História do Islamismo

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História do Islamismo
Marcus Vital
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Marcus Vital
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História do Islamismo

Localizada entre o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico, a Península Arábica foi o berço da civilização árabe. Os árabes, descendentes dos antigos povos semitas, dominaram essa região se dividindo em dois grandes grupos sócio-econômicos: os semitas, que viviam de forma nômade pelo deserto e criavam gado de pequeno porte; e os sedentários, que se dedicavam ao comércio nos centros urbanos da Península Arábica. No aspecto político, até o século VI, os árabes se organizavam de forma descentralizada. Divididos em cerca de 300 tribos, os árabes nunca consolidaram um tipo de instituição política unitária. Muitas dessas tribos guerreavam entre si de acordo com as disputas de interesses entre cada uma delas. Essa mesma falta de unidade também se manifestava no campo religioso, na idolatria a diferentes deuses, geralmente antropozoomórficos. A cidade de Meca era o grande centro de adoração religiosa da época, onde se localizava um templo chamado Kaaba. Na Kaaba se concentravam grande parte dos centros de adoração aos deuses árabes. Dessa maneira, Meca tornou-se um grande centro comercial devido os diversos sacrifícios e a grande quantidade de fiéis que atravessavam aquela cidade. Foi nessa época, em 570 que nasceu Maomé, um garoto pertencente a uma família de comerciantes da tribo coriaxita. Ao chegar à idade adulta, Maomé ingressou na organização das caravanas comerciais que seguiam viagem por diferentes pontos do Oriente Médio. Entrando, em contato com diferentes culturas, Maomé acabou conhecendo valores da cultura oriental e judaica. Em certa noite, ele teve a visão do anjo Gabriel que lhe contou sobre a existência de Alá, o único deus verdadeiro. Após receber a mensagem divina, Maomé passou a disseminar uma nova crença monoteísta: o Islamismo. Entre outros pontos, a nova religião condenava a idolatria politeísta aos deuses da Kaaba. Esse ponto da doutrina maometana desagradou os comerciantes de Meca, que dependiam dos lucros obtidos pelas atividades religiosas da cidade. Insatisfeitos com a pregação de Maomé, os comerciantes da cidade expulsaram o profeta e seus seguidores, que se instalaram na cidade de Iatreb (atual Medina). A fuga de Maomé para Iatreb, conhecida como Hégira, marcou o início do calendário islâmico. Depois de ampliar seu número de seguidores, Maomé organizou um grupo que invadiu e tomou controle da cidade de Meca. Depois de sua morte, em 632, o mundo árabe passou por um processo de expansão territorial justificado pela Jihad ou Guerra Santa. Segundo o princípio da Jihad, os fiéis seguidores do islamismo deveriam lutar contra os infiéis e disseminar os valores de sua fé pelo mundo.Tendo o Alcorão (ou Corão) como principal livro sagrado, os muçulmanos eram orientados a fazer cinco orações por dia com o rosto voltado para Meca, dar esmolas, jejuar durante o mês sagrado do Ramadã e visitar Meca, ao menos uma vez na vida. O controle do Império Islâmico foi passado aos califas, que deveriam descender diretamente da linhagem de Maomé. No século VIII, com a ascensão da dinastia Abássida a unidade política do mundo muçulmano foi quebrada com a formação de outros califados nas cidades de Córdoba, Bagdá e Cairo. Além desse processo de fragmentação política, houve o surgimento de duas correntes interpretativas do islamismo: os sunitas e xiitas. Os sunitas seguiam a Suna, um livro que conta a vida de Maomé. Os xiitas defendiam uma perspectiva política onde somente os descendentes diretos de Maomé deviam controlar os árabes. A consolidação do Império Árabe, além de marcar a história de seu povo, também trouxe mudanças significativas dentro do cenário europeu. Entre outros fatos, podemos destacar a incursão da cultura árabe na Península Ibérica e no Norte da África; e o domínio sob o comércio no mar Mediterrâneo, que contribuiu para o enfraquecimento das atividades comerciais européias durante a Idade Média.Por Rainer SousaMestre em História

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Origens

Antes de iniciarmos a abordagem sobre o Império Islâmico, cabe fazer algumas considerações oportunas. Em primeiro lugar, sobre a utilização do termo "árabe". Tornou-se senso comum, embora seja equivocado, denominar tudo que se refere ao islamismo como árabe. Decerto, que a expansão islâmica iniciada no século VII e que alcançou 3 continentes está associada aos árabes, mas o islamismo não foi e não é exclusivamente formado pelos habitantes da península Arábica, ou seja, as tribos semitas embriões do Império Islâmico que empreenderam esforços para a propagação do Islã. Devemos lembrar que atualmente o país detentor do maior número de adeptos do Islamismo é a Indonésia, uma nação que não é árabe e não está situada no Oriente Médio. Assim como a população do Oriente Médio não é formada somente de árabes, o Irã é um país islâmico cujo povo não é de origem árabe, e sim de origem persa. O idioma árabe não possuí unanimidade no Oriente Médio, na Turquia a língua oficial é o turco, no Irã é o persa e em Israel o hebraico. Da mesma forma, no Ocidente tem-se acentuado o esteriótipo, após o episódio do 11 de setembro, através de perversa campanha associando o terrorismo aos árabes. Observemos como esta região é culturalmente rica e antropologicamente complexa a ponto de não merecer reducionismos estereotipados como justificativas veladas para o Ocidente impor seu domínio. Isto posto vamos tratar dos primórdios da civilização islâmica.Fonte: http://historiademestre.blogspot.ie/2013/11/imperio-islamico.html

ORIGENSO desenvolvimento do processo histórico que formou a civilização árabe inicia-se no século VII, na península Arábica, com as tribos de origem semita que compartilhavam algumas características comuns, como por exemplo a linguagem oral. Estas tribos eram distribuídas em dois grupos: urbanas e beduínas. As urbanas chefiadas por xeiques (sheiks), geralmente situadas no litoral, tinham como principal atividade o comércio servindo de entrepostos nas rotas mercantis como destaca-se as cidades de Meca e Iatreb (atual Medina). As tribos beduínas, localizadas no deserto eram nômades e dedicavam-se a criação de camelos, ao pastoreio e ao cultivo da agricultura (tâmara e do trigo). Invariavelmente os beduínos estavam em movimentação em busca de locais férteis produzir o seu sustento.Embora compartilhassem de traços culturais comuns frequentemente as tribos estavam envolvidas em conflitos e guerras, situação que prejudicava a atividade mercantil. Mas um homem irá mudar tudo isso, sua mensagem irá ecoar por toda a região e promover uma união improvável das tribos, seu nome: Maomé ou Muhammad, (significa louvável) aventureiro, mercador de caravanas e profeta do Islã.A religião pré-islâmica era politeísta e animista (cultuavam ídolos e objetos inanimados); o centro religioso mais importante era Meca, local de peregrinação que abrigava o templo da Caaba, em forma de cubo que continha os ídolos e a pedra negra considerada sagrada.Todos os anos milhares de beduínos e mercadores visitavam o santuário de Meca, trazendo muito lucro para os administradores da cidade, a aristocracia dos coraixitas, que detinham o controle político, logo enriquecia com as peregrinações e com a atividade comercial realizada em Meca. Entretanto a atuação de um homem mudará bastante este cenário, seu nome: Maomé.

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O PROFETA MAOMÉ

Maomé ou Muhammad nasceu pobre, tornou-se mercador ainda adolescente e aos 25 anos casou-se com uma viúva rica e mais velha. O casamento trouxe-lhe estabilidade financeira permitindo a Maomé realizar inúmeras viagens e ter contato com outros povos e culturas, principalmente a cristã e a judaica. Aos 40 anos passou a ter visões do anjo Gabriel (o mesmo que anunciou a Maria que seria ela a mãe de Jesus) e acreditava ter ouvido sua voz. Os chamados que Maomé recebia o apontavam como o profeta de um único Deus, Alá (Alah). As pregações de Maomé passaram a ser aceitas e trouxe-lhe adeptos da crença no monoteísmo fortalecendo ainda mais suas convicções na catequização da população e a sua missão de profeta para combater e eliminar os ídolos tribais da religião politeísta. Seus ensinamentos do Islã foram compilados no Alcorão (ou Corão) que tornou-se o livro sagrados dos muçulmanos.Entretanto, a atitude de Maomé em combater os ídolos da Caaba provocou a ira dos ricos comerciantes de Meca que perceberam na pregação da nova religião uma ameaça ao rentável comércio dos peregrinos que visitavam a cidade para reverenciar os deuses no templo da Caaba. Perseguido pelos inimigos, Maomé foge para Yatreb - atual Medina (significa "cidade do profeta") em 622. Este episódio, ficou conhecido como Hégira, correspondendo ao início do calendário islâmico. Em Medina, Muhammad conseguiu milhares de adeptos, transformando-se num poderoso líder político, religioso e militar. A ponto de reunir seus seguidores em um exército para tomar Meca e propagar a nova religião através da guerra religiosa (Jihad). Em 630, Meca é conquistada pelo exército de Maomé, os ídolos da Caaba são destruídos e os opositores mortos. Meca foi declarada cidade sagrada do Islamismo. O feito de unificar as tribos árabes em torno de um poder centralizado e de uma mesma religião em tão pouco tempo foi considerado como um sinal da intervenção de Alá através do seu profeta, Maomé. Daí a importância e reverência dos muçulmanos ao seu profeta ser inabalável e inquestionável, mesmo após a sua morte em 632.

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Expansão e Declínio

O processo de expansão islâmica tornou-se intenso com os sucessores de Maomé, isto é, os califas, a partir de 634, quando o profeta faleceu. A civilização islâmica floresceu no século VII d.C., na Península Arábica, e expandiu-se, inicialmente, por toda a região do Oriente Médio e, em seguida, em direção ao norte da África, ao sul da Europa e ao centro do Império Bizantino, na Anatólia (atual Turquia). Esse processo inicial da expansão islâmica, entretanto, só se tornou possível com a unidade e a disciplina proporcionadas pela doutrina elaborada pelo profeta Maomé. Com a morte de Maomé em 634, seus sucessores ficaram encarregados de continuar a propagação da fé islâmica. Foi nesse contexto que apareceram as dinastias Omíadas e Abássidas.O título para “sucessor do profeta” era khalifat rasul Allah, literalmente “sucessor do profeta de Deus”. Okhalifat (Califa), portanto, estava investido da legitimidade política e religiosa para governar o povo muçulmano. Os primeiros quatro califas foram Abu-Béquer, Omar, Otman e Ali. No início do processo de sucessão dos califas, sobretudo com Abu-Béquer e Omar, houve uma nítida aceitação da autoridade deles pelas tribos árabes – sobretudo pelo reconhecimento da força militar e da capacidade de domínio.Contudo, com o assassinato de Omar por um escravo em 644, quem ascendeu ao poder foi Otman, da família Omíada, uma das mais poderosas de Meca. Todavia, nem todos reconheceram a legitimidade de Otman. Várias tribos de beduínos e muitos habitantes de Medina passaram a opor-se a Otman, que acabou sendo assassinado em 656. Ali, primo de Maomé e sucessor de Otman como califa, acabou sendo acusado de envolvimento no crime.A tensão entre omíadas e os partidários de Ali, bem como entre esses últimos e os kharidjitas,provocou a primeira grande guerra civil entre muçulmanos. Ali foi então derrubado pelos omíadas ekharidjitas, que buscavam a vingança de Otman. Como relatou o historiado Robert Mantran:“Enquanto Ali se voltava contra os kharidjitas, que ele exterminou de forma sangrenta em Nahrawan, à beira do Tigre, Moawiya vencia o governador do Egito nomeado por Ali, confiava a província a Amr e atacava o Iraque controlando o Hedjaz. Em maio de 660, era solenemente proclamado califa por seus fiés, em Jerusalém. Ali, vendo seu domínio diminuir gradativamente, preparava-se talvez para lançar um ataque desesperado à Síria, quando, em janeiro de 661, foi assassinado em Kufa por um jovem Kharidjita, que vingava de uma só vez o massacre de Nahrawan e o assassínio de Otman.” (MANTRAN, Robert. Expansão Muçulmana (Séculos VII-XI). Pioneira Editora. São Paulo, 1977. p. 94)Foi essa disputa que deu origem às divergências entre sunistas e xiitas. Os xiitas (ligados aos laços de sangue de Maomé) passaram a considerar, por exemplo, o califa Ali o primeiro imã, isto é, aquele que veio para salvar os fiéis das eventuais falhas dos muçulmanos.Quando Maomé faleceu, as tribos já estavam unificadas politicamente e sob uma mesma religião,o Islã. Estas condições favoreceram as perspectivas de crescimento territorial. A administração passou para as mãos dos califas que concentravam o poder político, religioso e militar. Além das condições político/religiosa pode-se afirmar que as causas da expansão foram:* A necessidade de terras férteis;* O espírito empreendedor dos grandes comerciantes que tinham interesses em expandir o comércio* A explosão demográfica* A crença na morte lutando pelo islamismo como uma possibilidade de salvação contribuiu para que os exércitos se engajassem na conquista militar contra povos vizinhos.Através das guerras, o império Islâmico ganhou territórios e fortaleceu seu poder. Os califas inicialmente conquistaram os povos do Oriente Médio (Síria, Palestina, Pérsia e Egito). Embora dominados, os povos não eram obrigados a conversão ao Islã e podiam manter sua própria religião, desde que pagassem impostos por não serem muçulmano,s o que de certa forma forçava indiretamente a conversão dos conquistados ao islamismo.O período da Dinastia dos Omíadas (661 a 750) foi especialmente importante no que diz respeito ao crescimento da área do império, pois avançou para a conquista do norte da Índia (atual Paquistão e Afeganistão) e no norte da Árica. O ápice do processo expansionista ocorreu quando os árabes cruzaram o Estreito de Gibraltar e conquistaram a Península Ibérica (Espanha e Portugal) onde permaneceram por quase 800 anos. O avanço sobre o continente europeu foi contido em 732, na batalha de Poitiers, vencida pelos francos, atribuindo a estes a façanha de ter evitado a propagação do Islã na Europa.A máxima extensão do império foi obtida durante o período da Dinastia Abássida (750 a 1258) tendo como capital Bagdá e centro das rotas de comércio entre o Ocidente e o Oriente. Contudo, o esplendor foi passageiro tanto que na fase final da dinastia intensificaram-se os conflitos políticos e religiosos destroçando o império em vários califados independentes, quebrando assim a unidade política e provocando a degradação da coesão religiosa a partir do surgimento de duas correntes opostas: os xiitas e os sunitas - que ainda na atualidade possuem e mantêm fortes divergências religiosas dentro do Islamismo.Desta forma, com o poder político enfraquecido os abássidas foram derrotados sucessivamente pelos mongóis, pelos turcos-otomanos e pelos espanhóis que reconquistaram o último reduto islâmico na Europa expulsando-os definitivamente.

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Sunitas x Xiitas

Quando as divergências dos povos muçulmanos ganham destaque nos noticiários, muitas pessoas ficam confusas sobre as tendências políticas e concepções religiosas que regem as diversas facções políticas islâmicas. Geralmente, muito se fala sobre a contenda entre os xiitas e sunitas, mas poucos ainda conseguem distinguir que tipo de diferenciação é essa. Para tanto, devemos voltar os olhos para o processo de formação da religião muçulmana e a expansão do mundo árabe.Por volta do século VII, logo após a disseminação do islamismo na Península Arábica, os convertidos a essa nova religião organizaram investidas militares que deveriam empreender a conversão religiosa de outros povos estrangeiros. Também conhecida como jihad, essa ação tomada pelos árabes islâmicos possibilitou a conquista de um vasto território que, com passar do tempo, se estendeu por regiões da Ásia, do Norte da África e da Península Ibérica.A partir de então, o poderio sobre as ricas terras conquistadas com o processo de avanço da crença muçulmana estabeleceu uma contenda política sobre quem deveria de fato prosseguir controlando as regiões subordinadas ao comando árabe-islâmico. Sem dúvida, o crescimento da comunidade islâmica contribuiu fortemente para que novos grupos políticos aparecessem. Foi por meio de tal disputa que os sunitas e xiitas passaram a ganhar terreno como os dois principais partidos políticos do mundo árabe.Partindo de uma noção de viés religioso, os sunitas adotam a Suna – livro que conta a trajetória do profeta Maomé – como referencial na resolução das questões não muito bem esclarecidas pelo Alcorão. Seguindo tal livro sagrado, os sunitas somente reconhecem a ascensão dos líderes religiosos que fossem diretamente escolhidos pela população islâmica. Ao todo, os sunitas representam cerca de 80% da comunidade islâmica espalhada pelo mundo.Tomando outras justificativas, o grupo xiita prefere uma interpretação mais rígida do Alcorão e não reconhece os conselhos e exemplos provenientes de qualquer outro livro. De acordo com os xiitas, o mundo islâmico deve ser politicamente controlado por membros diretos da família do profeta Maomé. A justificativa apresentada para tal opção se baseia na crença de que somente os descendentes da casa de Maomé teriam a sabedoria necessária para conduzir os fiéis.Apesar das divergências políticas apresentadas, os árabes muçulmanos conseguiram propagar a sua crença para diversas civilizações espalhadas pelo mundo. Segundo indica algumas pesquisas, o islamismo é uma das religiões que mais crescem ao redor do mundo. Atualmente, o grupo político xiita é comumente associado aos pequenos grupos terroristas que mancham a reputação do mundo árabe. Contudo, tais alas radicais não refletem as posições políticas e religiosas de grande parte da comunidade muçulmana.Por Rainer Sousa Mestre em História

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Legado Cultural

A cultura islâmica, cuja primogenitura foi dos árabes, deixou uma forte marca por onde passou e nas diversas áreas do conhecimento.* Arquitetura: Criaram os arabescos, baseava-se nas tradições árabes, persas e dos turcos.* Ciências: Na Astronomia (traduziram a obra de Ptolomeu). Na matemática foram os criadores dos números arábicos, da álgebra e desenvolveram a geometria. Na química produziram o álcool e outros compostos.*Literatura: influenciado pela tradição persa em lendas e contos escreveram "As mil e uma noites" entre outros.

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Civilização Islâmica (vídeo-aula)

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Estado Islâmico (vídeo-aula)

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