Trabalho da Feira de Ciências

Descripción

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Giovana Figueiredo
Apunte por Giovana Figueiredo, actualizado hace más de 1 año
Giovana Figueiredo
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Resumen del Recurso

Página 1

— As Áreas Inexploradas Do Oceano

 Com o grande avanço tecnológico que aconteceu no último século é quase surreal pensar que ainda existem lugares na Terra que não foram explorados. Porém, é garantido por profissionais da área que, mesmo que os oceanos cubram aproximadamente 70% da superfície do planeta, somente 10% desses ecossistemas já foi mapeada e 5% foi devidamente explorada. Por isso que os mesmos são considerados surpreendentes, já que essa falta de exploração torna comum as recorrentes descobertas de novas espécies de animais e a redescoberta de animais pré-históricos que até então eram considerados extintos.  Atualmente, segundo a Organização Nacional Francesa de Hidrografia (OHI), o fundo do mar é mais desconhecido que o solo lunar, já que grande parte dos 10% já mapeados não passam dos 200 metros de profundidade. Foi calculado por especialistas americanos que para mapear a totalidade do fundo do mar além dos 500 metros de profundidade com um único navio oceanográfico trabalhando seria necessário um período de aproximadamente 200 anos, contudo, com 40 embarcações esse número cairia para 5 anos.   A exploração dos oceanos é defendida principalmente pela necessidade humana de ter um melhor conhecimento dos fundos marinhos, o que permitiria saber mais sobre os recursos oceânicos disponíveis antes de sua exploração e garantiria um maior controle sobre a preservação dos mesmos, além de oferecer a oportunidade de compreender melhor os fenômenos naturais que acontecem no mesmo.  Tendo conhecimento de que somente 1/3 do ecossistema marinho foi identificado, é mais fácil de entender as grandes descobertas feitas ao longo dos anos, como, por exemplo: A Fossa das Marianas: localizada no Oceano Pacífico, é a área mais profunda do oceano que se tem conhecimento. Ela foi criada quando uma placa tectônica coberta com crosta oceânica deslizou para baixo e foi descoberta pela primeira vez em 1951, pelo HMS Challenger II. Em 1960, houve novas explorações pelo cientista suíço Jacques Piccard e o coronel Donald Walsh, da Marinha dos EUA, porém, devido a pressão os mesmos não foram capazes de chegar até o fundo da fossa. Bloop: nome dado ao som submarino de frequência ultra-baixa e extremamente poderosa que foi gravado pelo National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) diversas vezes no verão de 1997. Sua origem continua sendo um mistério, mas como o som nunca mais foi detectado, os cientistas pararam as pesquisas e atribuíram o fenômeno ao som gerado pela quebra de geleiras.  A coisa que mais intriga os pesquisadores e encoraja as teorias de conspiração é que a frequência do som é a mesma produzida por seres vivos aquáticos em sua comunicação, contudo, o canto mais alto conhecido é o da grande baleia-azul, que pode ser ouvido em distâncias de até 1600 quilômetros. Já o Bloop pode ser ouvido em distâncias de até 5 mil quilômetros, o que levanta suspeitas que nos fundos dos oceanos existem seres vivos ainda maiores do que a gigante baleia-azul com seus 30 metros de comprimento. Cidades Perdidas: os oceanos continuamente nos revelam grandes descobertas. Por ser uma enorme força da natureza, ele é capaz de engolir tudo que se encontra ao seu redor, como aconteceu com diversas cidades costeiras do passado que, por diferentes motivos, sucumbiram ao mesmo. Algumas dessas cidades que foram recentemente descobertas são as cidades de:  — Heracleion: antiga cidade egípcia que desapareceu no século II antes de Cristo e foi descoberta no início dos anos 2000. Seus restos foram descobertos no Mediterrâneo aproximadamente há 46 m de profundidade.  — Povoamente Cubano: descoberta em 2001, as estruturas cobrem aproximadamente 2 quilômetros quadrados no fundo do oceano a uma profundidade de cerca de 750 metros abaixo da superfície. Acredita-se que os restos possuem cerca de 50 mil anos de idade.  Uma curiosidade recente é o navio grego que foi encontrado em outubro desse ano (2018) praticamente intacto no fundo do Mar Negro. O Mar Negro, um mar interior localizado entre a Europa, a Península da Anatólia e o Cáucaso e que faz ligação direta com os mares Mediterrâneo e Egeu, é explorado por pesquisadores por ser um local que teve grande frequência de tragédias no passado, sendo considerado um "cemitério dos naufrágios". Antes do navio grego os cientistas já tinham encontrado cerca de outras 67 embarcações afundadas.  A estrutura de madeira é considerada o navio mais antigo do mundo com seus 23 metros de comprimento e mais de 2400 anos de idade. Foi encontrado a 1,6 quilômetros de profundidade, uma área do mar onde a água já não possui mais oxigênio, o que contribuiu diretamente para a incrível conservação da peça. O barco foi encontrado com o mastro, os lemes e os bancos destinados aos remadores praticamente ilesos.   -x-   Curiosidades 1. Cerca de 2/3 da vida marinha ainda não foi identificada A maioria dos animais provavelmente são minúsculos, o que dificulta a identificação. Sem falar que o oceano é um lugar difícil de se explorar. 2 - A Trincheira Mariana está localizada no Oceano Pacífico, fora do Japão e é o lugar mais profundo de todo o planeta. A trincheira foi criada quando uma placa tectônica coberta com crosta oceânica deslizou para baixo. Foi descoberto pela primeira vez em 1951, pelo HMS Challenger II, e por isso o ponto mais profundo se chama Challenger Deep. Em 1960, o cientista suíço Jacques Piccard e o coronel Donald Walsh, da Marinha dos EUA, viajaram para o fundo do Challenger Deep em um submarino projetado pelo pai de Piccard. Porém, eles não conseguiram chegar no fundo, e quando atingiram 16.000 libras de pressão, voltaram a superfície. Recentemente o cineasta James Cameron fez uma expedição ao fundo da Trincheira Mariana, com um submersível que ele mesmo ajudou a projetar, e conseguiu fazer imagens incríveis, descobrindo até uma nova espécie de animal marítimo. Mas como a trincheira ainda é quase toda inexplorada, ainda falta muita coisa para se descobrir por lá. 3. Provavelmente existem alabotes maiores que este: Este peixe foi pescado na Noruega por um alemão e quebrou recordes mundiais com os seus 515 quilos. No entanto, é provável que existam peixes do tipo muito maiores nadando por aí. 2. Ninguém sabe o que emite este som: O famoso e mistério som subaquático captado nas profundezas do oceano e demonstrado na imagem ainda não foi identificado. Não se sabe ao certo de onde ele vem ou o que o emite. O bloop é outro som captado pela NOAA no Pacífico, mas o que o torna único é que foi detectado em estações de monitoramento de mais de 5.000 km de distância. A NOAA concluiu agora que foi o gelo quebrando uma geleira, mas alguns de seus cientistas ainda acreditam que poderia ser alguma criatura marinha. A cidade perdida de Heracleion Heracleion era uma antiga cidade egípcia que desapareceu no século II antes de Cristo No início dos anos 2000, o restos da cidade perdida foram descobertos no Mediterrâneo, a cerca de 46 m de profundidade. Os arqueólogos descobriram primeiro algumas moedas de ouro, em seguida estátuas de 5 metros de altura e, depois de cavar um pouco mais fundo, os restos de 64 navios da cidade perdida. Após anos de escavação, os cientistas ainda não determinaram o que exatamente fez com que a cidade afundasse.  Cidade subaquática de Cuba Em 2001, uma empresa chamada Advanced Digital Communications descobriu uma cidade subaquática que cobre aproximadamente 2 quilômetros quadrados no fundo do oceano.  As estruturas foram encontradas a cerca de 750 metros abaixo da superfície e acredita-se terem cerca de 50 mil anos de idade. Também acredita-se que foram feitas pelo homem, o que, se for o caso, as tornariam algumas das estruturas mais tecnologicamente avançadas do planeta naquele momento. Navio de 2.400 anos é encontrado intacto no fundo do oceano A embarcação grega foi encontrada a mais de 2 km de profundidade, na costa da Bulgária. O local é conhecido com 'cemitério dos naufrágios' Um navio grego de 2.400 anos foi encontrado praticamente intacto no fundo do oceano, na costa da Bulgária. A embarcação foi descoberta a 2 km de profundidade, área do mar onde a água não possui mais oxigênio Essas águas anóxicas podem preservar materiais por milênios,O local onde a embarcação foi encontrada é conhecido como "cemitério dos naufrágios", graças a frequência com que essas tragédias ocorrem nessa área No total, já foram 67 navios encontrados no lugar   Introdução Com tanta tecnologia, é quase impossível pensarmos que ainda existe lugares na Terra que ainda não foram explorados, certo? Bom, mas é aí que muita gente se engada! Ainda existem sim lugares no nosso planeta que as pessoas nunca colocaram o pé  Apesar de cobrir 70% da superfície do planeta, os oceanos são o ecossistema menos explorado da Terra. Para cientistas, a necessidade de compreender melhor os oceanos é uma questão de sustentabilidade. Aproximadamente 71% do planeta Terra está coberto por oceanos. E dentro desse dado, Fred Gorell afirma: “mais de 95% do nosso ‘mundo azul’ é desconhecido aos olhos humanos”. O oceano tem chances de ser uma das partes mais inexploradas e, justamente por isso, surpreendentes do planeta terra. São comuns as recorrentes descobertas de novas espécies de animais que o habitam e, inclusive, a redescoberta de animais pré-históricos até então considerados extintos, como alguns suspeitam que seja o caso do megalodon. 5. Cerca de 90% do oceano ainda não foi mapeado   Desenvolvimento (explicações)  Atualmente , segundo a Organização Nacional Francesa de Hidrografia (OHI). Cerca de dois terços da superfície do planeta são cobertos por água. Fundo do mar é mais desconhecido que solo lunar, dizem especialistas Segundo um estudo americano de 2001, seria possível mapear a totalidade do fundo do mar além dos 500 metros de profundidade com um único navio oceanográfico trabalhando durante 200 anos. "Com 40 embarcações, levaria 5 anos", disse Walter Smith, geofísico da Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA), ao estimar o custo da operação entre 2 e 3 bilhões de dólares. "Temos uma ideia do fundo do mar graças aos satélites, mas não é muito precisa", afirmou Thierry Schmitt, especialista em batimetria da Marinha francesa. "Só a aquisição de dados marinhos através de sondas acústicas permite dispor de uma maior precisão. Mas se tratam de técnicas geralmente lentas", avaliou o pesquisador. Um melhor conhecimento dos fundos marinhos permitiria, ainda, saber mais sobre os recursos marinhos disponíveis antes de sua exploração ou preservação, a origem dos deslizamentos de terreno submarinos e as ondas provocadas por tsunamis e furacões. As disparidades no conhecimento sobre fundos marinhos são relevantes em todo o mundo. Mais de 95% das zonas de 0 a 200 metros de profundidade no sudoeste do Pacífico e as regiões polares são ignoradas por completo, contra 30% das do Reino Unido ou 40% dos Estados Unidos, segundo dados de 2013 do OHI. “Seja no meio aquático ou terrestre, precisamos de mecanismos de monitoramento que nos permitam tomar decisões de intervenção humana para corrigir problemas gerados por pressões – como, por exemplo, de pesca excessiva ou uso de produtos agroquímicos – que contaminam o meio, mas são necessários à atividade agrícola”, considerou.

— Bibliografia

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/06/fundo-do-mar-e-mais-desconhecido-que-solo-lunar-dizem-especialistas.html https://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-lugares-da-terra-que-nunca-foram-explorados/ https://www.fatosdesconhecidos.com.br/14-coisas-incriveis-que-ninguem-sabe-sobre-o-oceano/ https://awebic.com/ambiente/coisas-misteriosas-oceano/ https://awebic.com/listas/misterios-fundo-mar/ https://noticias.r7.com/hora-7/fotos/navio-de-2400-anos-e-encontrado-intacto-no-fundo-do-oceano-27102018#!/foto/13 http://verdademundial.com.br/2015/01/bloop-o-som-mais-misterioso-do-oceano/ https://www.publico.pt/2018/10/23/culturaipsilon/noticia/navio-antigo-mundo-praticamente-intacto-fundo-mar-negro-1848545

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