Resumo: Aula 28 – Aves

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Diversidade dos Seres Vivos Apunte sobre Resumo: Aula 28 – Aves, creado por Ivan Pessanha el 06/05/2017.
Ivan Pessanha
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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – CEDERJ - UENF SEGUNDO PERÍODO DISCIPLINA: Diversidade dos Seres Vivos Resumo: Aula 28 – Aves Origem · Assim como os dinossauros, o estudo da evolução das aves também é dificultado pelo fato de seus ossos serem leves e ocos, embora isso faça deles animais leves e adaptados ao voo. Tais características tornam os ossos inadequados para a conservação fóssil, que é uma das principais fontes de informação evolutiva. · As primeiras aves apareceram no Período Jurássico, conforme mostramos na última aula. Isso mesmo, essas mais antigas evidenciam que os ancestrais das aves tinham dentes e caudas ósseas, como os répteis. A recente descoberta de dinossauros com penas nos indica que o ancestral das aves é um desses animais, chamado terópodo, tipo Velociraptor. Diversificação · Extinções promovem radiações subsequentes porque muito abrigo e muito alimento estão disponíveis. Além disso, os predadores não sobrevivem tão bem às extinções. Assim, logo em seguida a uma extinção como a dos dinossauros, inúmeros nichos ficaram vagos, promovendo uma radiação de dois grupos: aves e mamíferos. · Entre os tetrápodos, as aves se distinguem por terem o corpo coberto por penas (características exclusivas), que revestem e isolam o corpo permitindo a regulação da temperatura. · As aves são animais endotérmicos, de tamanhos variados, que podem viver em ambientes pantanosos (onde são mais abundantes), em savanas, ambientes marinhos e até em regiões polares. Como o vôo surgiu? · Assim, como a evolução de qualquer CARACTERÍSTICA COMPLEXA, o voo das aves deve ser imaginado em passos, onde cada passo representa um avanço (adaptação) em relação ao passo anterior, e a diferença entre eles tem que ser explicada através de uma mutação gerada aleatoriamente. Dessa forma, duas teorias surgiram para explicar a evolução do voo. A primeira é chamada "Do chão para cima". Dado um ancestral bipedal de uma linhagem de organismos voadores, o voo deve ter sido originado do chão para cima. Essa teoria assume que o ancestral não vivia normalmente em cima das árvores ou que não havia árvores em seu habitat. Um ancestral bipedal teria seus braços livres para fazer o que quisesse enquanto corresse. A velocidade de corrida permitiria a ele atingir a velocidade mínima para decolagem. Uma outra teoria é chamada "Da árvore para baixo". Nessa, o ancestral da linhagem alada é um animal com hábito arbóreo. Em tal cenário, o voo teria se desenvolvido da árvore para o ar. Um organismo que tivesse a capacidade de saltar de uma árvore para outra, ou de planar, poderia ter desenvolvido essa capacidade. Como a capacidade de planar é útil em árvores porque permite ao organismo descer rapidamente sem se machucar, o ancestral planador deve ter adquirido uma mutação que transformou suas membranas em asas. Ele pode ter iniciado o processo batendo essas membranas Quais são as vantagens do voo? · Algumas hipóteses tentam explicar vantagens que contribuíram para o desenvolvimento do voo. 1) Uma delas diz que o voo ajuda o organismo a escapar de seus predadores. 2) Outra hipótese já lida com a possibilidade de o voo ter auxiliado na captura de uma presa voadora (como insetos), ou de uma presa muito rápida. 3) Uma terceira hipótese diz que o voo permite a mudança de território. Por exemplo, em caso de falta de alimento ou abrigo no local isso pode ser bem útil. 4) Uma quarta hipótese diz que o voo permitiu aos animais alados a liberação das patas traseiras para capturar presas. Você já deve ter visto um gavião pegando um ratinho com as patas de trás, em programas de natureza, na televisão. 5) A última hipótese lida com a mudança para ocupar um novo (não ocupado) nicho. Por exemplo, alguns pássaros fazem ninhos em montanhas rochosas onde nenhum predador consegue chegar para levar sua cria Estratégias reprodutivas · A biologia reprodutiva das aves possui características específicas muito interessantes e são extremamente diversificadas. Essa diversidade inclui comportamentos de corte e rituais nupciais que representam um momento decisivo na vida dos machos. O DIMORFISMO SEXUAL é muito marcante nas aves. · No momento do acasalamento, existe uma grande competição pelas fêmeas, e a atuação dos machos momentos antes da cópula é que vai definir qual parceiro será escolhido. Os machos se exibem construindo ninhos, trazendo "presentes" (gravetos, folhas e até pequenas pedras) e cantando para as fêmeas. · Assim que a ave fêmea escolhe seu macho, o casal é formado e ocorre a CÓPULA com fecundação interna. · Durante esse período, o macho e a fêmea irão dividir igualmente as tarefas que envolvem a manutenção da prole e do ninho – ou seja, ambos os sexos promovem o cuidado parental. Morfologia · Como Darwin já tinha notado nos tentilhões das Ilhas Galápagos a forma do bico geralmente indica os hábitos alimentares. Como as aves vivem em ambientes diversos, do alto de montanhas a regiões costeiras, o alimento é também muito variado. Existem aves insetívoras, nectívoras, herbívoras, carnívoras, onívoras e espécies carniceiras, como os urubus e abutres. · Outras espécies, como os pinguins, não voam. Eles adaptaram suas asas para mergulhar. Esse grupo de aves utiliza as pequenas asas como remos.

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