Creado por Graciano Garcia
hace más de 8 años
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A psicologia social tem como um de seus rebentos a política. Esta, seguindo uma avaliação a partir dos gregos, independe de sua outrora matriz. O política versa sobre o público; a área social, sobre o privado. Ainda se orientando pelos gregos antigos, a filósofa Hanna Haredt apresentou mais características que as discriminam bem. Para os helênicos, o social se dava dentro do seio familiar, gerido por relações desiguais e mediante uso da força. A política é, comumente o oposto, pois se realiza no ambiente da Pólis, via relações iguais ( entre os considerados cidadãos) e tem como principal veículo e objetivo a persuasão. Ao contrário do que prega o pensamento comum, Aristóteles diferenciou o homem não pela sua natureza social, mas pela natureza política, o bios politikos. Este diferencia-se em ação (práxis) e discurso (lexis). Eduardo Spranger considera social e político como formas. Na forma Política, há uma reivindicação de poder, cujo objetivo é fazer valer a vontade do próprio individuo; na forma social, o que se nota é um sentimento de simpatia para com os demais indivíduos. Seria, de maneira pueril, uma ideia de comunismo ausente de sistematizações políticas ou econômicas, apenas um sentimento. Ao contrário de alguns autores monistas do comportamento humano, spranger vê as ações humanas como pluralistas, consoante a isso, os homens agem mediante inúmeras influências. A definição de Antonio Gomes Penna, autor do livro, é bem clara e consegue abarcar um número respeitável das características citadas acima. Consoante a seu pensamento, comportamento político é aquele que se orienta para a produção de mudanças- radicais ou não- na estrutura dominante. Nela, evidencia-se a importância da história, uma vez que regimes políticos e governos se alteram no poder.
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