Introduziu o individualismo, a solidão, a exaltação do amor, o refúgio na natureza, na religião ou na morte, a valorização do passado nacional.
A principal corrente de pensamento da época foi o liberalismo.
Ás vezes, fazia referência ao irracional, ao exótico e ao mórbido.
Valorizava a subjetividade e a expressão da individualidade.
O novo público não possuía formação culta e então, as novas narrativas adotaram linguagem simples, personagens identificáveis e baseadas em amor e aventuras.
Buscando uma nova identidade cultural, escritores revalorizaram lendas e contos medievais, trazendo novamente, o medievalismo adaptado a cultura brasileira.
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Diferenças entre Períodos
NEOCLÁSSICO
Predomínio da razão;
Formas clássicas;
Apego à mitologia.
ROMANTISMO
Demonstração de emoções;
Menos apego às questões universais;
Valorização do eu (subjetividade).
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Romantismo em Portugal
A corte havia se transferido para o Brasil, então, em 1820, houve a Revolução do Porto.
Em 1826, dom João VI morreu e as forças conservadoras se reergueram.
12 anos depois, houve a queda e o exílio do rei dom Miguel, a partir daí, Portugal se abriu para a Europa.
A imprensa, livre e fortalecida, informava e divulgava opiniões em folhetins.
O marco inicial é o ano de 1825.
Melancolia e morte eram temas frequentes.
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Almeida Garrett
A favor do liberalismo;
Foi exilado na França e na Inglaterra;
Isso permitiu seu contato com o movimento romântico;
Sua obra principal: Camões, que tinha a intenção de romper com as convenções neoclássicas;
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Alexandre Herculano
Suas obras tinham o rigor crítico, a erudição e a seriedade;
Costumava fazer referência ao período medieval;
Contêm descrições detalhadas de costumes de época e relatos de acontecimentos;
Seus personagens eram fortes e valorosos;
Ele era defensor do liberalismo;
Foi exilado na França.
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Camilo Castelo Branco
Sua produção inclui temas históricos, aventuras, mistérios, sátiras e paixões;
Corresponde à segunda etapa do Romantismo em Portugal;
Se tornou célebre por suas novelas passionais, onde o amor é um sentimento incondicional que não pode se concretizar através do casamento;
Impossibilidade de uma paixão se concretizar por preconceito ou por questões de honra e dinheiro;
Em Amor de perdição, há uma contradição entre a vida casta e piedosa que se espera encontrar em um convento e o comportamento mundano das freiras, que se embebedam, têm namorados e são fofoqueiras;
Já em Coração, cabeça e estômago, o protagonista vai do idealismo ao realismo cotidiano.
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Romantismo no Brasil
O rei dom João VI iniciou uma gestão que atendia aos interesses da elite local;
Houve a declaração da independência feita por dom Pedro I que iniciou um regime imperial;
A urbanização era crescente e aliada à necessidade de consolidar a independência, o que favoreceu o surgimento e o desenvolvimento do Romantismo no país;
Correspondeu à expressão da classe rural que procurava ampliar sua participação nas decisões do governo e se estabelecia nos centros urbanos.
Novas tecnologias e surgimento da imprensa, que ofereceu os meios de produção e divulgação das obras literárias e seu público era formado por jovens estudantes e mulheres.
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As Três Gerações
1ª GERAÇÃO (nacionalista): exaltação da natureza, saudade da pátria e indígena como "cavaleiro medieval". Principal poeta: Gonçalves Dias.
2ª GERAÇÃO (ultrarromântica / byroniana): apego à morte, fuga para a infância ou para a natureza e relação ambígua com a mulher. Principais poetas: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela.
3ª GERAÇÃO (condoreira): progresso da humanidade. Principal poeta: Castro Alves.
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Classificações
ROMANCE INDIANISTA: sua figura principal era o indígena com a idealização de sua inocência, sua força física e seu valor moral. Obras: Iracema, O guarani e Ubirajara, de José de Alencar.
ROMANCE HISTÓRICO: reinterpretava fatos e personagens do passado brasileiro. Obras: As minas de prata e A guerra dos mascates, de José de Alencar.
ROMANCE URBANO: vida nas cidades, as particularidades do cotidiano da burguesia atrelada à elite rural. Obras: A moreninha, de Joaquim Manoel de Macedo, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, Lucíola e Senhora, de José de Alencar.
ROMANCE REGIONALISTA: representava e valorizava as diferenças étnicas, linguísticas, sociais e culturais que marcavam as regiões nacionais. Obras: O sertanejo e O gaúcho, de José de Alencar, Inocência, de Visconde de Taunay e A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães.