Creado por Supervisão de Tecnologias SEDUC
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Muitos professores têm, no vídeo, uma importante ferramenta para expor, explicar e atrair a atenção dos seus alunos para determinado conteúdo curricular. Todos nós concordamos sobre o potencial que essa mídia possui como fonte de informações e como recurso que facilite a aprendizagem do estudante. Porém, é preciso deixar claro que, como qualquer recurso didático, o vídeo não deve ser encarado como um substituto de outros instrumentos, mas, como mais uma ferramenta que o professor pode lançar mão para contribuir para o processo de ensino e aprendizagem dos seus alunos.
Se formos resumir a história do vídeo, desde seus primórdios até os dias atuais, constataremos que houve uma transformação bem expressiva. Gradativamente, desde a invenção do cinema, ao longo dos anos, esse tipo de mídia foi tomando novos formatos e diferentes meios de serem apreciados, ficando cada vez mais acessível e democratizado. Atualmente, podemos assistir a vídeos até mesmo por meio de um dispositivo que foi, a priori, projetado para comunicação instantânea entre pessoas, o telefone celular. Mas antes desse desenvolvimento todo, o vídeo passou por um longo processo de aprimoramentos, tanto na sua qualidade audiovisual, quanto no que tange à sua forma de acesso.
Para conhecer com mais detalhe a história do vídeo, como o conhecemos, sugerimos a leitura do texto desta página da web. Entretanto, podemos resumir essa evolução em quatro gerações: Primeira geração: Século XIX – primeiros dispositivos de captação e reprodução de imagem em movimento (fonógrafo, de Tomas Edison; aparelho fotográfico de Niépce; cinematógrafo dos Irmãos Lumiére; emissor de ondas de rádio de Marconi). Segunda geração: Segunda Gerra Mundial - desenvolvimento dos meios de comunicação de massa em virtude da aceleração tecnológica (Cinema, TV, rádio, etc.). Terceira geração: os meios de registro se tornam mais acessíveis à maioria das pessoas (videocassete, vídeo digital, DVD, BluRay, etc). Quarta geração: Interatividade e colaboratividade na produção contemporânea (vídeos pela Internet).
Nos dias atuais, vemos a ascensão do conteúdo de vídeo digital, que substitui rapidamente o analógico, não somente em relação ao que é veiculado na TV aberta, mas também ao conteúdo audiovisual que pode ser acessado via TV por assinatura, reprodutores de mídias como o DVD, o BluRay e, por fim, os diversos repositórios disponíveis na Internet. E é sobre essa última forma de acesso que nos deteremos na presente unidade deste módulo do CATE.
Uma das grandes vantagens da Internet, e de sua evolução para a Web 2.0, é a interação e a colaboração. Qualquer pessoa pode produzir, compartilhar e comentar o conteúdo que é disponibilizado através da grande rede. E isso inclui os vídeos, que, em formato digital, alcançam milhões de pessoas espalhadas por todo o planeta. Nesse novo contexto, o usuário deixa de ser um mero consumidor de informações e passa a ser, se assim desejar, um produtor, além de emitir suas opiniões críticas sobre o que é veiculado.
Partindo dessa realidade, apresentaremos aqui algumas noções de utilização didática do vídeo dentro desse atual contexto, que é a ampla disponibilização on-line dessa mídia. Para começar, apresentaremos alguns dos principais sítios on-line, onde é possível acessar vídeos com finalidade educativa. O Youtube é, certamente, o mais popular e conhecido portal de acesso a vídeos, que podem ser assistidos por muitos usuários, desde que estes possuam algum dispositivo de visualização conectado à Internet. Mas existem vários outros websites que funcionam como repositórios e compartilhadores de material audiovisual digital, democratizando o acesso a um número cada vez maior de pessoas, além de diversificar o tipo de conteúdo (característica pouco comum tanto na TV aberta, quanto na TV por assinatura).
Na lista a seguir, apresentamos os principais locais da Internet para localizar vídeos: YouTube: é certamente o repositório de conteúdo audiovisual mais acessado. Criado em 2005, possui a maior quantidade de vídeos atualmente. Dailymotion: criado em 2005 na França, disponibiliza vídeos dos mais variados conteúdos aos seus usuários. É um dos mais acessados do mundo. É possível fazer upload de vídeos de forma gratuita e até ganhar dinheiro com produção autoral, se o usuário quiser fazer parte de um programa especial criado pelo site. Vevo: é um site de vídeos dedicado ao entretenimento musical. Todo seu conteúdo é hospedado em seu site oficial e também no Youtube, que é licenciado. Apresenta vários eventos como shows, entrevistas e premiações musicais. Google Videos: a partir da página principal do Google é possível localizar vídeos hospedados no Youtube (que atualmente pertence à empresa Google) e em outros servidores de toda a web. Yahoo! Video: um serviço da empresa Yahoo! para encontrar vídeos em toda a web. Oferece uma interface que permite pré-visualizar no próprio ambiente o vídeo procurado. Veoh: fundada em 2004, é uma televisão transmitida pela Internet empresa sediada em San Diego, Califórnia. Ele permite que os usuários encontrem e vejam conteúdo de estúdio, produções independentes e material gerado por usuários. Vimeo: Dedicado aos vídeos em qualidade HD (alta qualidade). O lugar é perfeito para conhecer trabalhos audiovisuais interessantes ou para divulgar projetos profissionais como curta-metragens. TV Uol: Site brasileiro de compartilhamento de vídeos, geralmente com conteúdos da Uol ou da TV aberta. Terra TV: Outra opção brasileira de compartilhamento de vídeos próprios da empresa Terra. Globo Play: antiga Globo TV, contém vídeos da programação da TV Globo. A maior parte do conteúdo é destinada aos assinantes. Porta Curtas: Central do Curta-Metragem Brasileiro na Web, com mais de 1.212 filmes para assistir na íntegra e gratuitamente. O projeto Porta Curtas Petrobras é integralmente voltado para a Internet e tem por objetivo difundir a produção nacional. TV Escola: Portal do MEC que disponibiliza gratuitamente conteúdo educativo. Alguns vídeos podem ser baixados, dependendo da permissão do produtor. Videoaulas@RNP: Serviço oferecido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa. Corresponde a um sistema integrado para elaboração, armazenamento e disponibilização de videoaulas produzidas pelas instituições clientes. Serve como subsídio para o ensino presencial ou a distância. Contém conteúdo gravado, que pode ser acessado de maneira assíncrona, no modelo de transmissões de vídeo "sob demanda".
A maioria desses sites utiliza uma tecnologia de transmissão de áudio e vídeo, através da Internet, conhecida por streaming, a qual permite a transferência de dados audiovisuais ao mesmo tempo em que o usuário assiste. Nesse caso, os dados são armazenados temporariamente em cache do dispositivo enquanto o conteúdo é transmitido. Portanto, não há a necessidade de efetuar download do arquivo multimídia.
Com base nas questões abaixo formule suas respostas no fórum e interaja comentando as respostas dos seus colegas: Você já usou o Youtube ou outro repositório online? Conte sua experiência: qual vídeo encontrou? Comente sobre um vídeo que você tenha gostado sobre a disciplina que você leciona na sua escola. Você já produziu algum vídeo? Fez seu cadastro e postou algum material próprio em algum repositório on-line? Obs.: Usar a Ferramenta Fórum no ambiente e-Proinfo para realizar esta tarefa.
É possível baixar? É importante ressaltar que alguns websites permitem download (transferência) do arquivo de vídeo para que este possa ser acessado de forma off-line (dispensando a Internet), enquanto que outros permitem apenas a visualização quando conectados. Infelizmente, nem sempre é possível ter conexão, e em boa velocidade, sempre que se precisa. Por esta razão, com muita frequência é necessário que se possuam os vídeos armazenados de forma física, em dispositivos como USB drives (pen-drives), HD externos, CD, DVD, entre outros. Outro detalhe a se levar em consideração, é que, por conta da preocupação em não violar os direitos autorais dos seus produtores, muitos sites não permitem o download dos vídeos. Entretanto, existem algumas opções que possibilitam quebrar essa barreira. Entre essas opções o usuário pode baixar e instalar aplicativos como o ATube Catcher, ou acessar sites como o Savefrom.net, Keepvid, ou ainda, instalar plug-ins para navegadores que ofereçam o serviço de downloads de vídeos dos sites acessados, como o Video Download Helper (disponível para o navegador Mozilla FireFox e Chrome). Tutoriais para usar baixadores de vídeo Para aprender a utilizar cada uma das opções acima apresentadas, sugerimos os vídeo-tutoriais abaixo: · ATube Catcher – assista aqui. · Savefrom.net – assista aqui. · Video Download Helper – assista aqui.
Uma vez baixado o arquivo, será possível reproduzir o vídeo em dispositivos como computadores, tocadores de DVD ou Bluray, tablets e smartphones, e para um público maior é possível utilizar projetores ou TV digital.Mas para isso é importante que o usuário cheque a compatibilidade do equipamento com o formato de mídia.Existem dispositivos que não reproduzem determinados formatos de vídeo. Para isso apresentamos a seguir uma breve descrição dos formatos mais comuns de arquivos audiovisuais digitais.
AVI – Um dos formatos mais antigos de vídeo. Originalmente sem compactação, consome mais espaço de armazenamento. Um minuto costuma consumir centenas de megabytes. Atualmente existem compactações como XVID e VIDX que tornam os arquivos menores. MOV – Formato de arquivo de vídeo da empresa Apple. WMV – Formato de vídeo digital compactado da empresa Microsoft. MP4 – Formato mais popular atualmente. Possui compactação com pouca perda de qualidade de definição de imagem e som. MPG – Um dos primeiros formatos de arquivo digital usado nos vídeos distribuídos na Internet. RMBV – Formato compactado utilizado nos players da Real Vídeo. VOB – Formato digital usado nos vídeos distribuídos nas cópias de DVD. MKV – Formato de vídeo de alta definição com boa compactação. FLV – Formato bem compactado geralmente usado nos vídeos distribuídos para streaming na Internet. 3GP – Formato de baixa resolução, mais utilizado nos primeiros celulares.
Além dos formatos há ainda diversas outras especificidades como resolução da imagem, frame rate e codec de vídeo. Tudo isso implica na hora de escolher o equipamento no qual o material audiovisual será reproduzido. Mas, o que fazer quando o arquivo de vídeo que eu possuo não toca no dispositivo que eu tenho à disposição? Vamos colocar uma situação que é bem comum: O professor de História de uma escola possui um vídeo que baixou da Internet. Esse arquivo está em formato FLV. A sala de multimídia desse estabelecimento possui uma TV digital que possui entrada USB e reproduz alguns formatos de vídeo. Mas apenas MP4 e AVI. E agora? O que fazer, já que o arquivo de vídeo não é compatível com a TV? Para isso há uma variedade de conversores, aplicativos que permitem a conversão de arquivos multimídia para outros formatos. Um deles é o Format Factory (faça o download aqui), que converte, com poucos passos, arquivos para a maioria dos formatos digitais usados atualmente. Além disso, é possível configurar várias especificações, o que poderá afetar na qualidade e no tamanho do arquivo. Dessa forma, respondendo à questão acima, basta converter o vídeo no formato FLV para o formato MP4 ou AVI, colocar o pendrive na porta USB da TV digital da escola e reproduzi-lo.Para aprender a converter um arquivo de vídeo de um formato para outro usando o Format Factory, na Internet você poderá encontrar bons tutorais, como este aqui ou este. Assista e experimente fazer você mesmo!
Mas atenção: é recomendável sempre fazer um teste antes da realização da aula em que se pretende exibir um vídeo. Faça uma checagem dos equipamentos e veja se tudo está funcionando perfeitamente para evitar constrangimentos.
Há variadas formas de o professor aproveitar a mídia vídeo como recurso didático, tanto on-line quanto off-line. Para acessar vídeos on-line, é necessário que o usuário esteja conectado à Internet para assistir aos vídeos. Já, para o caso de não ser possível conexão, é preciso que se faça antecipadamente o download do vídeo para que possa ser exibido off-line. Daremos algumas opções para isso adiante. Pesquisar um vídeo com determinado conteúdo na Internet é uma tarefa muito fácil devido a atual quantidade de material audiovisual disponível na grande rede. Basta que o usuário acesse o website ou até mesmo um mecanismo de busca, ativando a opção de vídeo. No Google, assim como em outros buscadores como Yahoo! e Bing, por exemplo, existe uma aba específica para busca de vídeos, assim como há para a de imagens. Os repositórios dedicados aos vídeos também possuem suas próprias ferramentas de buscas facilmente localizadas pelo ícone da lupa, onde há ao lado, um campo onde se digita o assunto que se procura. Como opções avançadas, é possível filtrar a busca por duração, definição de imagens entre outros critérios. Uma vez que o professor localiza o vídeo considerado interessante para ser usado como recurso didático, poderá compartilhar com seus alunos. Para isso, é claro, deve antes fazer um trabalho minucioso de curadoria, ou seja, de avaliação e seleção a fim de verificar se o material multimídia é ou não adequado para aquela faixa etária ou conteúdo curricular. Assim poderá usar os diversos mecanismos possíveis para compartilhá-lo para seus alunos, anotando o endereço eletrônico na lousa da sala de aula ou enviando o link através das redes sociais, blogs, aplicativos de mensagens instantâneas para celulares, Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), entre outros. Outra possibilidade é que o usuário envie sua própria produção para que possa ser socializada com o mundo inteiro conectado. O professor, por exemplo, poderá produzir vídeo-aulas, registradas por meio de câmeras digitais ou smartphones, depois editadas com a ajuda de aplicativos específicos (alguns disponíveis on-line, como o editor do Youtube), para que sejam disponibilizadas para seus alunos. Seria uma forma de ajudar, por exemplo, o estudante que perdeu ou não entendeu muito bem um determinado assunto tratado na sala de aula presencial, reforçando o seu aprendizado. A ONG Kan Akademy faz um trabalho interessante nesse sentido. Mais informações a respeito dessa organização, clique aqui. O próprio Youtube também possui vários canais dedicados à educação, com muitos vídeos educativos que servem como suporte a aprendizagem de diversos conteúdos dos mais diferentes componentes curriculares. Sugestões de uso do Youtube Para conhecer algumas sugestões sobre como o professor pode usar esse recurso diretamente a partir da Internet, acesse o link a seguir: 8 razões para utilizar o Youtube em sala de aula. O texto se refere ao Youtube, mas pode se aplicar a qualquer outro repositório de vídeos on-line.Sobre esse assunto, José Manuel Moran nos oferece uma análise interessante, e que vale a pena ler para nos ajudar a utilizarmos com sabedoria a mídia vídeo no contexto da educação. Leia neste link o artigo na íntegra: O vídeo na sala de aula,Exercício de fixação:Use os flashcards abaixo para repassar as principais ideias de Moran, contidas em seu artigo e reforçar o aprendizado. Leia o termo contido no card, então faça uma reflexão sobre o significado da terminologia utilizada pelo autor, e em seguida clique para virar a carta e verificar se o texto condiz com o que você entendeu. Marque se acertou ou errou. Esse recurso é uma boa pedida para revisar e assimilar o aprendizado.
Crie um plano de aula com utilização de um ou mais vídeos curtos capturados da Internet como recurso didático (o plano deve conter objetivos, recursos, procedimentos e avaliação). Obs.: Use a ferramenta Atividade do Menu Conteúdo, no ambiente e-Proinfo, para enviar o arquivo feito em editor de texto.
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