O contexto socioeconómico da 2º Guerra Mundial e o desenvolvimento de tecnologia com fins militares acabou se de tornar muito importante para o avanço científico, nomeadamente o estudo das rochas.
Ao fazerem operações militares para detetar os submarinos, verificaram que o fundo do oceano não era plano, ao contrário do que se acreditava inicialmente.
Um dos instrumentos que ajudou a elaborar a cartografia do fundo marinho foi o SONAR.
O fundo oceânico é constituído por:
DORSAIS - Uma superfície, cujo relevo é acidentado , daí que possamos encontrar as cadeias montanhosas submarinas, que resultam de uma atividade vulcânica ou do movimento das placas tectónicas.;
RIFTE são vales situados na região central, por onde é expelido o magma, o que leva à formação de novas rochas;
TALUDES CONTINENTAIS - Declives entre as plataformas continentais e as planícies abissais;
PLATAFORMAS CONTINENTAIS - superfícies relativamente planas e de pouca profundidade, junto aos continentes;
PLANÍCIES ABISSAIS - regiões planas de grande profundidade;
FOSSAS OCEÂNICAS - zonas de grandes profundidades, onde a crusta oceânica mergulha sob a crosta continental, provocando a destruição da rocha.
Caption: : Esquema interpretativo do fundo oceânico
Slide 3
Relevo dos Fundos Oceânicos
Em todo globo, as dorsais formam uma rede com um comprimento total de 70 000 km e uma largura de 2000 km a 3000 km. A primeira dorsal a ser conhecida pela comunidade científica foi a Dorsal Médio-Atlântica. É uma linha de elevações que se estende ao longo da zona média do oceano Atlântico .
Caption: : Esquema interpretativo do fundo dos oceânicos
Slide 4
Registo do Magnetismo em Rochas
Com base na exploração dos fundo oceânico foi possível conhecer as suas características, sobretudo medir o MAGNETISMO existente nas rochas:
O campo magnético terrestre é dipolar e tem origem no interior da terra, cuja evidência é feita através da orientação da agulha magnética da bússola.
Verifica-se que a direção do campo magnético não tem sido constante, dado apresentar modificações na sua polaridade (uma vez aponta para norte, outra vez para sul)
Os cientista verificaram a existência de um padrão simétrico destas polaridades, em relação ao RIFTE .
Poder-se-á afirmar que a polaridade que se regista atualmente é normal, quando a agulha da bússola aponta para norte .
Quando ocorre a inversão do sentido desta polaridade do campo magnético terrestre, designa-se por polaridade inversa.
A Terra é constituída por várias camadas concêntricas, cujas propriedades são diferentes.
As três camadas principais da Terra, atendendo à constituição químico-mineralógica são:
Núcleo - região central
Manto - camada mais espessa
Crusta - camada superficial
As cinco camadas da Terra, tendo em conta o comportamento físico dos materiais são:
Litosfera
Astenosfera
Mesosfera,
Endosfera externa
Endosfera Interna
A teoria da Tectónica de Placas nasceu a partir da observação de dois fenómenos geológicos distintos :
Deriva Continental - proposta por Alfred Wagner no início do século XX;
Expansão dos Fundos Oceânicos foi detetada na década de 60 do século XX;
Esta teoria foi desenvolvida no final dos anos 60 por Robert Palmer e Donald Mackenzie. De acordo com a teoria da Tectónica de Placas , a parte mais exterior da Terra é composta por duas camadas: a LITOSFERA - encontra-se na crusta, a zona solidificada na parte mais extrema do manto - e ASTENOSFERA (encontra-.se na zona superior do manto terrestre)
A Litosfera está fragmentada em 8 grandes placas, conforme está no mapa mundo
O motor que faz mover as placas Litosféricas é o "calor" interno da Terra
Limites divergentes
As placas afastam se uma da outra e existe formação de litosfera
Sismidade modernada
vulcanismo intenso
Limites convergentes
As placas aproximavam se uma da outra e existe destruição de litosfera
sismidade intensa
vulcanismo
formação de relevos montanhosos
Limites transformantes
As placas deslizam uma sobre a outra e não existe nem formação nem destruição de litosfera
sismicidade
Os movimentos que acontecem nos diferentes tipos de limites de placas são causados pelas CORRENTES DE CONVECÇÃO existentes no manto. Estas correntes são basicamente a ascensão de material proveniente das zonas profundas do manto até à superfície, onde acontece o arrefecimento. Esta ascensão acontece ONDE?
Nas zonas de RIFTE dos DORSAIS.
Estas correntes de convecção são responsáveis pelo afastamento das placas.
A ZONA DE SUBDUCÇÃO - Acontece quando a nova crusta mergulha lentamente no manto superior, onde é incorporada. Significa que é resultado de uma placa sob outra, permitindo manter a constância do volume da Terra.
Os Andes é a cordilheira que dá para visualizar em quase toda a América Latina :
Chile
Argentina
Equador
Perú
Colômbia
Slide 12
ESTA TEORIA - TECTÓNICA DE PLACAS - É UM MODELO QUE INTEGRA VÁRIOS FENÓMENOS GEOLÓGICOS QUE ACONTECEM NO NOSSO PLANETA, TAIS COMO O VULCANISMO, ATIVIDADE SÍSMICA, FORMAÇÃO DE RELEVOS, EVOLUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA VIDA NA TERRA.
O MOTOR DA DERIVA DOS CONTINENTES CORRESPONDE A CORRENTES DE CONVECÇÃO QUE EXISTEM NO MANTO, PROVOCADAS PELO CALOR REMANESCENTE DA FORMAÇÃO DA TERRA, ASSIM COMO PELA DESINTEGRAÇÃO DE ELEMENTOS RADIOATIVOS
SÍNTESE
Slide 13
Referências Bibliográficas
Moreira J., Ovaia H. & Pinto V., 2016 , Compreender a Terra 7, Areal Editores
https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Paleomagnetismo
http://biogeog9.blogspot.com/2011/12/mapa-conceptual-paleomagnetismo.html
https://cienciasbemexplicadas.wordpress.com/teoria-da-tectonica-de-placas/
"https://www.youtube.com/embed/RjyceyGce4U" frameborder="0" a
//pt.wikipedia.org/wiki/Andes