9 - As orações subordinadas adjetivas e os pronomes relativos.

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Capítulo XIII: As orações subordinadas adjetivas e os pronomes relativos.
Daniele Braga
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Daniele Braga
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Resumen del Recurso

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  ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS     Desempenham, invariavelmente função sintática de adjunto adnominal.   Podem ser restritivas ou explicativas. Quando desenvolvidas, são introduzidas por pronomes relativos:     CG = Classe gramaticalFS = Função sintáticaPedro chegou.CG: substantivoFS: sujeitoConheci PedroCG: substantivoFS: objeto direto      

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PRONOMES RELATIVOS (Classe gramatical - CG)     Função vicária = função representativa     Função anafórica = representa um termo anterior. Coesivo   Os pronomes relativos são termos essencialmente anafóricos cuja função é remeter a um termo anterior, evitando assim a sua repetição. Ex: Ele fez afirmações e essas afirmações não tinham sentido./ Ele fez afirmações que não tinham sentido. 1º Você retira o que se repete. 2º Coloca outra coisa que o represente 3º "que"       Dica antiga que funciona, porém tem que saber empregar de forma correta: Se conseguir trocar o que por o qual, a qual, os quais ou as quais, é sempre pronome relativo.         Dica do professor: Trocar o que pelo seu antecedenteEx: Há contradições no depoimento do deputado/ que podem condená-lo. contradições > nome depoimento > nome deputado > nome Pronome > se refere a um nome - Verificando que o cabe: o depoimento podem condena-lo ( não cabe pq esta no singular) o deputado podem condena-lo ( não cabe pq esta no singular) as contradições podem condena-lo ( esse se encaixa melhor, substitui o que, este que se refere a contradições) Dá para trocar por "as quais"Exemplos:         Odeio gatos/ que miam na minha janela. - Se são 2 verbos, são 2 orações. E se são 2 orações é um período composto, por tanto eu tenho que dividir. - Qual é o sujeito do verbo miar? Não é gatos, é o "que". - que = tem função anafórica, representa os gatos, então ele desempenha a função sintática que os "gatos" teriam se estivessem no lugar do "que". - O pronome relativo não tem a mesma função que o antecedente, o pronome relativo tem a função que o antecedente teria se estivesse em seu lugar. - CG do "que"= pronome relativo - FS do "que" = sujeito.         Chegou o ônibus/ que eu aguardava. ônibus = sujeito que = objeto direto (Eu aguardava o ônibus) o ônibus substitui "que".         Ele afirma o/ que achou certo. Ele = suj. afirma = vtd o = od (é substituído por "aquilo") que = od ( é substituído por "aquilo") achou = vtd certo= predicativo do sujeito.         O que você diz não faz sentido. que você diz = or. sub. adjetiva que foi "enfiada" no meio da oração principal. O = foi substituído por "aquilo". Sujeito. que = foi substituído por "aquilo". Objeto direto você = suj diz = vtd Aquilo não faz sentido = oração principal.    

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PRONOMES RELATIVOS (Classe gramatical - CG)     QUE - Invariáveis - pronome relativo universal - serve para tudo, exceto cujo     QUEM - invariável - só se refere a pessoa     O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS - variáveis       CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS (obs: Já caiu 2x na prova!!!!) - insubstituível - pronome relativo possessivo ( é o nome do cujo) ( sempre estabelece uma ideia de posse entre os substantivos que ele intermedeia) - não admite artigo ( ex: cuja a dedicação - não aceita o "a"; o correto seria: cuja dedicação) - anafórico ( remete o termo que vem antes) - sempre quando o "cujo" for empregado o que vier depois dele pertencerá o que vem antes dele. - sempre se refere a um elemento anterior, porém concorda com o posterior. (ATENÇÃO NISSO AQUI)1) O homem cujas palavras eram sábias. ( cai muito na banca da CESPE, dá vontade de errar) <------------------------------------------- do - da - dos - das1º Macete para saber quando entra o "cujo": - ler os 2 substantivos de traz para frente: Palavras do homem. Se refere ao termo homem e não palavras, ele concorda com palavras Ele é um termo anafórico e não catafórico (termo que vem depois). Ele remete ( se refere) ao homem, porém concorda com palavras.2º Macete - Posso seguir o macete de colocar "seu (s), sua (s)" seguido do elemento posterior.Exemplos: Aquela é a casa em cujo teto /meus avós moravam.  (__em__)  seu teto. ( esta ERRADO, ele não moram em cima do telhado) Aquela é a casa sob cujo teto/ meus avós moravam. (__sob__) seu teto. ( essa é a forma correta) Eu perdera o livro sem cujas informações/ não poderia sobreviver. (___sem___) suas informações. [Não poderia viver sem suas informações.] Há poucos homens em cuja probabilidade/ se pode confiar. (__em___) sua probabilidade. [Se pode confiar em sua probabilidade; e não na sua probabilidade]       ONDE; - só remete a lugares. - nem sempre é pronome relativo - não é insubstituível, quando pronome relativo.   Onde você mora? (Não é relativo é um advérbio interrogativo). Não sei onde você mora. (Não é relativo é um advérbio interrogativo). Conheci a cidade onde ele nasceu. (é lugar) Há situações onde tudo parece confuso. ( ERRADO, não esta remetendo a lugar; aqui não caberia onde, aonde, de onde, só ficaria pior!!!!) Nesse caso o "em que" poderia resolver a questão, porém isso não quer dizer que todo "onde" pode ser trocado por "em que". Macete para saber como usar o onde e o aonde:1) reconhecemos que o termo irá referenciar um lugar.2) Colocar "Paris" no final da frase, e vai haver possibilidade de colocar 2 preposições antes de "Paris" quando você for ler a frase:a ou em. a= aonde em = onde     Há regiões onde ainda se pode caminhar sem que se tema o avanço da violência. (em) Paris. [em que; nas quais] Há regiões aonde as aves migratórias se dirigem no inverno. (a) Paris. [ a que; às quais] OBS: Onde se emprega "onde ou aonde" pode se empregar "que" também. - Só se pode trocar o "onde" ou "aonde" pelo "que" como uma condição: Desde que antes do "que" esteja a preposição que esta antes de "Paris", ou seja, você pode trocar o"onde" por "em que" ou " a que". A preposição que rege o "que", também rege o "as quais"     Eis a cidade de onde Elvis veio. (de) Paris. de onde/ donde/ de que/ da qual > tenho 4 possibilidades. Se a ideia do vir aqui é de procedência, de onde ele veio, posso colocar de Paris.       QUANDO, - Tempo - só se refere a momentos, dias, horas       COMO - se remete a modo ou algum similar.       QUANTO - quantidades.    

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  ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA       Restritiva (adn) Explicativa (adn) * Sempre terá função sintática de adjunto adnominal. op--------------------adj ( depois da oração principal) o------------------------adj---------------------p (no meio da oração principal) * Para ser uma oração sub. adj. tem que está depois da OP ou está no meio da OP, nunca antes!!! * Nunca pode está antes da oração principal, porque começa com pronome relativo ( que tem que fazer referencia a alguma coisa antes).Ex 1:Os livros que nos são úteis são difíceis de encontrar. / Oração subordinada adjetiva restritiva *É uma oração pq tem verbo *É subordinada porque desempenha função sintática *É adjetiva pq toda essa oração foi usada para qualificar "os livros" *que = marca a oração que ele introduz *Troco o "que" pelo pronome relativo: Os livros os quais são úteis. ou Os livros nos são úteis. *Isolo a oração que o "que" introduz ( observamos neste caso que é uma oração "enfiada" no meio da outra) para certificar que houve um "enfiar" de uma oração dentro da outra, basta ignorar a oração destacada. Eu sempre vou conseguir fazer isso pq a or. sub. adj. cumpre função acessória, sempre dá para ignorar. * Todo que começa com o pronome relativo, será uma or. sub. adjetiva.Ex 2:Os gatos, que são mamíferos , bebem leite. / Oração subordinada adjetiva explicativa. * Não tem como ser or. sub. restritiva, pq todos os gatos são mamíferos. * Sempre quando houver uma or. sub. explicativa, tem que está entre vírgulas.           Sem vírgulas a função é restringir. (restringe, diferencia um ser entre os demais)       Com vírgulas a função é explicar. (processo mnemônico: a palavra explicativa, tem a letra "p" que posso associar a perninha para baixo como um vírgula). (Traz uma ideia inerente e óbvia ao antecedente).   OBS:* Qual dos 2 exemplos desempenha função de APOSTO?Nenhum!!! Esses exemplos a oração destacada exerce função sintática de ADN.O APOSTO nunca começa com pronome relativo. ( O professo nunca falou que não começa com "que"). Ex: Temos a or. sub. apositiva que começa com o "que" (conjunção integrante).Exemplos:As girafas, que tem pescoço longo, veem mais longe. / or. sub. adj. explicativa ( se é explicativa tem que esta entre vírgulas)As girafas que são agressivas devem estar isoladas. / or. sub.adj. restritiva ( substitui o "que" pelo seu referente)As girafas tem pescoço longo.As girafas são agressivas.Os flamenguistas que têm propensão ao crime devem ser presos./ or. sub. adj. restritiva ( esta falando que alguns flamenguistas tem propensão ao crime e outros não tem)Os flamenguistas, que têm propensão ao crime ,devem ser presos./ or. sub. adj. explicativa ( esta falando que TODOS flamenguistas tem propensão ao crime). * Esta vírgula é chamada de pontuação expressiva, pq interfere na interpretação da frase.OBS:O "que" pronome interrogativo introduz frases interrogativas.Ex: Que horas são? / Pronome interrogativo diretoNão sei que horas são. / ( Pronome interrogativo, porém não tem ponto de interrogação) Frase interrogativa indireta ( a gente reconhece pq começa com: Não sei; perguntei; questionei; ignoro; começa com verbo ou sinônimo de não saber ou perguntar.Eu não sei que roupa devo usar hoje a noite.Que roupa devo usa hoje a noite?    

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  O, A, OS, AS + QUE(pronome demonstrativo + pronome relativo)Substitui por "aquilo"       Eu compreendo o que você esta dizendo. - Não dá para trocar o "que" pelo antecedente, e nem por: a qual, as quais, o qual, os quais. - O "o" a gente troca por "aquilo" Eu compreendo aquilo que você esta dizendo.           Conheço a que está sorrindo. - a = não é artigo; é um pronome demostrativo. Obs: O artigo só acompanha substantivo. Ex: a caneta, o aluno. - que = pronome relativo.CUIDADO!!!!           Ele afirmou o que achou certo. - Classe gramatical: o = pronome demostrativo que = pronome relativo- Função sintática: Ele = suj afirmou = vtd o = objeto diretoATENÇÃO: se o "que" é pronome relativo a oração que ele introduz é oração adjetiva e não oração explicativa. Vai está na prova assim: a) or. subord. subst. direta ( marque aqui) :) z) or. subord. adjetiva ( esta que é a correta, vai estar por ultimo para vc errar)              

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      REGÊNCIA COM PRONOMES RELATIVOS.       Você tem tudo que eu gosto. / A frase esta errada, o correto é: Você tem tudo de que eu gosto. - Quem gosta, gosta de. - que = é um pronome relativo e quando eu tenho um pronome relativo que introduz uma oração, vou ter uma oração subordinada adjetiva ( isso é sempre!). E quando a oração subordinada tem um termo que peça preposição, a preposição tem que reger o relativo, tem que está anteposto ao relativo.Exemplos: - Você é uma amiga em que eu confio. / Quem confia, confia em. [pode ser "em quem" (por ser tratar de pessoa)] - Você fala coisas com que eu não concordo./ Quem concorda, concorda com. - Ontem eu vi a mulher por que eu era apaixonado./ Quem é apaixonado, é apaixonado por. [pode ser "por quem" ( por se tratar de pessoa)]Atenção: o "quem" só pode ser empregado por pessoas, desde que haja preposição. Se for para pessoa e não tiver preposição eu não posso empregar o "quem".MACETE:   a) Ele defende ideias ______ que/ não posso aceitar. (____) certas ideias / Não posso aceitar certas ideias.   b) Ele defende ideias ___a____ que/ jamais serei favorável. (____) certas ideias. / Jamais serei favorável a certas ideias. Para descobrir de forma inequívoca, qual preposição empregar, iremos usar uma estratégia que nunca dará errado:1) Iremos pegar os referentes: "ideias" e colocar no final da oração adjetiva.2) Acrescente ao substantivo "ideias" o pronome indefinido: certo (s), certa (s).3) Vai ler a oração a partir do "que", e vai reparar qual preposição "aparecer" antes do [certo(s), certa (s)], a preposição que aparecer vai colocar antes do "que" na frase.Exemplos:       As inúmeras razões a que se referia o frade pareciam sem sentido. / O frade se referia a certas razões. - Só a parte que esta em negrito que é a oração subordinada adjetiva. - A oração principal é: As inúmeras razões pareciam sem sentido. * Atenção: o macete é para o final das orações adjetivas e não para o final da frase.         a) Há teorias _____ que /os cientistas criticam. (____) certas teorias.     b) Há teorias___a__ que/ os cientistas fazem críticas. (_____) certas teorias. a) Não cabe nada, vai ficar: Os cientistas criticam certas teorias. O "que" agente pode substituir por "as quais" tranquilamente. b) Cabe a letra "a", e se eu for substituir o "que" por "as quais", vai virar "às quais".   de + que = de que de + as quais = das quais em + que = em que em + os quais = nos quais a + que = a que a + as quais = às quais com + que = com que com + as quais = com as quais ou coas quais ( é isso mesmo, esta certo, é coas quais, apesar de ser arcaico)

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