Pregunta 1
Pregunta
(ENEM 2007) Nos últimos 50 anos, as temperaturas de inverno na península antártica subiram quase 6 ºC. Ao contrário do esperado, o aquecimento tem aumentado a precipitação de neve. Isso ocorre porque o gelo marinho, que forma um manto impermeável sobre o oceano, está derretendo devido à elevação de temperatura, o que permite que mais umidade escape para a atmosfera. Essa umidade cai na forma de neve. Logo depois de chegar a essa região, certa espécie de pingüins precisa de solos nus para construir seus ninhos de pedregulhos. Se a neve não derrete a tempo, eles põem seus ovos sobre ela. Quando a neve finalmente derrete, os ovos se encharcam de água e goram.
A partir do texto acima, analise as seguintes afirmativas:
I O aumento da temperatura global interfere no ciclo da
água na península antártica.
II O aquecimento global pode interferir no ciclo de vida
de espécies típicas de região de clima polar.
III A existência de água em estado sólido constitui fator
crucial para a manutenção da vida em alguns biomas.
É correto o que se afirma:
Respuesta
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Apenas em I.
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Apenas em II.
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Apenas em I e II.
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Apenas em II e III.
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Em I, II e III.
Pregunta 2
Pregunta
(ENEM 2008) As florestas tropicais estão entre os maiores, mais diversos e complexos biomas do planeta. Novos estudos sugerem que elas sejam potentes reguladores do clima, ao provocarem um fluxo de umidade para o interior dos continentes, fazendo com que essas áreas de floresta não sofram variações extremas de temperatura e tenham umidade suficiente para promover a vida. Um fluxo puramente físico de umidade do oceano para o continente, em locais onde não há florestas, alcança poucas centenas de quilômetros. Verifica-se, porém, que as chuvas sobre florestas nativas não dependem da proximidade do oceano. Esta evidência aponta para a existência de uma poderosa “bomba biótica de umidade” em lugares como, por exemplo, a bacia amazônica. Devido à grande e densa área de folhas, as quais são evaporadores otimizados, essa “bomba” consegue devolver rapidamente a água para o ar, mantendo ciclos de evaporação e condensação que fazem a umidade chegar a milhares de quilômetros no interior do continente.
As florestas crescem onde chove, ou chove onde crescem as florestas? De acordo com o texto,
Respuesta
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onde chove, há floresta.
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onde a floresta cresce, chove.
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onde há oceano, há floresta.
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apesar da chuva, a floresta cresce.
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no interior do continente, só chove onde há floresta.
Pregunta 3
Pregunta
A imagem retrata a araucária, árvore que faz parte de um importante bioma brasileiro que, no entanto, já foi bastante degradado pela ocupação humana. Uma das formas de intervenção humana relacionada à degradação desse bioma foi
Respuesta
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o avanço do extrativismo de minerais metálicos voltados para a exportação na região Sudeste.
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a contínua ocupação agrícola intensiva de grãos na região Centro-Oeste do Brasil.
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o processo de desmatamento motivado pela expansão da atividade canavieira no Nordeste brasileiro.
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o avanço da indústria de papel e celulose a partir da exploração da madeira, extraída principalmente no Sul do Brasil
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o adensamento do processo de favelização sobre áreas da Serra do Mar na região Sudeste.
Pregunta 4
Pregunta
Apesar de belos e impressionantes, corais exóticos encontrados na Ilha Grande podem ser uma ameaça ao equilíbrio dos ecossistemas do litoral do Rio de Janeiro. Originários do Oceano Pacífico, esses organismos foram trazidos por plataformas de petróleo e outras embarcações, provavelmente na década de 1980, e disputam com as espécies nativas elementos primordiais para a sobrevivência, como espaço e alimento. Organismos invasores são a segunda maior causa de perda de biodiversidade, superados somente pela destruição direta de hábitats pela ação do homem. As populações de espécies invasoras crescem indefinidamente e ocupam o espaço de organismos nativos.
As populações de espécies invasoras crescem bastante por terem a vantagem de
Respuesta
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não apresentarem genes deletérios no seu pool gênico.
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não possuírem parasitas e predadores naturais presentes no ambiente exótico.
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apresentarem características genéticas para se adaptarem a qualquer clima ou condição ambiental.
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apresentarem capacidade de consumir toda a variedade de alimentos disponibilizados no ambiente exótico
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apresentarem características fisiológicas que lhes conferem maior tamanho corporal que o das espécies nativas.