Povo Fenício

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    Introdução ao povo do comércio marítmo
    A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. Os fenícios eram povos de origem semita. Por volta de 3000 a.C., estabeleceram-se numa estreita faixa de terra com cerca de 35 km de largura, situada entre as montanhas do Líbano e o mar Mediterrâneo. Com 200 km de extensão, corresponde a maior parte do litoral do atual Líbano e uma pequena parte da Síria.Por habitarem uma região montanhosa e com poucas terras férteis, os fenícios dedicaram-se à pesca e ao comércio marítimo.As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon. Ao longo desses slides,iremos mostrar o desenvolvimento dessa brilhante civilização,bem como a sua cultura,religião,como estava dividida a sociedade,quem era a autoridade máxima etc...
    Caption: : Imagem do povo fenício

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    A Fenícia era formada por um conjunto de cidades-Estado autônomas. Cada cidade tinha um governo independentes, exercido pelos membros da classe aristocrática, composta por ricos comerciantes, armadores e artesãos. De modo geral, o chefe do governo era um rei, cuja função transmitia-se por hereditariedade. Mas a autoridade do rei não era absoluta. Ele a exercia em sintonia com a elite aristrocrática da qual saiam os membros de um conselho de anciãos e de magistrados, conhecidos como sufetas.Freqüentemente, as cidades fenícias entravam em guerra, disputando entre si novos mercados para seus produtos. Algumas dessas cidades pagavam tributos a povos estrangeiros, para receber, em troca, segurança e tranqüilidade contra os seus rivais do comércio. Nenhuma cidade fenícia era suficientemente poderosa para impor completamente dominação sobre as demais. No entanto, podemos identificar, em períodos diferentes, cidades mais importantes do que outras. Desde meados do III milênio a.C., Biblos destacava-se pelo seu movimentado porto comercial, tendo estabelecido relações de comércio com Chipre, Egito e Creta. Por volta da metade do II milênio a.C., Sidon conquistou grande prestígio marítimo e comercial, tornando-se famosa pela exportação de tecidos de púrpura, perfumes, jóias e vasos. Finalmente, do século X ao século VIII a.C., Tiro alcançou a preponderância econômica da Fenícia, comerciando com diversas localidades do Mediterrâneo. Deve-se à cidade de Tiro a fundação da importante colônia de Cartago, no norte da África. Na maioria das cidades fenícias a posição social dos indivíduos estava diretamente ligada à sua condição econômica e ao papel que desempenhavam. A classe dominante era composta pelos empresários (comerciantes maritmos, donos das oficinas de artesanato, negociantes de escravos) e pelos funcionàrios e sacerdotes a serviço do poder real. Vinha, a seguir, uma classe composta pelos trabalhadores livres (artesãos, pescadores, camponeses, marinheiros) e pelos pequenos proprietários de comércio. A parcela social mais oprimida era composta pelos escravos domésticos e marinheiros pobres. No século VIII a.C., as cidades fenícias foram submetidas pelos assírios. Em 586 a.C., foram conquistadas pelos novos babilônios, com exceção da cidade de Tiro. Somente em 332 a.C., Alexandre Magno, da Macedônia, conquistou plenamente a Fenícia. 
    Política

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    Economia
                A Fenícia era formada por um conjunto de cidades-Estado autônomas. Cada cidade tinha um governo independentes, exercido pelos membros da classe aristocrática, composta por ricos comerciantes, armadores e artesãos. De modo geral, o chefe do governo era um rei, cuja função transmitia-se por hereditariedade. Mas a autoridade do rei não era absoluta. Ele a exercia em sintonia com a elite aristrocrática da qual saiam os membros de um conselho de anciãos e de magistrados, conhecidos como sufetas.           Freqüentemente, as cidades fenícias entravam em guerra, disputando entre si novos mercados para seus produtos. Algumas dessas cidades pagavam tributos a povos estrangeiros, para receber, em troca, segurança e tranqüilidade contra os seus rivais do comércio.             Nenhuma cidade fenícia era suficientemente poderosa para impor completamente dominação sobre as demais. No entanto, podemos identificar, em períodos diferentes, cidades mais importantes do que outras.             Desde meados do III milênio a.C., Biblos destacava-se pelo seu movimentado porto comercial, tendo estabelecido relações de comércio com Chipre, Egito e Creta. Por volta da metade do II milênio a.C., Sidon conquistou grande prestígio marítimo e comercial, tornando-se famosa pela exportação de tecidos de púrpura, perfumes, jóias e vasos. Finalmente, do século X ao século VIII a.C., Tiro alcançou a preponderância econômica da Fenícia, comerciando com diversas localidades do Mediterrâneo. Deve-se à cidade de Tiro a fundação da importante colônia de Cartago, no norte da África.             Na maioria das cidades fenícias a posição social dos indivíduos estava diretamente ligada à sua condição econômica e ao papel que desempenhavam.             A classe dominante era composta pelos empresários (comerciantes marítmos, donos das oficinas de artesanato, negociantes de escravos) e pelos funcionários e sacerdotes a serviço do poder real. Vinha, a seguir, uma classe composta pelos trabalhadores livres (artesãos, pescadores, camponeses, marinheiros) e pelos pequenos proprietários de comércio. A parcela social mais oprimida era composta pelos escravos domésticos e marinheiros pobres.              No século VIII a.C., as cidades fenícias foram submetidas pelos assírios. Em 586 a.C., foram conquistadas pelos novos babilônios, com exceção da cidade de Tiro. Somente em 332 a.C., Alexandre Magno, da Macedônia, conquistou plenamente a Fenícia. 
    Caption: : Comerciantes fenícios.

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    Cultura
                                                     A constante presença de potências estrangeiras na vida cultural da Fenícia parece ter sido a causa de sua pouca originalidade: as sepulturas fenícias, por exemplo, eram decoradas com motivos egípcios ou mesopotâmicos.Mesmo assim, os Fenícios deixaram para nós o maior legado cultural da Antiguidade: um alfabeto fenício fonético simplificado, com cerca de 22 letras, que inovava em relação a outros.Neste tópico iremos abordar a religião,arte(arquitetura,esculturas,religião e pintura) e suas invenções,tendo como principal a invenção do alfabeto.

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    *Características da arte*
    -Era bastante comum que houvesse presença de outras culturas na arte fenícia e a preocupação com os negócios,foram  provavelmente as causas da pouca originalidade nas criações artísticas: as sepulturas fenícias,por exemplo,eram decoradas com motivos egípcios e mesopotâmicos.-Apesar de serem mais habilidosos do que criativos,foram encontrados pequenas tábuas de argila que haviam nelas documentos administrativos,cânticos religiosos,hinos e textos de mitologia que trouxeram boa parte das informações sobre os fenícios.
    -Os fenícios erguiam altares nos lugares mais altos das cidades para sacrificar animais que servia de oferenda aos seus deuses,que representavam fenômenos da natureza;-Além de influência egípcia e mesopotâmica,haviam também influências da civilização egeia e grega.

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    -Templos com grandes pátios e altar principal;são comuns elementos decorativos-É bastante comum que as casas sejam verticais e não horizontais.Isso porque os fenícios possuíam pouco espaço territorial -As cidades fenícias são cercadas com muralhas;os bairros tinham casas com vários pavimentos,uma zona portuária,tempos e o palácios do príncipe local.
    *Características da arquitetura*

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    *Pintura e escultura*
                                                                                Pintura- As pinturas acompanhavam as esculturas,pois os pintores trabalhavam as obras de arte esculpidas;                                                                            Escultura-Representações de divindades e outras figuras em pedra,marfim e terracota,assim como vasos;-Estelas funerárias,pequenos altares e sarcófagos;- Os fenícios viajam muito devido á prática do comércio e por isso a sua arte é muito influenciada pela cultura de outros povos. Um bom exemplo é a arte funerária. Usaram túmulos precedidos de um corredor, de típica influência micénica; alguns foram decorados com motivos egípcios e outros ainda, assemelham-se a templos gregos.-Os trabalhos em marfim (pentes, estojos, estatuetas, etc) e em metal (cobre, ouro, prata e bronze - objetos santuários, jóias de alto valor, moedas, etc) constituem uma das atividades artesanais mais apreciadas pelos fenícios, assim como o mobiliário doméstico; estes objetos eram decorados com cenas do quotidiano e motivos animais; eram representações bastante naturalistas e realistas.

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    Religião
    A religião dos fenícios era politeísta e antropomórfica. Os fenícios conservaram os antigos deuses tradicionais dos povos semitas: as divindades terrestres e celestes, comuns a todos os povos da Ásia antiga. Assinale-se, como fato estranho, que não deram maior importância às divindades do mar. Cada cidade tinha seu deus, Baal (senhor), associado muitas vezes a uma entidade feminina - Baalit. O Baal de Sidon era Eshmun (deus da saúde). Biblos adorava Adônis (deus da vegetação), cujo culto se associava ao de Ashtart (a caldéia Ihstar; a grega Astartéia), deusa dos bens terrestres, do amor e da primavera, da fecundidade e da alegria. Em Tiro rendia-se culto a Melcart e Tanit. Para aplacar a ira dos deuses sacrificavam-se animais. E, às vezes, realizavam-se terríveis sacrifícios humanos. Queimavam-se, inclusive, os próprios filhos. Em algumas ocasiões, 200 recém-nascidos foram lançados, ao mesmo tempo, ao fogo - enquanto as mães assistiam, impassíveis, ao sacrifício.

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    *Principais Deuses Fenícios*
    Caption: : Deuses Baal(à esquerda) e asthart(à direita)
            O Deus Baal era o deus da tempestade. Foi o deus mais adorado entre os fenícios-cananeus. É o  deus da tempestade,da névoa,da chuva,do orvalho e é aquele que fertiliza o solo,do crescimento da vegetação e da manutenção da vida. Sua casa é no monte Tsaphon ,em um palácio.            

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            El era o deus criador e pai da humanidade. Apesar de ser o deus criador,não é o regente do mundo. É descrito como velho,sempre sentado em seu trono sobre a montanha de onde nascem dois rios que alimentam os oceanos do mundo. Ele é poderoso e sábio,nada acontece sem a sua permissão. Ele é identificado como touro,animal de força e resistência. Sua esposa chama-se Asherah,a mãe dos deuses. Ela é conhecida também por Athirat em ugarítico,Asherah é a árvore da vida,uma deusa que dá vida e conforto. A palmeira é a árvore da vida no árido deserto do Oriente Médio. Seu culto foi fortemente combatido nos textos bíblicos,já que seus ídolos adoravam-a ao lado do Altar do Deus de Israel.
    Caption: : El,o deus criador,mostrado com dois leões.

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                Yarikh,o deus da lua,é conhecido como iluminador dos céus,o iluminador das miríades de estrelas e do Senhor da foice como a lua crescente.Como deus da lua ele também é o deus que mede o tempo. Ele é esposo de Nikkal,a deusa do pomar que é fertilizada pelo orvalho noturno de Yarikh. Nikkal,a deusa do pomar,esposa de Yarikh,é filha de Khirkhib,rei do Verão. Seu nome significa Grande Senhora e frutífera. Ela pode ter sido homenageada no fim do verão,quando os frutos foram finalmente colhidos.Havia também vários outros deuses,como o deus Reshef(o senhor da praga e da cura),Eshmun(o deus da saúde),Melqart(o rei da cidade) ,Atargatis(a deusa Síria),Kothar-wa-Khasis(o deus artesão),Dagon(o deus dos grãos) e Shapash(a deusa do sol).

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                 Os santuários fenícios eram construídos de preferência em lugares elevados. O templo consistia essencialmente em um recinto sagrado situado em pleno ar livre e possuindo, ao centro, uma capela ou uma pedra sagrada. Diante da capela ou da pedra havia um altar para os sacrifícios. Uma fonte e um bosque completavam o ambiente.Nesses templos existia um numeroso clero dividido em diversas categorias de acordo com as funções desempenhadas. Encontramos assim, os adivinhos que proferiam oráculos, os barbeiros sagrados, encarregados de cortar o cabelo dos que o dedicassem aos deuses, dentre muitas outras ocupações.Os fenícios ofereciam a seus deuses sacrifícios de animais como bois, cervos, bodes e cordeiros. Havia igualmente libações de óleo, leite e vinho.Quando em declínio dessa civilização chegou-se a praticar o sacrifício humano, especialmente de crianças recém-nascidas.
    *Culto fenício*

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                                                                                  Agradecemos pela sua atenção!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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