Expansão dos fundos oceânicos e Tectónica de placas

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Carla Vieira
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    Expansão do fundo oceânico
      A expansão ou alastramento do fundo oceânico está continuamente a ocorrer, conduzindo a um movimento de afastamento (semelhante ao de um tapete rolante) para um e outro lado da dorsal média oceânica, em consequência na convecção da astenosfera. Processasse a uma velocidade que varia de 1 cm/ ano a 15 cm/ ano. Estas ideias foram propostas, em 1962, por Harry Hess, um geólogo da Universidade de Princeton, o que constratava com as ideias de Wegener que o fundo dos oceanos permanecia, estacionário enquanto os continentes se movimentavam.       

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    Relevo do fundo oceânico
    Tal qual a crosta terrestre, o fundo dos oceanos está em constante transformação. Seja por meio de sedimentos que se depositam, pela ação das marés, terramotos ou mesmo vulcões, o relevo oceânico ainda está em transformação. O relevo oceânico é composto por inúmeras cadeias montanhosas, buracos imensos chamados de fossas, e até de planaltos. Geralmente, considera-se relevo oceânico a parta da crosta que está submersa pelos oceanos e que é denominada de crosta oceânica.

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    Dorsais oceânicas
    Dorsal oceânica é o nome dado a grandes cadeias de montanhas submersas no oceano, com origem nos limites divergentes entre placas. Nesses limites há afastamento entre duas placas com subida de magma que ao solidificar origina as cadeias montanhosas.

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    Rifte
    Um rifte é uma fissura por onde ocorre a emissão de elevados volumes de magma. No geral, os riftes localizam-se na dorsal médio-oceânica onde ocorre a expansão dos oceanos.

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    Planície abissal
    Estas planícies surgem a seguir aos taludes e terminam nas dorsais médio-oceânicas. São regiões planas e estendem-se entre 200 Km A 2000 Km, mas podem ser rompidas por montes ou montanhas submarinas. Nas planícies ocorre a deposição de grande quantidade de sedimentos finos e matéria orgânica de origem marinha. No oceano Pacífico estas planícies são raras e estão localizadas essencialmente na parte Oriental do Pacífico Norte.

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    Plataforma Continental
    A plataforma continental é a superfície do fundo submarino junto à costa, compreendido entre o Litoral e as profundidades que nunca são superiores a 200 metros. Trata-se do perímetro estendido dos continentes que se encontra coberto por mares não demasiado profundos. A plataforma continental tem origem na costa e termina num declive pronunciado barreira continental. Depois dessa barreira vêm os fundos marinhos a que se lhes dá o nome de talude continental ou oceânico. Segue-se depois a elevação continental, que se une com os fundos oceânicos na planície abissal.    

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    Talude Continental
    Uma Talude Continental é uma zona ou faixa de transição entre a plataforma Continental e o sopé Continental caracterizada por gradiente topográfico acentuado onde são geradas, com frequência, correntes de turbidez. O embasamento do talude corresponde à crosta continental entremeada por magmatismo básico e estirada pela tectônica extensional que originou o rifte, e a bacia oceânica. As sequências de deposição associadas a características das regiões de talude e sopé são sistemas de turbiditos.  

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    Placas tectónicas
    As placas tectónicas são gigantescos blocos que compõem a camada sólida externa do nosso planeta, sustentando os continentes e os oceanos. Impulsionadas pelo movimento do magma incadescente no interior da Terra, as dez primeiras placas empurram-se, afastam-se umas das outras e afundam alguns milímetros por ano, alterando as suas dimensões e modificando o contorno do relevo terrestre. Estes gigantescos fragmentos atuam como artistas que recriam a paisagem da Terra. CURIOSIDADE: A palavra tectónica vem de tektoniké um expressão grega que significa "A arte de construir"

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    Limites convergentes
    O globo terrestre é coberto por placas tectónicas, se há a separação delas em certo lugar, em outro local elas deverão convergir, e é justamente por isso que o nosso planeta não está em expansão, já que durante essa convergência a borda de uma das placas, a de menor densidade, reclina-se para baixo entrando assim na zona de subducção onde será reclinada. Embora todas as zonas convergentes sejam basicamente semelhantes, a natureza das colisões de placas é influenciada pelo tipo de matéria da crosta envolvida no processo. Elas podem ocorrer entre duas placas oceânicas, uma placa oceânica e outra continental ou entre duas placas continentais. Quando placas oceânicas colidem, a placa mais densa, mais fria, mais antiga e mais espessa mergulha sob a outra placa, em direção ao manto. À medida que a placa fria desce, a pressão aumenta; a água aprisionada nas rochas da crosta oceânica subduzida é espremida e ascende à atnosfera acima da placa. Esse fluído causa fusão do manto, produzindo uma cadeia de vulcões, conhecidos como Arco de Ilhas, no fundo oceânica atrás de fossa.

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    Limites Divergentes
    Já quando ocorre nos continentes, os limites divergentes provocam a criação de vales, chamados especificamente nestes casos de vales em riftes. Em estágios mais avançados , estes vales são cobertos pelo mar, formando mares fechados ou interiores, como é o caso do Mar Vermelho e do Golfo da Califórnia.

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    Limites Transformantes
    Nos limites transformantes há um movimento horizontal entre duas placas vizinhas, não havendo, portanto, colisão direta entre elas. Porém, é típico nesta situação a ocorrência de sismos, já que encontros de pequena escala entre rochas acabar por acontecer. Dentre os limites transformantes mais conhecidos podemos, citar a falha de San Andreas, nos Estados Unidos da América, e da Anatólia, na Turquia.

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    Zona de subducção
    Zona de subducção, é o nome que se dá a uma área de convergência entre placas tectónicas, onde uma delas se infiltra debaixo da outra, de acordo com a teoria da tectónica de placas. Em geral é a litosfera oceânica, de maior peso, a que se subduz sob a litosfera continental, de menor peso específico devido à sua maior espessura interna. Exemplo bem conhecido e estudado é o da subducção de Placa de Nazca sob a Cordilheira dos Andes. 

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    Fossas Oceânicas
    As fossas oceânicas são depressões profundas causadas pela aglomeração da crosta oceânica localizadas em Continentes e no fundo dos Oceanos uma delas é a Fossa das Marianas localizada no Oceano Pacífico nas Ilhas Marianas e apresenta 11.034 metros de profundidade.
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