policial-nivel-medio. Acessado em 07 ago. 2016.
(TRIPULANTE/2016 - QPPM) Marque a alternativa CORRETA. A justificativa para o uso da posposição do sujeito na oração: “Falando uma língua especial, o repórter policial é um entortado literário”, é a existência de uma:
Answer
-
Oração adverbial reduzida de gerúndio.
-
Oração optativa ou imprecativa.
-
Oração adverbial reduzida de particípio.
-
Oração interferente.
Question 5
Question
Repórter Policial
Stanislaw Ponte Preta
O repórter policial, tal como o locutor esportivo, é um camarada que fala uma língua especial, imposta pela contingência: quanto mais cororoca, melhor. Assim como o locutor esportivo jamais chamou nada pelo nome comum, assim também o repórter policial é um entortado literário. Nessa classe, os que se prezam nunca chamariam um hospital de hospital. De jeito nenhum. É nosocômio. Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou simples indisposição intestinal foi parar num hospital. Só vai para o nosocômio.
E assim sucessivamente. Qualquer cidadão que vai à Polícia prestar declarações que possam ajudá-la numa diligência (apelido que eles puseram no ato de investigar), é logo apelidada de testemunha-chave. Suspeito é Mister X, advogado é causídico, soldado é militar, marinheiro é naval, copeira é doméstica e, conforme esteja deitada, a vítima de um crime – de costas ou de barriga pra baixo – fica numa destas duas incômodas posições: decúbito dorsal ou decúbito ventral.
Num crime descrito pela imprensa sangrenta, a vítima nunca se vestiu. A vítima trajava. Todo mundo se veste… mas, basta virar vítima de crime, que a rapaziada sadia ignora o verbo comum e mete lá: “A vítima traja terno azul e gravata do mesmo tom”. Eis, portanto, que é preciso estar acostumado ao “métier” para morar no noticiário policial. Como os locutores esportivos, a Delegacia do Imposto de Renda, os guardas de trânsito, as mulheres dos outros, os repórteres policiais nasceram para complicar a vida da gente. Se um porco morde a perna de um caixeiro de uma dessas casas da banha, por exemplo, é batata… a manchete no dia seguinte tá lá: “Suíno atacou comerciário”.
Disponível em: http://portugues.camerapro.com.br/texto-para-interpretacao-98-reporter-policial-nivel-medio. Acessado em 07 ago. 2016.
(TRIPULANTE/2016 - QPPM) Na oração: “Se um porco morde a perna de um caixeiro de uma dessas casas da banha, por exemplo, é batata… a manchete no dia seguinte tá lá: “Suíno atacou comerciário””, segundo a definição da linguística a palavra sublinhada é considerada:
Answer
-
Um vocábulo comum em textos formais.
-
Um vocábulo variante da língua.
-
Um vocábulo que faz parte do vocabulário do repórter policial.
-
Uma expressão chula.
Question 6
Question
(TRIPULANTE/2016 - QPPM) Quanto ao processo de formação de palavras, marque a alternativa CORRETA em que a palavra foi formada por derivação parassintética.
Answer
-
Envergonhar.
-
Supersônico.
-
Achatamento.
-
Combater.
Question 7
Question
Marque a alternativa cujo sinal indicativo de crase seja OBRIGATÓRIO, preenchendo CORRETAMENTE a lacuna:
Answer
-
A coordenação do parque decidiu fechá-lo ___ visitas.
-
Tomou a medicação gota ___ gota.
-
Não me referi ___ Vossa Eminência.
-
Não estou falando de todas as mulheres; refiro-me ___ que você ama.
Question 8
Question
Leia as assertivas abaixo e, ao final, responda o que se pede.
I. A variação linguística é um interessante aspecto da língua portuguesa e pode ser compreendida por meio das influências históricas e regionais sobre os falares. II. A língua é um sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de empobrecimento do léxico.
III. O tipo de linguagem do texto compromete o seu entendimento ao leitor.
Marque a alternativa CORRETA.
Answer
-
Apenas a assertiva II, está correta.
-
Apenas a assertiva I, está correta.
-
Apenas a assertiva III, está correta.
-
Todas as assertivas estão corretas.
Question 9
Question
(CFS/CSTSP/2016 - QPPM) Considerando os processos de formação de palavras, marque “V” para a(s) assertiva(s) verdadeira(s) e “F” para a(s) falsa(s) e, ao final, responda o que se pede.
( ) COMBATE é palavra primitiva que dá origem a combater.
( ) DESLEGITIMAM é formada por derivação parassintética.
( ) COAUTORAS é formada por composição por justaposição.
( ) REDEMOCRATIZAÇÃO é formada por derivação prefixal e sufixal.
Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA de respostas, na ordem de cima para baixo.
Answer
-
F, F, V, V.
-
F, V, F, V.
-
V, F, V, F.
-
V, V, F, F.
Question 10
Question
(CFS/CSTSP/2016 - QPPM) Marque a alternativa CORRETA na qual há observância do registro formal da língua em sua construção e o respeito às regras de concordância e regência nominal e verbal.
Answer
-
Muitos acreditam que pequenos delitos como esses não se comparam a grandes corrupções milionárias, mas se esquecem que ambos são delitos, são atitudes desonestas que desonram nosso caráter.
-
Apesar desse tema não ser novidade, é necessário o seu debate. Vossa Excelência é famosa pelo seu jeitinho de lidar com as coisas cotidianas.
-
Mais de uma atitude como essa é, de fato, desonestas. Não há mentiras grandes e pequenas, na bruta concepção da palavra.
-
Somos todos humanos e imperfeitos, mas isso não impede que num determinado momento de nossas vidas possamos dar um basta à atitudes como essas, que são de fato desonestas.
Question 11
Question
(CFS/CSTSP/2016 - QPPM) A acentuação é um dos requisitos que perfazem as regras estabelecidas pela Gramática Normativa. Essas normas têm particularidades que precisam ser levadas em consideração na prática da escrita. Marque a alternativa CORRETA na qual todas as palavras são acentuadas em observância da mesma regra de acentuação gráfica.
Answer
-
Além, está, vocês, cipó.
-
Novíssima, República, ética, tolerância.
-
Vícios, prejuízo, ímpar, vírus.
-
Alguém, também, corrói, mês.
Question 12
Question
(CFS/CSTSP/2016 - QPPM) Marque a alternativa CORRETA na qual foram observados os padrões da língua culta escrita quanto à colocação pronominal e ao uso adequado da ênclise.
Answer
-
As palavras do filósofo faria-me refletir.
-
Sempre deixo-me levar por condutas pouco éticas.
-
A inobservância das regras não poderá-me trazer benefícios.
-
Segue-se que o crime muitas vezes compensa, e seus benefícios tendem a superar seus custos.
Question 13
Question
(CFS/CSTSP/2016 – QPPM) Pautando-se nas regras gramaticais que regulamentam o uso da palavra “que” nos períodos compostos, marque a alternativa CORRETA.
Answer
-
Em: Furar fila, não declarar compras na alfândega e estacionar em local proibido são, segundo Filgueiras, pequenas formas de corrupção que se proliferam em sociedades [...] – é pronome relativo e exerce a função sintática de objeto direto.
-
Em: No livro “O que faz o Brasil, Brasil?”, ele mostra que o dilema brasileiro reside num embate [...] – é conjunção integrante e introduz Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.
-
Em: [...] por muito tempo, não deu a certeza de que o resultado pretendido seria alcançado. [...] – é conjunção integrante e introduz Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
-
Em: Ela quebra o princípio da confiança, que permite a cada um de nós associar para poder viver em sociedade. – é pronome relativo e exerce a função sintática de sujeito.
Question 14
Question
(CFS/CSTSP/2016 – QPPM) Em relação ao uso da crase, conforme norma culta, marque a alternativa CORRETA.
Answer
-
Ele veio à pé para a reunião.
-
A reunião para tratar dos detalhes será às 18 horas.
-
Estava à listar todas os atos ilícitos.
-
Exausto, chegou à Belo Horizonte cheio de esperanças.
Question 15
Question
(CFS/CSTSP/2016 – QPPM) Em relação à identificação apropriada da figura de linguagem utilizada nos fragmentos abaixo, marque a alternativa CORRETA.
Answer
-
“Devia ter me importado menos com problemas pequenos / ter morrido de amor...” (Titãs) – Hipérbole.
-
Mesmo que você não acredite, o certo é uma opção melhor do que o errado. – Personificação.
-
E os caminhos sem voz deixavam tudo para trás. – Metáfora.
-
"O primeiro milhão possuído excita, acirra, assanha a gula do milionário." (Olavo Bilac) – Antítese.
Question 16
Question
(CEGESP/2017) – A DPSSP n. 3.01.01/2016-CG Diretriz Geral para Emprego Operacional da PMMG descreve o Sistema Integrado de Defesa Social (SIDS). Marque a alternativa CORRETA sobre os módulos que integram o SIDS.
Answer
-
O GEOSITE fornece uma interface gráfica para apoiar o atendimento e despacho de recursos em chamadas de emergência ou atividades operacionais.
-
O Controle do Atendimento e Despacho de Chamada (CAD) permite a consulta de informações de veículos, pessoas, inquéritos e processos, dentre outras.
-
O Registro de Eventos de Defesa Social (REDS) destina-se ao registro e atendimento de chamadas de emergências policiais e de bombeiro e o despacho de recursos operacionais para atendimento das ocorrências.
-
A Gestão do Atendimento de Ligações de Emergência (GALE) é uma interface gráfica, que apoia na gestão do teleatendimento e encaminhamento de ligações feitas para os tridígitos 190, 193 ou 197.
Question 17
Question
(CESP/2017) – As forças de reação do Comando-Geral são unidades especiais subordinadas ao Comando de Policiamento Especializado (CPE) que desenvolvem ações/operações táticas e de recobrimento nas situações emergentes no campo da segurança pública em todo o território mineiro (DPSSP n. 3.01.01/2016-CG Diretriz Geral para Emprego Operacional da PMMG). Sobre estas unidades marque a alternativa CORRETA:
Answer
-
A função principal do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes é o enfrentamento da criminalidade violenta de forma suplementar a atuação das UEOp de área da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
-
Em situações de emergência, o acionamento do BOPE para atuação em qualquer parte do Estado poderá ser feito por meio do contato direto do Comandante da fração PM com o Centro Integrado de Comunicações Operacionais (CICOp), após análise do Comandante do CPE.
-
O Batalhão ROTAM é unidade especializada responsável pelas operações mediante o emprego do policiamento com cães.
-
O Batalhão de Polícia de Choque (BPCHQ) atua em operações específicas que extrapolem a capacidade de atendimento rotineiro do policiamento ordinário.
Question 18
Question
(CEGESP/2017) – De acordo com a DPSSP n. 3.01.01/2016-CG Diretriz Geral para Emprego Operacional da PMMG, o conceito de malha protetora foi instituído na PMMG na década de 1980, que ainda é bastante atual e aplicável, sendo baseado na ocupação de espaços vazios para prevenção ao delito. A sequência CORRETA que deve ocorrer a atuação escalonada destas Unidades / Frações é:
Answer
-
Companhia PM; Companhia Tático Móvel; Unidade de recobrimento do nível tático; ROTAM; Força-tarefa Estratégica.
-
Grupo PM; Pelotão ou Companhia Tático Móvel; Unidade de recobrimento do nível tático; Força-tarefa Estratégica; BOPE.
-
Pelotão Tático Móvel; Companhia PM; Unidade de recobrimento do nível tático; Cia PM Ind Cães; Força-tarefa Estratégica.
-
Pelotão/Setor PM; Companhia Tático Móvel; Btl RPAer; Unidade de recobrimento do nível tático; Força-tarefa Estratégica.
Question 19
Question
(EAP/2009 - 1º TEN QOPM/QOC – PROVA I) – De acordo com o Decreto-Lei nr 1.002, de 21/10/69 – Código de Processo Penal Militar, marque “V” para as assertivas verdadeiras e, “F” para as falsas e, ao final, assinale a alternativa CORRETA:
I. ( ) Compete à polícia judiciária militar representar às autoridades judiciárias militares acerca da prisão preventiva e da insanidade mental do indiciado.
II. ( ) A polícia judiciária militar destina-se à apuração de crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar.
III. ( ) Não compete à polícia judiciária militar atender o pedido de apresentação de militar à autoridade civil competente.
IV. ( ) Não existe permissivo legal do magistrado requisitar diligências na fase do inquérito policial militar no Código de Processo Penal Militar
Answer
-
V V F F
-
V F V F
-
F V F V
-
F F V F
Question 20
Question
(CHO QOC/2007) – A respeito da ação penal, nos crimes militares, é CORRETO afirmar:
Answer
-
é pública e somente poderá ser promovida por denúncia do Ministério Público Militar, sendo que, após apresentada, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal.
-
é pública e pode ser promovida por denúncia do Ministério Público, Civil ou Militar, que dela pode desistir, a qualquer tempo, desde que ainda não haja sentença transitada em julgado.
-
pode ser pública ou privada, carecendo, neste caso, de requerimento do ofendido.
-
somente pode ser promovida por juiz do Tribunal de Justiça Militar.
Question 21
Question
(CHO/CSTGSP/2014 – ADMINISTRATIVO) – Sobre o Decreto-Lei nº 1.002, de 21/10/69, denominado Código de Processo Penal Militar, tem-se as seguintes assertivas:
I – O inquérito será encerrado com minucioso relatório, em que o seu encarregado mencionará as diligências feitas, as pessoas ouvidas e os resultados obtidos, com indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso. Em conclusão, dirá se há infração disciplinar a punir ou indício de crime, pronunciando-se, neste último caso, justificadamente, sobre a conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos termos legais.
II – No caso de prisão em flagrante de crime militar, dentro em vinte e quatro horas após a prisão, será dada ao preso nota de culpa assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.
III – Um das competências da Polícia Judiciária Militar consiste em apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria.
IV – O inquérito policial militar pode ser iniciado mediante ordem escrita e fundamentada do Juiz de Direito do Juízo Militar.
V – O inquérito deverá terminar dentro em trinta dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta e cinco dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
Sobre as assertivas acima, marque a alternativa CORRETA:
Answer
-
As assertivas III, IV e V são falsas.
-
As assertivas IV e V são falsas.
-
As assertivas I e IV são falsas.
-
As assertivas II e V são falsas.
Question 22
Question
(TRIPULANTE-QPPM) De acordo com o Caderno Doutrinário 1, Intervenção Policial, Processo de Comunicação e Uso de Força - Belo Horizonte: Academia de Policia Militar, 2013, analise as assertivas abaixo sobre o uso da arma de fogo e marque a alternativa CORRETA.
Answer
-
Quando o policial militar atira contra um agressor está fazendo uso de força letal, reafirmando sua intenção de controlar a ameaça e não a de produzir um resultado morte.
-
Se o disparo de sua arma de fogo for o meio necessário empreendido contra uma agressão injusta atual ou iminente, que atente contra a sua própria vida ou a de terceiros, o comportamento do policial militar, será como regra, de reação, o que evidencia o propósito de defesa, consolidando como lícita a sua conduta.
-
Numa intervenção policial militar onde o confronto armado pode resultar em morte do agressor, são variáveis controladas pelo policial militar: características balísticas da arma utilizada, distância e quantidade dos disparos, tipo de munição (calibre, potência, alcance) e o direcionamento do disparo.
-
O policial militar, antes de disparar sua arma de fogo, deve sempre abrigar-se imediatamente, e seguir o protocolo de identificar-se como policial militar.
Question 23
Question
(TRIPULANTE-QPPM) De acordo com o Caderno Doutrinário 1, Intervenção Policial, Processo de Comunicação e Uso de Força - Belo Horizonte: Academia de Policia Militar, 2013, marque a alternativa CORRETA.
Answer
-
O disparo de arma de fogo contra a pessoa é um procedimento ordinário no trabalho policial, amparado em regras penais e administrativas. É uma opção tática e ocorrerá quando houver reação do suspeito, para garantir a segurança da Guarnição.
-
A arma de fogo jamais será disparada nas intervenções de Controle de Distúrbio Civil devido as consequências deste tipo de ação.
-
Uso indistinto da força caracteriza-se pelo uso de força de maneira seletiva, no qual o nível de força pode aumentar ou diminuir, em função de uma escolha consciente do policial militar.
-
Disparos táticos são realizados para obter uma vantagem tática, para dar mais segurança ao reposicionamento da equipe de policiais militares no terreno. São aqueles normalmente efetuados pelo policial militar, para dar cobertura a companheiros durante confrontos armados (técnica de “fogo e movimento”), também, para diminuir a luminosidade de um ambiente, romper a fechadura de uma porta ou outros obstáculos.
Question 24
Question
(CEGESP/2017) Quanto aos fundamentos da abordagem policial à pessoa em atitude suspeita, tratados no Manual Técnico-Profissional n. 3.04.01/2013-CG, marque a alternativa CORRETA:
Answer
-
Conhecimento da missão: o desempenho das funções de Policiamento Ostensivo impõe, como condição essencial para eficiência operacional, o completo conhecimento da missão, que tem origem no prévio preparo técnico-profissional.
-
Conhecimento do local de atuação: compreende o conhecimento dos aspectos físicos do terreno, do interesse policial-militar, assegurando a familiarização indispensável ao melhor desempenho operacional.
-
Unidade de comando: é a coordenação centralizada da intervenção policial militar que garante o melhor planejamento, fiscalização e controle.
-
Postura e compostura: a atitude, compondo a apresentação pessoal, bem como, a correção de maneiras no encaminhamento de qualquer ocorrência influem decisivamente no grau de confiabilidade do público em relação à Corporação e mantém elevado o grau de autoridade do policial militar, facilitando-lhe o desempenho operacional.
Question 25
Question
(CEGESP/2017-QOPM) Sobre a busca pessoal em mulher, prevista no Manual Técnico-Profissional n. 3.04.02/2013-CG – Caderno doutrinário n. 2, marque a alternativa CORRETA:
Answer
-
Não havendo policial feminina, o militar deverá solicitar que outra mulher faça a busca na suspeita, passando-lhe as orientações pertinentes sobre como proceder. Nesta hipótese excepcional, o militar deve zelar pela segurança desta auxiliar civil.
-
Por questões de ordem logística e de segurança policial, as mulheres, quando capturadas, serão mantidas juntas dos homens, também, capturados.
-
Em casos extremos, o policial militar poderá realizar busca em mulher, devendo esta ser realizada com respeito e profissionalismo, em local discreto e, sempre que possível, na presença de testemunhas, preferencialmente, do sexo feminino. O policial militar deve evitar o contato físico com a abordada, principalmente nas partes íntimas, procurando limitar-se a orientá-la quanto aos procedimentos a serem adotados.
-
No caso de ocorrência envolvendo mulheres, procedimentos mais simples, como: solicitar que a própria pessoa abra sua bolsa; retire os sapatos, mostre a região da cintura e levante os cabelos, devem ser evitados, pois colocará em risco a integridade física do operador de segurança pública.
Question 26
Question
(CEGESP/2017) Em relação aos Crimes Militares em Tempo de Paz, previstos no Decreto-Lei n. 1.001, de 21/10/1969 (Código Penal Militar - CPM), e observados os ditames da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB) de 1988, marque a alternativa CORRETA:
Answer
-
Um Major PM da ativa, de folga e em trajes civis, abalroa um veículo de um outro Major PM da ativa, também de folga e em trajes civis, e, da discussão de trânsito, o primeiro vem a agredir e lesionar o segundo, praticando, portanto, somente crime comum.
-
Um Capitão PM da reserva que, dentro de um Batalhão da PMMG, agride um Coronel PM da reserva, ex-comandante daquela Unidade, comete crime militar.
-
Observando apenas o disposto no Código Penal Militar, um civil poderia praticar um fato típico previsto como crime militar em face às instituições militares estaduais, considerando a previsão no art. 9º, III, do CPM. Contudo, por força constitucional e em razão do princípio do juízo natural, não haverá foro de julgamento para o caso, pois nem a justiça comum nem a justiça militar, federal ou estadual, possuem competência para julgar o civil por crime militar em desfavor das instituições militares estaduais (art. 5º, XXXVII e LIII, c/c art. 125, § 4º, tudo da CRFB/1988). O civil, nessa circunstância, somente será responsabilizado se houver um crime comum correspondente.
-
O simples fato de um militar portar arma da carga da PMMG ensejará, obrigatoriamente, a ocorrência de crime militar.
Question 27
Question
(CEGESP/2017) Sobre os crimes contra a Administração Militar, previstos no Decreto-Lei n. 1.001, de 21/10/1969 (Código Penal Militar - CPM), marque a alternativa CORRETA:
Answer
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O crime militar de peculato (art. 303 do CPM) pode se configurar pela apropriação, pelo desvio ou pelo furto de valor ou bem móvel, sendo, em alguns casos, ainda, possível a sua configuração em relação a bens móveis particulares e, em determinadas situações, admitida a modalidade culposa.
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O Oficial QOS, médico do NAIS, que atesta falsamente a condição de apto para curso de um militar candidato ao CESP, quando esse não reúne condições fisiológicas para tal, incorre no crime militar de falsidade ideológica (art. 312 do CPM).
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O militar da Seção de Emprego Operacional da Unidade (P/3) que revela a colegas detalhes sobre o planejamento de uma operação reservada de combate ao tráfico de drogas incorre no crime militar de corrupção ativa (art. 309 do CPM).
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Para a configuração do crime militar de inobservância de lei, regulamento ou instrução (Art. 324 do CPM), é necessário que a abstenção seja realizada contra ato previsto em lei, regulamento ou instrução e que a conduta dê causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar, não sendo, contudo, preciso que tal atitude ocorra no exercício de função.
Question 28
Question
(EAP 1º TEN QOE/2009 – PROVA I) – O Cb Bronze, pertencente ao 90º BPM, ao adentrar no 100º BPM, para tratar de um assunto particular com o Sgt Amarelo, seu irmão, que servia nesta unidade, estacionou seu veículo em local não permitido, diante do que o Cmt da unidade veio a chamar sua atenção. Irritado com a situação, o Cb Bronze agrediu fisicamente o Cmt do 100º BPM, pelo que foi preso em flagrante. Ao saber de tal situação o Sgt Amarelo foi questionar seu Cmt, terminando por também agredi-lo fisicamente, sendo também preso em flagrante. Considerando que as agressões sofridas pelo Cmt do 100º BPM não resultaram em lesão corporal, marque a alternativa CORRETA a respeito das penas a que estarão sujeitos os dois irmãos:
Answer
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o Cb Bronze estará sujeito à pena de detenção, por praticar violência contra superior, enquanto o Sgt Amarelo estará sujeito à pena de reclusão, em virtude de praticar violência contra o Cmt de sua unidade.
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ambos estarão sujeitos à pena de detenção, por praticar violência contra superior.
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ambos estarão sujeitos à pena de reclusão, por praticar violência contra superior em função de comando, no interior de sua unidade.
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tendo em vista que das agressões não resultaram lesão corporal, o juiz poderá considerar a infração como disciplinar.
Question 29
Question
(EAP 1º TENENTE QOPM 2009 – PROVA II) – Um Ten QOPM, amigo íntimo de um Sargento pertencente a Unidade diversa da sua, ao redigir um Boletim de Ocorrência com envolvimento do referido Sargento PM, na condição de autor de delito, omitiu em declarar no mencionado documento as informações mais importantes que tinha conhecimento sobre a real situação da ocorrência, pois sabia que tal envolvimento acarretaria a submissão do graduado a um Processo Administrativo Disciplinar.
Sabedor que tais informações deviam constar daquele documento e que, com seu ato estaria alterando a verdade sobre fato juridicamente relevante, o que, inevitavelmente, atentaria contra a administração militar, o Tenente ignorou os preceitos legais, contidos no Código Penal Militar, que tratam do crime de:
Question 30
Question
(CEGESP/2017) Nos termos da Lei n. 14.310/2002 – Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais – EMEMG marque a alternativa CORRETA:
Answer
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A competência para aplicar sanção disciplinar, no âmbito da respectiva IME, é atribuição inerente ao grau hierárquico e não ao cargo.
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A anulação da punição consiste em tornar totalmente sem efeito o ato punitivo, desde seu lançamento, sem a necessidade de ouvir o Conselho de Ética e Disciplina da Unidade.
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Recompensas são prêmios concedidos aos militares em razão de atos meritórios, serviços relevantes, mesmo com a existência de sanções disciplinares.
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A demissão pune determinada transgressão ou decorre da incorrigibilidade do transgressor contumaz, cujo histórico e somatório de sanções indiquem sua inadaptabilidade ou incompatibilidade ao regime disciplinar da Instituição.
Question 31
Question
(CEGESP/2017) Nos termos da Instrução Conjunta de Corregedorias n. 01 (ICCPM/BM n. 01/2014), que padroniza as atividades Administrativas e Disciplinares, sobre as infrações de trânsito, complete a lacuna abaixo e, ao final, responda o que se pede:
“O cometimento de infração de trânsito por parte de militar, quando da condução de viatura policial/bombeiro ou outro veículo oficial, destinado ao exercício de suas funções, constituirá, em tese, a transgressão disciplinar descrita no _____________________, cuja motivação se fará com a respectiva infração de trânsito descrita na Lei n. 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro) e/ou no dispositivo correspondente do Manual de Gerenciamento da Frota.”
Marque a alternativa que contém a resposta CORRETA de preenchimento da lacuna:
Answer
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art. 14, VI, do CEDM (descumprir norma técnica de utilização e manuseio de armamento ou equipamento).
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art. 14, II, do CEDM (desídia no desempenho das funções caracterizada por fato que revele procedimento contrário às normas legais).
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art. 15, III, do CEDM (deixar de observar princípios de boa educação e correção de atitudes).
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art. 13, IX, do CEDM (utilizar-se de recursos humanos ou logísticos do Estado ou sob sua responsabilidade para satisfazer a interesses pessoais ou de terceiros).
Question 32
Question
(CEGESP/2017) Em relação à competência da Polícia Judiciária Militar, nos termos da Instrução Conjunta de Corregedorias n. 02 (ICCPM/BM n. 02/2014), que estabelece padronização sobre as atividades de Polícia Judiciária Militar no âmbito da PMMG e CBMMG, marque a alternativa CORRETA:
Answer
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O inciso I, do art. 9º do CPM (Código Penal Militar) se refere aos crimes impropriamente militares que, na esfera estadual, são aqueles cuja prática não seria possível senão por militar, cujo critério a ser verificado é a condição de militar do sujeito, sendo aquela infração penal cujo tipo de ilícito está previsto exclusivamente no CPM.
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O inciso II, do art. 9º do CPM (Código Penal Militar) se refere aos crimes propriamente militares, ou seja, aqueles tipificados na Parte Especial do Código Penal Militar, com igual definição na lei penal comum, quando praticado por militar da ativa ou reconvocado para o serviço ativo.
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O inciso III, do art. 9º do CPM (Código Penal Militar), na esfera estadual, refere-se aos crimes próprios e impropriamente militares, quando praticados por militar da reserva ou reformado.
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Crime militar, na esfera estadual, é todo o fato típico, antijurídico e culpável, de natureza militar ou comum, praticado por militares e ou civis em situações descritas no art. 9º do CPM (Código Penal Militar), combinado com o tipo de ilícito especificado na Parte Especial do mesmo diploma legal, que atenta contra o dever militar e os valores das Instituições Militares.
Question 33
Question
(CEGESP/2017) Nos termos da Resolução Conjunta n. 4.338, de 04 de setembro de 2014, que dispõe sobre os parâmetros para declaração de ação legítima de militares estaduais em conformidade com o § 4º do art. 203 da lei n. 5.301/69, que contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais (EMEMG), marque a alternativa INCORRETA:
Answer
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Nos fatos envolvendo militares lotados em Unidades distintas, caberá privativamente à Autoridade Militar que detiver o poder disciplinar sobre todos os militares manifestar-se acerca da legitimidade da ação.
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No IPM/APF instaurado para investigação de fatos envolvendo militares de Unidades distintas, competirá à Autoridade Judiciária Militar, ao final da investigação, manifestar-se acerca da legitimidade da ação de todos os militares investigados.
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Nos crimes culposos de qualquer natureza, não se deve manifestar sobre a legitimidade da ação.
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A declaração da ação legítima (ou ilegítima) será realizada por meio de ato administrativo da autoridade militar competente e poderá se dar diretamente no ato de homologação/avocação da solução do Inquérito Policial Militar (IPM).
Question 34
Question
(CEGESP/2017) Nos termos da Lei n. 5.301/69, que contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais (EMEMG), marque a alternativa CORRETA:
Answer
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Para ingresso no Quadro de Oficiais da Polícia Militar - QOPM - é exigido o título de bacharel em Direito, obtido em estabelecimento reconhecido pelo sistema de ensino federal, estadual ou municipal, sendo o respectivo concurso público realizado com a participação do Ministério Público Estadual e Defensoria Pública do Estado.
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Os candidatos aos cargos do Quadro de Oficiais de Saúde devem possuir mestrado ou doutorado em área compatível com a função a ser exercida.
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Para ingresso no Quadro de Oficiais Capelães da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar é exigida conclusão em curso de nível técnico em teologia.
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Para ingresso nos Quadros de Praças e de Praças Especialistas da Polícia Militar é exigido o nível superior de escolaridade, obtido em curso realizado em estabelecimento reconhecido pelo sistema de ensino federal, estadual ou do Distrito Federal, em área de concentração definida em edital.
Question 35
Question
(CEGESP/2017) A Resolução n. 4.320, de 16 de julho de 2014, regulamenta o direito de acesso à informação no âmbito da Polícia Militar de Minas Gerais. Assim, considerando as adequações necessárias à política de gestão da informação na corporação, marque a alternativa INCORRETA:
Answer
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Em caso de indisponibilidade da informação, a Unidade demandada deverá em prazo não superior a 20 (vinte) dias: comunicar formalmente, por meio físico ou eletrônico, a data, o local e o modo como o solicitante poderá realizar a consulta, a reprodução ou a obtenção da informação e; indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, ao acesso requerido.
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Não será autorizada, salvo expressa previsão legal ou ordem judicial, a divulgação ou acesso às informações sobre: a) intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas; b) proteção de sigilo fiscal ou bancário; c) propriedade intelectual; d) segurança de informática; e) direito autoral; f) correspondência pessoal; g) prontuário médico; h) imagem de pertencimento privado ou de pessoa protegida por lei.
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Caberá ao Diretor de Comunicação Organizacional coordenar tecnicamente a política de transparência no âmbito da Corporação, representando o Comandante-Geral, quando necessário, junto à Controladoria Geral do Estado – CGE.
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A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado à Corporação, quando não fundamentada, sujeitará o responsável a medidas disciplinares, nos termos da lei, bem como à adoção de outras medidas legais penais ou cíveis cabíveis ao fato.
Question 36
Question
(CEGESP/2017) No exercício da função de Comandante de Companhia ou Unidade é fundamental observar regras gerais de controle sobre o armamento e munição, bem como, sua responsabilidade, dentre as quais se destacam:
I - Os policiais militares em serviço só utilizarão armas de fogo e munições autorizadas e pertencentes à carga da PMMG, disponíveis nas respectivas intendências de material bélico, e definidas no Manual de Armamento Convencional da PMMG.
II - As armas de fogo e munições utilizadas não devem causar danos ou lesões desnecessárias. Assim, não é permitido alterar as armas e munições com este fim (diminuição do cano da arma, corte nas pontas dos projéteis, alteração na carga das munições, entre outras).
III - Os policiais militares devem obedecer, rigorosamente, às normas da PMMG sobre o controle, o armazenamento e a distribuição de material bélico, podendo utilizar cada tipo de arma de fogo somente após a respectiva habilitação.
IV - Cada policial militar é responsável pela guarda, pelo destino e pela utilização da arma e da munição recebidas.
De acordo com o Manual Técnico-Profissional n. 3.04.01/2013-CG, podemos afirmar:
Answer
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A primeira é falsa, pois, excepcionalmente, poderá ser utilizado armamento particular em serviço.
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Todas são verdadeiras.
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A segunda é falsa, pois o militar que atua com armamento fixo pode optar pelo tipo de ponta do projetil, oca ou jaquetada, sendo que, na pratica, resultam em danos e lesões diferenciadas.
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A terceira é falsa, pois o militar que demonstrar habilidade e técnica no manuseio do armamento, pode ser autorizado pelo CPU do turno a portar armamento para o qual não esteja credenciado, devendo, posteriormente, relatar ao Comandante da Unidade.
Question 37
Question
(TENENTE CARDOSO - 2017) – A Resolução nº 4404, de 03 de junho de 2015, que dispõe sobre o controle da jornada de trabalho na Polícia Militar e dá outras providências, fixa os parâmetros para efeitos de cômputo da carga horária de trabalho dos policiais militares. Dentre as alternativas abaixo assinale a alternativa INCORRETA:
Answer
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O tempo de prestação de serviço imposta em virtude de sanção disciplinar ou de decisão judicial deverá ser lançado como período neutro.
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Os feriados e pontos facultativos deverão ser lançados como períodos neutros para os militares que cumprem expediente administrativo, ressalvados os casos em que houver empenho, situação em que deverão ser computadas as horas trabalhadas.
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As dispensas por problemas de saúde, em que o militar apesar de restrições de empenho continua trabalhando, bem como os períodos de prontidão, deverão ser lançados como período neutro.
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A carga horária de cursos, seminários, palestras ou similares realizados na PMMG ou de interesse desta será computada integralmente, conforme a grade curricular do evento, nos termos das DEPM, ressalvando-se pela natureza da Educação de Polícia Militar, as horas que eventualmente superarem a carga-horária de 40 (quarenta) horas não implicarão em crédito ou débito;
Question 38
Question
(EAP 1º TEN QOPM/QOC/2015- PROVA I) – Em conformidade com a Instrução Conjunta de Corregedorias Nº 03 (ICCPM/BM nº 03/2014) – que estabelece o alcance dos dispostos nos artigos 174 e 175, caput, do Manual de Processos e Procedimentos Administrativos (MAPPA), é CORRETO afirmar que:
Answer
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Em que pese a obrigatoriedade do pronto acatamento à notificação para comparecer no dia e local determinado pelo Encarregado do processo/procedimento administrativo, ao militar acusado notificado será garantido o exercício do direito à não autoincriminação – direito de não constituir prova contra si – como, por exemplo, permanecer em silêncio, de não postar para reconhecimento pessoal, de não fornecer material para fins de perícia, dentre outros.
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Havendo justo motivo, devidamente comprovado pelo Encarregado/Presidente do processo, como regra e ainda que contribua diretamente para a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, poderá ser procedida a paralisação dos atos processuais.
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A concessão de licença saúde ao militar acusado conduz, necessariamente, à paralisação do respectivo processo disciplinar, tendo em vista que, além de constituir causa legal de suspensão da prescrição da pretensão punitiva os seus efeitos se ligam especificamente à vedação do cumprimento do serviço de natureza policial ou bombeiro militar.
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O CEDM ou MAPPA exigem, nos processos demissionários, a presença do acusado durante a realização dos atos de instrução, cujo contraditório poderá, se preferir, ser exercido pelo defensor constituído.
Question 39
Question
(EAP 1º SGT QPPM/2011 – PROVA I) – Marque a alternativa CORRETA. Quanto ao Decreto Estadual nº 42.843, de 16Ago2002, o Capítulo II estabelece a regulamentação referente ao Conselho de Ética e Disciplina Militares da Unidade (CEDMU). Qual das alternativas abaixo apresenta uma alternativa CORRETA quanto ao funcionamento do CEDMU:
Answer
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Todos os militares poderão compor mais de um conselho simultaneamente, estabelecendo-se subjetivamente o máximo de 3 (três) conselhos para o desenvolvimento adequado dos trabalhos.
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A designação para atuar como membro do CEDMU constitui um encargo a ser cometido somente pelo Comandante da Região de Polícia Militar (RPM).
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Funcionarão na Unidade tantos conselhos quantos forem necessários para atender a demanda, visando maior celeridade na solução dos procedimentos administrativo-disciplinares, respeitadas as prescrições legais, bastando-se o encaminhamento por intermédio de despacho do Comandante.
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O membro mais antigo do CEDMU é o responsável pelo recebimento da documentação que for encaminhada pela Secretaria, bem como pela manutenção do seu controle.
Question 40
Question
(EAP/2014 - 3º SGT QPPM) - De acordo com a Lei nº 11.343/06 (Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências), marque a alternativa INCORRETA.
Answer
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É indispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, para qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação.
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O indiciado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida.
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As plantações ilícitas serão destruídas somente com autorização judicial, devendo a autoridade policial lavrar um termo circunstanciado com recolhimento de material para fins de exame pericial.
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É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.