Creado por Natanael Lima
hace casi 8 años
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O conhecimento é produzido por meio do processo de apropriação do mundo pela mente. Essa apropriação resulta em tipos de conhecimentos necessários e importantes para a compreensão do mundo, a saber: Senso comum ou conhecimento popular: efetivada a partir das experiências cotidianas, que geram um conhecimento irrefletido, imediato, ametódico e assistemático. Conhecimento mítico: elaborado a partir dos desejos e necessidades de explicações simples para problemas complexos, visando um melhor equilíbrio e encantamento do sujeito pelo mundo. Conhecimento filosófico: elaborado com um rigor lógico racional, que sistematiza através de uma metodologia crítica, os fenômenos do mundo. Conhecimento científico: produzido através de experimentações, que enquadram o real e o sistematizam a partir do uso de instrumentos de manipulações, os mais variados possíveis, e de diferentes métodos, além do uso da razão. A produção do conhecimento é um primeiro momento de apropriação do mundo, é complexo porque trata-se de construir, transformar e abstrair o mundo físico para o mundo da mente. Uma vez produzido o conhecimento, faz-se necessário a sua divulgação, para que possa ser efetivado como tal e para que possa produzir a melhoria da relação do homem com o mundo e consigo próprio. Dessa forma, a transmissão de conhecimento é um imperativo categórico, as pessoas que estão da linha de frente do conhecimento devem estar conscientes de que nem todos possuem as mesmas habilidades de produzi-lo, mas que todos merecem ter o poder do conhecimento.
As técnicas de estudo são procedimentos auxiliares do processo de aprendizagem do aluno, sua eficiência não pode ser generalizada. Cada aluno desenvolve suas atividade acadêmicas a partir da consciência metacognitiva que possui, ou seja, ele sabe quais são melhores formas de aprendizagem para ele, o menor ou o maior uso das técnicas de estudo está relacionado com a compreensão metacognitiva do aluno. O êxito ou fracasso do aluno estão vinculados a problemas de ordem pessoal como capacidade cognitiva, acesso à informação, dedicação ao estudo e conhecimento prévio.Existe uma enorme diferença entre o ambiente educacional dos colégios e o ambiente acadêmico das universidades. No colégio, existe a orientação para a formação do comportamento, no aspecto pedagógico, o colégio controla e orienta todo o processo. Mantém-se fiel ao "dever de casa", semana de provas, supervisão de procedimentos didáticos, planejamento do processo ensino-aprendizagem, pouca leitura. Já a universidade, trata o aluno como um adulto que sabe o que quer. Quanto ao aspecto acadêmico, os professores costumam não ter, como preocupação principal, o aspecto didático, necessitando o aluno buscar complementar seus estudos e ter grande interesse nas aulas. Às vezes, o aluno estranha o ambiente universitário, sente-se largado, ninguém está ligando para as ações dele, parecendo que o ambiente universitário é meio desorganizado, contudo o que acontece, é que agora ele é o principal agente de sua aprendizagem. O papel da universidade é, então, fazer a passagem do saber próprio do senso comum para o saber científico. A universidade não mais se dedica, com prioridade, aos aspectos de educação do comportamento do aluno.
A leituraNo colegial, a leitura do aluno restringe-se, basicamente, a textos literários e notas de sala de aula ou esquemas de livros. Ele tem pressa, precisa passar no vestibular e que tudo já esquematizado.Na universidade, o papel da leitura é indispensável. Os textos científicos tem de ser lidos e compreendidos. O domínio teórico é um imperativo, porque os fatos científicos não se dão à imediaticidade perceptiva; só se apresentam para os que detêm o domínio da teoria, e a teoria, por sua vez, só se aprende lendo. Não existe prática científica desvinculada da teoria.Tempo é prioridade e, na universidade, a prioridade é aprendizagem; logo terá que haver tempo para as leituras necessárias aos domínios teóricos do conteúdos. É interessante que o aluno conquiste, na sua própria casa, o espaço necessário para colocar seus livros e sua mesa de estudo. A casa de um estudante universitário deve conter sinais de sua presença, por meio de seu ambiente de estudo. Tanto o tempo, quanto o espaço de estudo só passam a ser problemas para aqueles que não tem claro o seu proposito na universidade. Sem um proposito, não haverá garra, vontade ou fibra e, consequentemente, não haverá boa formação ou, até mesmo formação.O aluno deve prover seu ambiente de estudos dos instrumentos necessários para uma boa leitura, como um bom dicionário. Deve haver objetividade na escolha dos conteúdos e deve também começar a leitura por aquele autor que coloca o assunto de forma mais fácil ou esquemática para depois fazer outras leituras complementares. É recomendável que se verifique as informações que circunscrevem o texto (autor, tema, subtemas, número de páginas, notas, termos em negrito ou sublinhados ou itálicos).Ler é um processo ativo de apropriação de ideias, de forma crítica e refletida. Um bom leitor não se porta de modo passivo ao texto, absorvendo tudo que lê, ele deve ter uma postura crítica, com uma relação dialógica ao texto. Para maior compreensão, recomenda-se mais de uma leitura. Diante de um texto inovador, deve-se ler primeiramente para uma familiarização, ler novamente para destacar as ideias principais e, por fim, ler para formular um esquema ou resumo. Para destacar as ideias principais, é recomendado sublinhar (deve-se sublinhar apenas as principais ideias e tópicos importantes) e/ou usar as margens do texto para fazer um comentário, uma crítica e/ou destacar alguma parte útil. Uma boa leitura depende do domínio de conhecimentos prévios, da visão de mundo, do conhecimento enciclopédico, do domínio da língua, e assim por diante. Após a leitura, o aluno deve ser capaz de fazer uma documentação, para que posteriormente possa consultar sem precisa voltar a ler o texto inteiro.
Na vida universitária, o aluno é o principal responsável pela sua formação, ele necessita compreender que depende dele ser um simples aprovado ou um aprovado que pode se mover com facilidade na sua área de estudo. Alguns princípios orientadores para uma melhor organização do material de estudo são: seja fiel às ideias estudadas, seja útil, seja fácil o uso do acervo, contenha muita informação em poucas palavras. A documentação tem que ser prática, eficiente e facilitadora.
O esquemaNão possui uma forma fixa. O importante é que ele organize logicamente o conteúdo com fidelidade às ideias apresentadas no texto, destacando as relações entre elas. Para elaborar o esquema deve-se: fazer leituras cuidadosas do texto, grifos nas ideias principais, ordenamento do conteúdo e a escolha da forma de apresentação do esquema (cada pessoa elabora a apresentação à sua maneira).
O resumoÉ a organização do que há de importante no texto em forma de um texto menor. O resumo é fiel às ideias contidas no texto original. Os princípios orientadores são: ser fiel ao conteúdo texto, minimizar o texto mantendo as ideias principais, manter a ordem lógica do texto e "temperá-lo" com o modo pessoal de escrever. O tamanho vai depender do texto original e do domínio que o autor do resumo tem sobre o conteúdo e sobre a prática de fazer o resumo. A habilidade de resumir está ligada à habilidade de ler e a quantidade de conhecimento que o aluno tem, sendo uma habilidade mais cognitiva do que técnica..
A resenha críticaContém os mesmos elementos do resumo, acompanhados da opinião do autor sobre as ideias apresentadas. Espera-se que o aluno, de posse de outros conhecimento teóricos (leituras complementares), possa comentar as ideias contidas no texto original Os princípios orientadores são os mesmos do esquema e do resumo, acrescentando a opinião fundamentada do autor sobre a natureza do tema abordado.
O fichamentoÉ a colocação do resumo ou esquema em forma de fichas. O advento do computador reduziu, significativamente, o uso de fichas de papel, pois a organização ou o registro dos resumos na memória eletrônica oferece mais versatilidade, praticidade e segurança, além de permitir transportar muitas informações com facilidade. É aconselhável organizar os estudos de duas maneiras: através da bibliografia e através do conteúdo.
O estudo em equipeQuando se estuda em grupo, existe a possibilidade de discutir o assunto com os demais membros do e compartilhar das ideias de todos , pois existe um espírito de cooperação. Esse tipo de estudo desenvolve a capacidade organizativa do grupo para realização de trabalhos, também ajuda no desenvolvimento da socialização dos alunos. Destaca-se o seminário, como uma técnica que exige que os alunos se organizem e planejem, desde o estudo, até a forma de elaboração.O seminárioO seminário junta as pessoas, integrando-as como membros de um grupo que debate, organiza, apresenta e estuda um determinado conteúdo de matéria ou tema. Para que ele possa ser realizado, faz-se necessário a definição de um determinado tema. Por ocasião da apresentação e divisão dos temas, o professor deve oferecer o material bibliográfico necessário para o estudo. O passo seguinte é a divisão dos grupo, para isso é recomendável utilizar o processo democrático, valorizando as relações de empatia já existentes. Divididos os grupo , devem-se reunir para planejarem os trabalhos a serem realizados, e passar uma lista de identificação a ser preenchida.O forte do seminário é sempre a discussão. É por meio dela que os alunos amadurecem a compreensão do tema, que se expõem às críticas e que criticam os seus companheiros. A forma de apresentação do tema deve ficar a critério do grupo e, após a discussão do tema, os alunos devem preparar um trabalho escrito. A experiência com seminários mostra que os alunos são muito criativos, apresentando e desenvolvendo o tema.
A referência bibliográficaÉ um conjunto de indicações precisas e minuciosas que permitem a identificação de publicações, no todo ou em parte. Infelizmente, as pessoas que não estão acostumadas ao exercício da citações bibliográficas encontram dificuldades em trabalhar com elas. São muitas as variações com que temos de lidar, sendo não aconselhado memorizá-las, já que é uma atividade que deve ser consultada, mas também é preciso exercitar para se familiarizar com as mesmas. O aspecto formal das citações bibliográficas e dos significados das abreviaturas é regido por normas técnicas internacionais, incorporadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
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