Há mais de 4000 a.C. com a dominação das técnicas agrícola, surgiram várias civilizações no mundo, dentre elas no extremo nordeste da África em uma região de características desérticas, a civilização egípcia que floresceu graças aos abundantes recursos hídricos e terras férteis localizadas nas margens do rio Nilo.
O ciclo das águas nesta região promovia regular transbordamento do rio que, durante a seca, deixava um rico material orgânico na superfície de suas terras. Assim, tornaram-se uma civilização próspera que se ampliou graças ás fartas colheitas realizadas. dessa forma, deu-se o processo de desenvolvimento e expansão dos egípcios.
Os egípcios estiveram organizados através da formação dos nomos {pequenas parcelas do território administradas por monarca}. Tempos mais tarde, esses vários nomos estavam centralizados sob o poderio de um imperador. No ano de 3200 a.C., Menés, o governante do Alto Egito, promoveu a subordinação de 42 nomos, dando início ao Império Egípcio.
Formou-se a partir da mistura de povos, como: hamíticos, semitas e os núbios, que surgiram no Paleolítico.
≅4000 ?.?.
os antigos núcleos populacionais no Neolítico se tornaram pequenas unidades políticas {nomos}, governados por nomarcas, que se uniram em 2 reinos: Baixo Egito (Norte) e Alto Egito (Sul).
≅3200 ?.?.
Menés, governante do Alto Nilo, unificou os 2 reinos e tornou-se o 1º faraó, dando origem ao período dinástico, dividido em 3 momentos distintos: Antigo Império, Médio Império e Novo Império.
Era organizada por meio de critérios religiosos e econômicos.
Faraó ocupava o topo desta hierarquia na condição de chefe de Estado e encarnação do deus Hórus. Os sacerdotes eram como agentes organizadores de cultos e festividades religiosas.
Os nobres e escribas ocupavam uma posição intermediária realizando importantes tarefas que mantinham o funcionamento do Estado.
A base contava com os soldados, que eram sustentados pelo governo e garantiam a hegemonia do poder faraônico através das armas. Logo abaixo, os camponeses e artesãos, que trabalhavam nas colheitas e na organização de obras políticas necessárias ao desenvolvimento agrícola e comercial. Por fim, uma pequena parcela de escravos subordinados ao Faraó.
Concluída a unificação do Egito. Capital passou a ser Tínis e depois transferida para Mênfis, Região do Cairo (atual)
Sistema monárquico
Burocratizado
Teocrático
Pirâmides em Gizé, atribuídas aos faraós Quéopes, Quéfren e Miquerino. Entre 2700 e 2600 a.C.
Monarcas (chefes)
Lutas internas
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Médio Império (2000-1580 a.C.)
Faraó recuperou seu poder que estava enfraquecido pela ação dos nomarcas
Na Palestina conquistada, foi encontrada mina de cobre, e na Núbia, mina de ouro
Capital em Tebas
Ampliaram área agricultável
Prosperidade
Invasão dos hebreus e hicsos entre 1800 e 1700 a.C.
Os hebreus retirando-se da Palestina, chegaram ao Egito. Os hicsos, povo nômade, de origem asiática, invadem o país até 1580 a.C.
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Novo Império (1580-525 a.C.)
Expulsaram os invasores (hicsos) com o desenvolvimento militar e escravizaram os hebreus até 1250 a.C. com Moisés - Êxodo. Antigo Testamento
Auge da civilização com o faraó Ramsés II (1292 - 1225 a.C.) derrotou vários povos asiáticos.
Revolução monoteísta de Amenófis IV, culto ao deus Aton (Disco solar), muda seu nome para Akhenaton
Egito foi conquistado pelos assírios.
Auge da civilização com o faraó Ramsés II (1292 - 1225 a.C.) derrotou vários povos asiáticos.
As lutas entre os sacerdotes e os faraós enfraqueceram o Estado, estimulando novas invasões.
525 a.C. os persas comandados por Cambires, os derrotaram na Batalha de Pelusa e conquistaram a região.
Deixou de ser independente por pelo menos 2500 anos, período que se tornaria província dos persas, território ocupado por macedônios, romanos, árabes, turcos e ingleses
Invasões influenciaram na cultura egípcia, sobretudo o domínio macedônico com ideias gregas.
Dinastia ptolomaica ou lágida, á qual Cleópatra pertenceu
Seu filho Júlio César foi o último rei ptolomaico.
A região caiu sob domínio romano e depois Árabe, sendo introduzidos elementos culturais cristãos e muçulmanos, respectivamente
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Deuses Egípcios
Rá: Deus-Sol, criador dos Deuses e da ordem divina.
Toth: Deus-Escriba, representante da Lua.
Anúbis: representante da morte e do submundo.
Bastet: Deusa-Gata, representante da fertilidade.
Hórus: Deus do Céu.
Maát: Deusa representante da justiça, verdade, harmonia e Universo.
Seth: Deus da tempestade, do mal, da desordem e da violência.
Osíris: Deus dos mortos, do renascimento – Juiz supremo do mundo dos mortos.
Ísis: Deusa da família, modelo de esposa e mãe invencível e protectora.
Geb: Deus da Terra.
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Características:
Vestuários da Época:
O povo egípcio utilizava basicamente o linho para suas vestimentas, possuíam o cabelo rapado e faziam uso de perucas ricamente ornamentadas.
Os faraós usavam ricas coroas de variadas formas, tinham também o hábito de pintar o contorno dos olhos para lhe dar maior destaque.
Hieróglifos: Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais/escrita sagradas de túmulos e templos. Este sistema constitui o mais antigo e organizado de escrita no mundo.
Agricultura: Dependia da irrigação e das cheias anuais do Nilo.
Todos os anos os sacerdotes realizavam cerimónias que deveriam garantir a chegada da inundação.
Alimentação/ Refeições: Carne de gado ou de galináceos, peixes, legumes e frutas.O pão e a cerveja. Usavam facas, colheres e garfos, ou comiam com as mãos, tinham uma alimentação rica e saudável.
Banquetes: A música e a dança faziam parte dos banquetes.
A sala da recepção era decorada com flores. Harpas, flautas e gaitas inundavam o ambiente de melodia.
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Casamento: Não dependia da lei.
– Eu te faço minha mulher (noivo),
– Fizeste-me tua mulher (noiva).
Com o consentimento do pai da noiva, o que selava a união era a coabitação: a moça saía da casa dos pais e ia viver na do marido.
Habitações: Templos construídos em pedra para toda a eternidade, mas casas de tijolo para durar apenas uma vida.
Higiene: Lavavam-se várias vezes ao dia, Limpavam as unhas dos pés,
A maquilhagem era usual (homens/ mulheres). Todos se vestiam com roupas de linho.
Mumificação: No Egipto Antigo acreditavam na vida após a morte e, portanto, conservar o corpo e os pertences para a outra vida era uma preocupação. Mas somente os faraós e alguns sacerdotes tinham condições económicas de criarem sistemas de preservação do corpo, através do processo de mumificação.