Creado por Jorge Arevalo
hace alrededor de 8 años
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FOLHA DE AVALIAÇÃO ESTRUTURADA DA PRÁTICA CLÍNICA - OSLERTrata-se de um teste com base na avaliação de 10 itens pré -estabelecidos de forma analítica e registrada, o que melhora a subjetividade, validade e confiabilidade do teste registrado. O teste destina-se, fundamentalmente, a avaliar aspectos relacionados com a história médica completa (anamnese e exame clínico, em particular), mas também foca muito em aspectos interpessoais como relação médico-paciente, portanto, pode complementar perfeitamente, o mini-CEX, disponibilizando-se assim um caso longo e outro curto.
A avaliação da prática clínica sobre casos reais de forma completa sempre tem sido objeto de controvérsias por diferentes motivos. No modelo tradicional. a avaliação de um aluno sobre um caso clínico real (caso longo) era considerada como de duração excessiva, uma vez que é realizada com duração em torno de de 45 minutos a uma hora, incluindo história clínica e exame físico completos, além disso, não é observada diretamente pelos examinador. Devemos considerar, também, que é necessário pelo menos 30 a 30 minutos de juízo avaliativo e devolutiva. Devemos acrescentar a isso que não se trata de uma prova estruturada pois há mudanças de todos os envolvidos (alunos, pacientes e avaliadores)Uma prova de observação direta objetiva e estruturada da prática clínica pode ser a OSLER ("(«Objective Structured Long Examination Record») que tem aportado uma solução a este problema e, se reconhece, atualmente, como um método internacionalmente válido.
ASPECTOS A SEREM VALORIZADOSEsta prova em seu conjunto valoriza ,e de forma permanente, tanto a conduta como a afetividade do aluno. Porém, e mais especificamente, valoriza 10 aspectos da atividade clínica desenvolvida pelo aluno:- Quatro dele relacionados com a história clínica: Ordem e clareza na anamnese Aspectos de comunicação com o paciente Sistematização de uma história completa Identificação de pontos chaves do caso clínico - Três se relacionam com a exploração clínica Exploração sistemática e completa Técnicas exploratórias adequadas Reconhecimento dos achados físicos corretamente - Três relacionados com: Construção de uma sequência lógica de solicitações de exames laboratoriais Planejamento do que se há de fazer a partir desta consulta Acuidade e raciocínio clínico
FOLHA DE AVALIAÇÃO ESTRUTURADA DA PRÁTICA CLÍNICA - OSLERALUNO (A) ______________________________________________________________________________________________________ DATA ____________________ EXAMINADOR ________________________________________________________ COEXAMINADOR __________________________________________________ O examinador assinalará o grau/nível da cada um dos 10 itens e determinará uma pontuação global para o candidato, previamente à discussão com o coexaminador para estabelecer os graus e a pontuação final de consenso, de acordo com o seguinte esquema: GRAU/NÍVEL PONTUAÇÃO A (+). Muito bom/Excelente 60/65/70/75/80 A Suficiente/Limítrofe 50/55 A (-) insuficiente 35/45 __________________________________________________________________________________________________________________________________________ ......................................GRAU........GRAU (Examinador) (Final/acordo) Apresentação da história ORDEM/CLAREZA __________ __________ COMUNICAÇÃO __________ __________ SISTEMATIZAÇÃO __________ __________ IDENTIFICAÇÃO DE PONTOS CHAVE __________ __________ Exploração clínica SISTEMÁTICA __________ __________ TÉCNICA __________ __________ INTERPRETAÇÃO DOS ACHADOS CLÍNICOS __________ __________ SEQUÊNCIA LÓGICA DE SOLICITAÇÃO DE EXAMES __________ __________ ACUIDADE E RACIOCÍNIO CLÍNICO __________ __________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________ .......................EXAMINADOR...ACORDO DOS EXAMINADORES GRAU/NÍVEL ______________ ... ________________________________ PONTUAÇÃO ______________ ... ________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________ DIFICULDADE DO CASO ................EXAMINADOR......ACORDO DOS EXAMINADORES Padrão _______________.... ________________________________ Difícil _________________ .. ________________________________ Muito difícil ___________ .. ________________________________
O que se entende por complexidade do caso atendido Caso padrão: apresenta apenas um problema clínico (embora ele possa ser considerado difícil) Caso difícil: apresenta um máximo de três problemas clínicos Caso muito difícil: apresenta mais de três problemas clínicos Tempo destinado à prova:Terá de ser suficiente para que o aluno realize as tarefas próprias de uma história clínica ajustada ao caso. Terá que ser igual ao de todos os alunos.considera-se que um tempo razoável é no mínimo 20 minutos e no máximo 30 minutos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ENDE,J. (1983): «Feedback in Clinical Medical Education», J Am Med Ass, 250: 777-781. FLEMING,P.R., SANDERSON, P.H., STOKES, J.F., WALTON, H.J. (1976): Exa minations in Medicine, Ed. Churchill Livingstone, Edimburgo. GLEESON, F. (1995): «The effect of immediate feedback on clinical skills using the OSLER. Proceeedings of the Sixth Ottawa Conference», University of Toronto Bookstore Custom Publishing, Toronto. — (1998): «Gleeson F. Assessment of Clinical Competence using the Objective Structured Long Examination Record (OSLER)», AMEE Education Guiden.º 9. Association for Medical Education in Europe, Dundee. HARDEN, R.M., GLEESON, F.A. (1979): «ASME Medical Education Booklet n.º 8. Assessment of Medical Competence using an Ob jective Structured Clinical Examination (OSCE)», Medical Education, 13: 39-54. IRWIN,W.G., MCCLELLAND,R., LOVE, A.H.G. (1989): «Communication skills training for medical students. An integrated approach», Me- dical Education, 23: 387-394. NEWBLE,D.I. (1991): «The Observed Long Case in Clinical Assessment», Medical Education, 25: 369-373. STOKES,J. (1974): «The Clinical Examination. Assessment of Clinical skills», ASME Medical Education Bookletn.º 2, Association for the Study of Medical Education, Dundee. VAN DER VLEUTEN (1996): «Making the best of the «Long-case»», Lancet, 347: 704-705.
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