Essa introdução à peça enfatiza o poder do destino sobre as vidas de Romeu e Julieta que são, de uma certa forma, vítimas da rivalidade entre os seus pais. O amor deles é descrito como “fadado à morte”. Assim como na tragédia grega, o destino paira sobre tudo.
Cena I: Incitados por uma briga entre os seus servos, Benvólio (um Montecchio) e Tebaldo (um Capuleto), brigam na praça pública de Verona. O Príncipe pára a luta e promete executar qualquerCapuleto ou Montecchio que perturbar a paz de Verona novamente. Um melancólico Romeu conta a Benvólio que está apaixonado.
Cena III: Após deixar Julieta, Romeu se apressa em ver Frei Lourenço, que está filosofando sobre a natureza humana e medicina enquanto cuida do seu jardim de ervas. Romeu implora ao Frei Lourenço que case os dois jovens amantes, e o Frei aceita na esperança de que o casamento de Romeu e Julieta termine a rixa entre Capuletos e Montecchios. Cena IV: Romeu se reúne com seus amigos Mercúcio e Benvólio na praça de Verona, e Romeu parece ter sido curado de seu mal de amor. Romeu conspira com a Ama de Julieta para facilitar seu casamento e a consumação do mesmo.
Cena I: Mercúcio e Tebaldo lutam em praça pública, e Romeu, que está secretamente casado com Julieta, tenta pará-los. Tebaldo mata Mercúcio, e Romeu obtém vingança ao tirar a vida de Tebaldo. O Príncipe, junto com Montecchio, Capuleto e suas esposas, aparece e ouve relatos do que aconteceu. O Príncipe bane Romeu sob pena de morte.
Cena V: A Ama tenta acordar Julieta, mas a encontra inanimada em sua cama. Ela acredita que Julieta está morta e pede por ajuda. Capuleto, sua esposa e Páris lamentam sua morte até que o Frei fala para ficarem felizes, pois ela está no Céu. Capuleto ordena que as preparações para o casamento sejam convertidas em preparações para um funeral.
Cena I: O criado de Romeu, Baltasar, conta que Julieta está morta. Romeu resolve retornar para Verona, e em seguida ele visita um boticário para solicitar veneno. A princípio, o boticário se recusa a vender a substância ilegal, mas Romeu oferece a ele uma grande soma em dinheiro, e então ele aceita. Cena II: Frei João, a quem Frei Lourenço enviou para informar Romeu de que Julieta não está realmente morta, retorna e diz que foi colocado em quarentena sob suspeita da peste, portanto impossibilitado de dar a notícia a Romeu. Frei Lourenço corre para o jazigo dos Capuletos porque Julieta acordará em breve.
- Um coração sem máculas dificilmente se assusta.” (William Shakespeare (1564-1616), poeta e dramaturgo inglês) - Não basta levantar o fraco, é preciso ampará-lo depois. William Shakespeare - Timon of Athens, ato I, cena 1).
- A esperança, muitas vezes, é um cão de caça sem pistas. (William Shakespeare – poeta e dramaturgo inglês)
- Amar não significa apoiar-se e companhia nem sempre significa segurança. (William Shakespeare – poeta e dramaturgo inglês)
- É preferível ser desprezado e saber, que viver adulado e tido sempre em desprezo. (William Shakespeare - King Lear, ato IV, cena 1)
- A ambição em si, não é mais que a sombra de sonho. (William Shakespeare - Hamlet, ato II, cena 2)
- A ambição em si, não é mais que a sombra de sonho. (William Shakespeare - Hamlet, ato II, cena 2)
- Oh! que formosa aparência tem a falsidade! (William Shakespeare - The Merchant of Venise, ato I - cena 3).
- Nós somos feitos do tecido de que são feitos os sonhos. (William Shakespeare - Dramaturgo)
- Algumas vezes creio que não tenho mais engenho do que qualquer cristão ou qualquer outro homem vulgar. (William Skakespeare - Twelfth Night, ato I, cena 3)
Quando a formosura é o advogado, todos os oradores emudecem. (William Shakespeare – The Rape of Lucrece, v. 268).
Cena II: Páris, um jovem nobre de Verona, pede a Capuleto a mão de Julieta em casamento. Capuleto aceita (se Julieta consentir) e convida Páris para uma festa. Romeu e Benvólio tomam conhecimento da festa de Capuleto e decidem ir sem serem convidados.
Cena III: A esposa de Capuleto informa a Julieta que é hora de pensar em casamento, especificamente com Páris. Julieta obedientemente responde que ela será guiada pela escolha de seus pais. A Ama relembra velhas histórias sobre a infância de Julieta.
Cena IV: Romeu, Benvólio, Mercúcio e um grupo de amigos se dirigem à casa de Capuleto, onde eles planejam entrar mascarados, sem serem anunciados e ficar para uma única dança. Romeu lamenta seu amor não correspondido e Mercúcio oferece um discurso imaginativo à Rainha Mab, que traz sonhos estranhos para a humanidade. Quando Romeu e seus amigos se preparam para entrar na festa de Capuleto, Romeu sente que problemas futuros virão.
Prólogo: O Prólogo resume os eventos do Ato I, nos recordando de que Romeu trocou seu afeto por Rosalina para Julieta. Julieta retribui o sentimento de Romeu, mas os amantes serão incapazes de se encontrarem livremente por conta da rivalidade de suas famílias. O Prólogo acaba com uma nota esperançosa, nos revelando que a paixão dá poder aos amantes, de modo que eles descubram uma forma de se encontrarem.
Cena I: O isolamento de Romeu de seus amigos aumenta à medida que ele vai entrando no jardim de Capuleto, na esperança de ver Julieta mais uma vez. Enquanto Benvólio e Mercúcio o procuram, eles discutem seus pontos de vista sobre o amor.
Cena II: Sem saber que Romeu está no pomar de Capuleto ouvindo sua confissão, Julieta expressa seu desejo e amor por Romeu. Romeu dá passos pelas sombras e declara seu amor por ela. Eles concordam em se casar, e eles se separam ao amanhecer.
Cena V: Julieta impacientemente aguarda o retorno da Ama com notícias de Romeu. Depois de muita demora, a Ama conta exasperadamente que Julieta irá se casar com Romeu na capela do Frei Lourenço, e mais tarde naquela noite, Romeu irá subir pela janela dela para celebrar suas núpcias. Cena VI: Julieta chega à capela do Frei Lourenço para encontrar um Romeu entusiasmado, deleitando-se em seu infinito vigor. Julieta expressa um entusiasmo reservado, e o Frei está com medo de que um casamento tão impulsivo possa resultar em ruína.
Cena II: Na capela do Frei, Romeu se desespera e tenta se matar. O Frei o repreende pela sua fraqueza e salienta que o banimento é melhor do que a morte. O Frei propõe que Romeu visite Julieta naquela noite e então deixe a cidade antes do amanhecer para viajar à Mântua, onde permanecerá até que possa retornar em segurança para Verona. Romeu aceita.
Cena III: Páris discute com Capuleto e a Senhora Capuleto seu casamento com Julieta. Os Capuletos a princípio afirmam que a morte de Tebaldo tornou impossível a possibilidade de pensar no casamento em futuro próximo. Mas Capuleto rapidamente muda de ideia e diz a Páris que ele e Julieta se casarão na quinta-feira.
Cena IV: No dia seguinte à primeira noite de casados de Romeu e Julieta, a Ama entra no quarto de Julieta para avisá-la de que a Senhora Capuleto está chegando. Romeu escapa pela janela. A Senhora Capuleto informa a Julieta sobre seu casamento com Páris, e Capuleto entra para compartilhar a mesma notícia. Quando Julieta se recusa a casar com Páris, Capuleto se torna violentamente bravo e ameaça mandar Julieta para viver nas ruas. A Senhora Capuleto e a Ama ficam do lado de Capuleto, então Julieta resolve procurar a ajuda do Frei.
Cena I: Páris visita a capela do Frei para lhe contar que ele e Julieta se casarão na quinta-feira. Julieta aparece na capela, e depois de Páris ir embora, ela conta ao Frei que acredita que a morte é a única solução para ela e Romeu. O Frei a convence de que um remédio pode ajudá-la, e Julieta aceita ingerir uma erva na quarta-feira à noite. Isso enganará sua família, que acreditará que ela estará morta. Dessa forma, ela será colocada na cripta da família e Romeu a resgatará
Cena II: Julieta vai para casa, onde todos estão ocupados preparando sua festa de casamento, e diz para seu pai que cederá à sua vontade. Entusiasmado com essa mudança, Capuleto decide mudar a data do casamento para quarta-feira, o dia seguinte.
Cena III: Na noite anterior ao casamento, Julieta implora à Ama e à Senhora Capuleto que a deixem sozinha no quarto. Ela pensa no destino que a espera se o plano do Frei não obtiver sucesso. Tomada por sórdidas imagens de morte, ela bebe o líquido venenoso.
Cena IV: Nas primeiras horas da manhã de quarta-feira. Capuleto ouve música e descobre que Paris se aproxima da casa. Ele manda a Ama acordar Julieta.
Cena III: A cena final da peça ocorre na tumba dos Capuletos. Páris está lá para lamentar a morte de Julieta, e Romeu aparece, comportando-se descontroladamente. Os dois lutam, e Paris é morto. Dominado pela beleza de Julieta, Romeu bebe o veneno e morre momentos antes de o Frei Lourenço aparecer para libertar Julieta. Julieta acorda e, vendo seu amado morto, suicida-se a adaga dele. O Príncipe, os Montecchios e os Capuletos chegam, e as famílias concordam em acabar com a rivalidade.
- A obra-prima é uma variedade de milagre. William Shakespeare, II, 6) - Quem será tão medroso que não tenha a audácia para acender o fogo na época do frio? (Willian Shakespeare - Venus and Adonis, verso 40) - A delicadeza e a bondade parecem vis aos vis; à corrupção, agrada-lhe a corrupção. (William Shakespeare - King Lear, ato IV, cena 2) - É preferível ser completamente enganado do que abrigar a menor suspeita. (William Shakespeare - Othelo, ato 3º, cena 6)
Prólogo
Primeir Ato
Segundo Ato
Terceiro Ato
Quarto Ato
Quinto Ato
Citações chave
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